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Ele contou para a vizinha que o marido a traía, adivinha com quem

07 quarta-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Crônica

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cama, Crônica, motel, roda de samba, shopping, traição, troco

A morena era bem casada com um comerciante gente fina que tinha quase o dobro de sua idade: Ela tinha 19 e ele 37, mas se davam bem. Saiam muito e frequentavam, nos fins de semana, uma roda de samba lá pelo Morro da Liberdade, zona Sul.

O nó todo aconteceu depois que eles se mudaram para um condomínio de casas localizado no Parque Dez, ali pelos lados da Colônia Japonesa. Uma noite, ela vinha dirigindo sozinha e teve problema com o carro perto do centro de treinamento da Honda.

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Saiu do carro e, logo em seguida, outro carro parou e seu ocupante a ajudou a pôr seu carro em movimento. O motorista que a ajudou disse se chamar Leite, Ricardo Leite. Na rápida conversa que se seguiu, uma coincidência: eram vizinhos, moravam na mesma quadra do condomínio.
Foi o começo de um caso entre os dois, pois Nicinha, agradecida pela ajuda – de batismo era Nicimar – dera o número do celular a Ricardo.

Foi depois desse incidente que Jefferson, marido de Nicinha, deixou de ter a companhia da mulher nas rodas de samba das sextas, que ela começou a evitar.

Dois meses depois, Jefferson tinha sérias desconfianças de que estava sendo traído, afinal, quase quarentão, ainda dava bem no couro, mas a mulher, bem mais jovem, andava evitando não só a roda de samba, mas até a cama do casal andava menos quente naquele agosto manauense.

De observação em observação, um dia Jefferson pegou o celular de Nicinha e confirmou o que já sabia, com nome e tudo mais sobre o outro. Ele foi à luta. Sabendo quem era o rival, pensou, no primeiro momento, em contar tudo para a mulher de Ricardo, afinal ela era tão enganada quanto ele, Jefferson.

Pois é, pensou, pensou e findou contando… no fim ela preferiu nem dar bronca no tal Ricardo, para ela um grande sem-vergonha e investiu no vizinho quarentão para dar o troco, afinal, chumbo trocado não dói, dizem.

Se os dois foram felizes ao um shopping center, não se sabe, mas os motéis ganharam mais dois usuários assíduos.

 

Publicação no Portal do Holanda em 29/12/2015

Letra morta

21 terça-feira jan 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Centro, cobrança abusiva, decreto municipal nº 2.552, extorsão, flanelinha, lei do estacionamento fracionado, lei municipal nº 1.752/2013, liminar, preço, shopping, wilker barreto

Eustáquio Libório*

Há leis que são criadas para melhorar a vida das pessoas nas relações de consumo e findam por trazer mais problemas e tornar essas relações mais complicadas por não ser possível, no Brasil, legislar sobre preços, os quais são estabelecidos pelo mercado onde, em princípio, impera a livre concorrência.

Exemplo de texto legal cheio de boas intenções e que findou por acarretar mais problemas na vida dos consumidores é a lei municipal nº 1.752/2013, a Lei do Estacionamento Fracionado, de autoria do vereador Wilker Barreto, sancionada em julho do ano passado e que, até o momento, é letra morta por não ser cumprida.

A lei, e o decreto municipal nº 2.552, de 1º de outubro de 2013, que a regulamentou, visavam acabar com a cobrança abusiva praticada pelos estacionamentos na cidade, uma vez que, independente do período de permanência do veículo, a taxa mínima cobrada é a mesma.

Em que pese as boas intenções do líder do prefeito na Câmara Municipal de Manaus, vereador Wilker Barreto, a lei de sua iniciativa só fez com que os usuários de estacionamentos pagassem mais pelo mesmo serviço e, assim, pode ser exemplo de legislação que inverte o objetivo para o qual foi criada.

Casos de usuários que denunciam a cobrança de preços reajustados para cima são frequentes e quase diárias na mídia local, mas há situações que passam do abusivo à extorsão, como a denúncia contra o estacionamento Central Park, localizado na rua Dr. Moreira, 249, no Centro, Zona Sul, onde a hora está sendo cobrada a R$ 13,50.

No Centro, como se vê, falta uma ação mais forte da Prefeitura de Manaus com o objetivo de coibir esse tipo de abuso e a ação dos tais flanelinhas, que agem nas ruas impunemente e, sem prestar nenhum serviço, danificam os veículos de proprietários que não lhes pagam a importância cobrada.

Não existe, por enquanto, a possibilidade de que essa situação nos estacionamentos de Manaus venha a ser resolvida pelo poder público.

Primeiro porque pelo menos três shoppings centers de Manaus, onde o serviço é explorado pela empresa Amazon Park, conseguiram liminar que os isenta de cumprir a Lei do Estacionamento Fracionado e, desde o início de dezembro, fazem a cobrança à sua maneira e em prejuízo dos usuários desses shoppings.

Em segundo lugar está a suspensão da licitação que deveria dar ordenamento e ampliar o número de vagas oferecidas no centro de Manaus com a implantação do Zona Azul, serviço que ficaria sob a coordenação da Prefeitura de Manaus.

Enquanto órgãos de defesa do consumidor pouco conseguem fazer para oferecer respostas ao contribuinte, urge que o poder público utilize os recursos à sua disposição para que a lei seja cumprida.

Uma ação combinada de órgãos como a Prefeitura de Manaus, Ministério Público, Procon, entre outros, bem que poderia ser implementada para dar garantia de que a lei seja cumprida.

Enquanto isso não acontece, resta ao cidadão, como ao enforcado, o direito de espernear, de reclamar e, quando possível, evitar os locais onde o serviço de estacionamento é mais abusivo, denunciando-o, inclusive em redes sociais.

(*) Jornalista

E-mail: liborio.eus@uol.com.br
Publicação no Jornal do Commercio em 21/01/2014

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