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Eleição: último round fica para véspera do Dia das Bruxas

31 sábado dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Arthur Neto, eleições, Marcelo Ramos, poluição, prefeitura, segundo turno

O domingo de eleição trouxe poucas surpresas, pelo menos no que diz respeito ao resultado para o cargo de prefeito de Manaus, quando o tucano Arthur Neto se posicionou à frente de Marcelo Ramos (PR) com mais de 100 mil votos. Infelizmente, não se pode dizer o mesmo em relação à poluição da cidade, pois nas diversas zonas eleitorais espalhadas por Manaus a sujeira era a mesma. O pior, além da sujeira dos candidatos ou de seus cabos eleitorais, foi ver pessoas buscando, nesses santinhos jogados pelas ruas, opções de candidato para votar.

Fica para o dia 30 de outubro, Dia de Todos os Santos e véspera do Dia das Bruxas, o round final pela Prefeitura de Manaus. Bons presságios?

Para os não petistas, a boa notícia é o fato de que o Partido dos Trabalhadores (PT) foi implodido na Câmara Municipal de Manaus (CMM): só conseguiu eleger um vereador, velho conhecido do movimento sindical ligado à construção, o Sassá da Construção Civil, além disso, nenhum dos vereadores que têm assento na CMM (Bibiano Garcia, Waldemir José e Rosi Matos) conseguiu se reeleger, apesar do desempenho do candidato petista à Prefeitura de Manaus, deputado José Ricardo, ter sido bom, considerando a situação do partido pelo Brasil afora.

Pelo lado do gênero, a participação das mulheres na CMM também foi por água abaixo, com perdas no número de mulheres, que caiu 43%, passando de sete nesta legislatura, para quatro vereadoras a partir de 2018: Therezinha Ruiz, Professora Jaqueline, Glória Carrate e Joana D’ Arc. Apenas esta última estreia na CMM.

Do lado do PSDB, que reelegeu dois vereadores, Plínio Valério e Elias Emanuel, também houve perda de representante, pois Ednailson Rozenha não conseguiu se reeleger e dos três assentos tucanos, o partido de Arthur Neto só manteve dois. O ex-tucano Mário Frota também não se reelegeu.

Entre aqueles que embarcaram no N/M Guaramiranga, o barco que nunca chegou a seu destino, e fazem companhia a Mário Frota (PHS) estão os três petistas, Fabrício Lima (SDD), Pastora Luciana e Socorro Sampaio, ambas do PP. Assim, o quadro de vereadores da CMM foi renovado em cerca de 50%.

O maior destaque nesta eleição municipal é possível que tenha sido o desempenho do candidato João Luiz (PRB), eleito com 13.978 votos e que, sem ter completado o Ensino Fundamental, é carioca e vive em Manaus onde é pastor da Igreja Universal, à qual o resultado nas urnas, com sua eleição, deve ser creditado.

Também ligado a uma igreja evangélica, o vereador Reizo Castelo Branco (PTB) conseguiu 10.402 votos no domingo, bem abaixo de seu desempenho na eleição anterior, quando obtivera mais de 17 mil votos.

O desempenho das três candidaturas mais expressivas à Prefeitura de Manaus, excluindo Arthur e Marcelo, somam mais de 342 mil votos e é esse espólio que está em jogo, o qual, somado aos outros quatro candidatos derrotados, totaliza  cerca de 414 mil votos. O prefeito Arthur Neto e seu oponente, Marcelo Ramos, têm pouco tempo para convencer eleitores que não lhe deram voto no primeiro turno, a votar em suas propostas.

Fica para o dia 30 de outubro, Dia de Todos os Santos e véspera do Dia das Bruxas, o round final pela Prefeitura de Manaus. Bons presságios?

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 04/10/2016

Manaus, cidade da fumaça

07 quarta-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Crônica

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espaços público, fumaça, Manaus, poluição, saúde, transporte público

 

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Os 346 anos de Manaus, completados neste sábado 24 de outubro, vão ser comemorados sob, talvez, o mais forte e prolongado fumaceiro já visto na cidade, agravado, a todo momento, pela prática de queimar lixo e outros resíduos no próprio perímetro da cidade por seus moradores.

É evidente que a origem da fumaça que está sobre a cidade desde o dia 1º de outubro não se deve apenas a essa prática arcaica e prejudicial de seus habitantes, mas também a fatores climáticos cujas consequências para a região não foram, ainda, devidamente esclarecidas pelas autoridades vinculadas à área ambiental e meteorológicas. Enquanto isso, a população sofre as agruras de males ligados às vias respiratórias.

No entanto, nem só de fumaça se ressente o povo manauara, hoje um contingente que supera os dois milhões de habitantes, mas também de um transporte público deficitário e sem qualidade, da falta de educação da maioria dos motoristas que dirigem pelas ruas da cidade, da ausência de equipamentos urbanos de lazer, além da expectativa de uma seca recorde do rio Negro.

Se não faltam problemas a serem enfrentados pelos gestores da cidade e pelos seus moradores, há que se falar também de iniciativas já implementadas e necessárias, como a linha azul, que privilegia o transporte coletivo público, dando maior velocidade aos ônibus que por aí transitam, mas que necessita ser ajustada, seja adaptando toda a frota, ou sua maior parte, para utilizar esses corredores, hoje restritos a pequena parte dos ônibus.

Há que se falar, também, de espaços públicos como parques e jardins, alguns recentemente implantados, outros já existentes desde há muito e agora sendo recuperados para uso do manauara e, assim, oferecendo maior qualidade de vida à população.

Por fim, como não se pode falar apenas dos problemas e das necessidades da Manaus de hoje, é fazer votos de que os administradores de Manaus, de hoje e daqueles que ainda o serão, tenham uma visão de futuro ao tomar decisões sobre o que é feito, construído, e às vezes, destruído na cidade, sem perder de vista a necessidade do povo que aqui mora. É dfícil? Sim, mas não impossível.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 24/10/2015

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