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Programa de manauara

04 terça-feira abr 2017

Posted by Eustáquio Libório in Crônica

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lazer, Leticia Sofia, Manaus, passeio de barco, rio Negro, Tupé, turismo

N/M Leticia Sofia

No último domingo, dia 2 de abril, a previsão da meteorologia era de tempo nublado com chuva e choveu mesmo. Mas, quem mora em Manaus, pouco está ligando para o tempo e isso já vem desde há muito, afinal, o manauara ainda não aderiu à prática da violência em massa que leva torcidas organizadas a se enfrentarem em estádios ocasionando até mortes, mesmo que um dos astros do MMA internacional, José Aldo, tenha surgido lá pelo bairro Alvorada.

Se Manaus perdeu seus igarapés, parece que a Rede Globo está dando uma mãozinha para tornar as praias nas imediações mais populares

A capital do Amazonas, que lá nos primórdios era recortada por igarapés apropriados para banho e até consumo humano, já os perdeu para os aterramentos feitos com a finalidade de dar lugar a novas vias e aqueles cursos d’água remanescentes no perímetro da cidade estão poluídos e somente em época de enchente grande aparecem moleques com vocação para herói com coragem suficiente – ou desinformados dos riscos – para se entregar a um mergulho.

No mais, a população prefere a praia perene da Ponta Negra, ou aquelas um pouco mais distantes, como Açutuba, Tupé e praia da Lua, para falar nas mais próximas e com acesso por carro ou barco.

Se Manaus perdeu seus igarapés, parece que a Rede Globo está dando uma mãozinha para tornar as praias nas imediações mais populares e empresários com visão começam a faturar em cima do lazer do amazonense oferecendo, a preços populares, viagens de barco para algumas essas praias.

O barco aqui, não se trata das já célebres lanchas “a jato”, popularizadas pela velocidade encurtando o percurso das distâncias amazônicas na navegação e unindo municípios ribeirinhos pelo Amazonas afora. No caso, trata-se de barco grande e no qual o passageiro – ou o turista, conceda-se o título a quem usa esse transporte – usufrui de conforto que lhe assegura fotografar durante toda a viagem sem ser incomodado pelo banzeiro que faz tremer as fotos.

Exemplo dessa opção de turismo com curta duração, é o barco Letícia Sofia, que sai aos domingos às 8h da manhã do porto da Manaus Moderna – proximidades da balsa Amarela – com destino à praia do Tupé, e volta no fim da tarde. Com capacidade para cerca de mil passageiros e preços de até R$ 30 por pessoa, o que não falta é gente interessada em fazer o passeio, mesmo com chuva como ocorreu no último domingo.

É possível que a nova novela da Globo – Força do Querer – até tenha dado uma força, ao se considerar a “descoberta de Manaus” que os atores globais fizeram em suas incursões por Manaus e Belém, com direito a visita de Fiuk a tribo indígena localizada próxima a Manaus. Independente da Globo, porém, o amazonense gosta mesmo é de água, pois até banho chuva é popular por aqui.

Meteorologia à parte, a empresa proprietária do barco deve estar faturando uma boa grana e com lucro apreciável, afinal, a viagem não é longa e, em tempo de crise, preços populares com algum conforto pode ser a solução para quem quer detonar o estresse sem gastar muito ou entrar no financiamento do cartão de crédito.

Festa juninas, rio cheio e Copa do Mundo

31 quinta-feira jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Crônica

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Arena da Amazônia, água, bumbás, cangaços, canoa, cirandas, festejos juninos, junho, Manaus, namorado, Ponta Negra, quadrilhas, rio Negro, santo Antonio, turismo

O fenômeno da enchente nos rios amazônicos é oportunidade para se admirar, mais ainda, as belezas naturais, e outras nem tanto, que cercam Manaus, mesmo sem as praias naturais, de rio, e principalmente do rio Negro com suas areias brancas.

Em um passeio pelo entorno da cidade, preferencialmente de barco, já dá para sentir as mudanças ocorridas nesta época do ano, apesar dos malefícios trazidos pelas águas para quem vive às margens de rios e igarapés.

Folclore-ELiborio

Os dias de junho, com todo esse sol e os atrativos da região bem mereceriam o título que Carlos Drummond de Andrade deu a uma de suas obras, o livro de crônicas “Os Dias Lindos”.

Mas junho não é só a beleza das águas transbordantes do rio Negro, é também o mês das festas populares, que, por aqui, já foram juninas e, seja por causa dos bumbás de Parintins ou por motivos diferentes, foram praticamente transferidas para o mês de julho, apesar de serem juninas tanto na coreografia quanto na gastronomia, esta, aliás, a melhor parte.

Vai longe a época em que as danças folclóricas eram coisas de amador, com apresentações de pessoas que participavam pelo simples espírito de diversão, pela brincadeira em si

Os festejos juninos, com suas quadrilhas, cirandas, cangaços, bumbás entre outras tantas e tão famosas servem para um propósito nem sempre explícito que é o de integrar e unir pessoas aficionadas a essas farras, no bom sentido, claro.

No entanto, vai longe a época em que as danças folclóricas eram coisas de amador, com apresentações de pessoas que participavam pelo simples espírito de diversão, pela brincadeira em si e, por que não, pelas moças e rapazes com os quais passavam a conviver nesse período e, com grande frequência, por período bem maior depois das festas juninas.

É nessa parte da história que entra em cena um santo português que fez nome na Itália, onde foi parar por acaso, ou melhor, levado, literalmente, pelos ventos, naquele tempo, lá pelo século XI, quando as velas e os remos eram a força motriz de navios pelos mares-oceanos do mundo.

Conhecido como protetor dos pobres e dos namorados, Santo Antonio nasceu Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo, em Lisboa, no ano de 1195 e, aos 27 anos, se tornou franciscano. Resolveu ir pregar na Espanha, mas foi nessa ocasião que os ventos, em vez de encaminhá-lo ao país vizinho na península Ibérica, findou por depositá-lo em terras italianas.

Antonio radicou-se em Pádua, na região de Vêneto, nordeste da Itália, de onde, mais tarde, tomou emprestado o nome que o tornou famoso pelo mundo cristão, principalmente na Itália, França, Portugal e Brasil.

Após ser chamado pelo papa Leão 13 de “Santo do mundo inteiro” ficou conhecido por seus devotos como Santo Antonio de Pádua, em homenagem à cidade universitária italiana.

Voltando à nossa cidade, pode-se dizer que, se as velas e rezas a Santo Antonio, o santo casamenteiro, são manifestações de fé mais reservadas, não é o que acontece, por exemplo, com a procissão fluvial de São Pedro, nas ensolaradas tardes do fim do mês de junho, quando pescadores e boa parte da população manauara vai de barcos ou acompanha a procissão da orla da cidade.

Junho, em Manaus, é tudo isso e mais a Copa do Mundo que, neste ano, tomou a Arena da Amazônia para os jogos, além de se apossar da Ponta Negra para eventos culturais.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 10/06/2014

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