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Baixa no coronavírus e aquecimento na economia

20 quarta-feira maio 2020

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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bicicletas, coronavírus Manaus, covid-19, mortes, pandemia, PIM, sepultamentos em Manaus, zona franca

O Jornal do Commercio (JC) tem uma seção que deve ter ganhado maior índice de leitura a partir da chegada da pandemia de coronavírus (covid-19) no Amazonas. Apresentada diariamente, a coluna é o obituário de Manaus. Ali são informados a idade e, antes da pandemia começar, a causa da morte, filiação e idade do falecido. Com a pandemia, houve uma mudança e as informações, agora, se limitam ao nome, idade e o local – hospital, domicílio – do defunto.

O JC normalmente publicava as informações com um ou dois dias de defasagem, a chegada da pandemia, no entanto, mudou isso. Assim, hoje, dia 19, a defasagem entre as datas de sepultamento e a publicação dos nomes no obituário do JC é de exatas duas semanas. Como se vê, os mortos realmente podem esperar.

As más notícias, porém, não ficam somente no obituário. Se na semana passada a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) já informara a queda de 98% na produção de motos no mês de abril, nesta semana foi a vez de se registrar a queda na produção de bicicletas. O segmento das bikes caiu, também no mês de abril, 86,7%. O fato confirma a baixa na produção do setor de duas rodas.

Este panorama, no entanto, já deve começar a se modificar a partir deste mês de maio, uma vez que a maioria das empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) já retomou suas operações normais.

Mas, voltando ao tema da pandemia, há boas notícias no ar. Desde o último fim de semana há registro de queda no número de mortes por covid-19 em Manaus, com isso, as unidades de tratamento intensivo (UTIs) dos hospitais estão atendendo com uma margem maior de leitos liberados. No momento de maior incidência de covid-19 na capital, o percentual de UTIs ocupadas atingiu, de acordo com a Susam, 96%. Esta ocupação agora caiu para 82%.

Outro indicador de que a pandemia chegou ao pico e está em queda é a baixa no número de sepultamentos, que atingiu cerca de 170 por dia, e retornou a um número bem menor nesta semana, com cerca de 70 sepultamentos. Embora seja um número que não deve ser comemorado por representar mais que a média diária de sepultamentos no período anterior à chegada do coronavírus na cidade.

Se a covid-19 reduziu o ritmo, na economia e, principalmente, nos investimentos, quem pode estar comemorando, para variar, são os bancos, uma vez que, de acordo com analistas, houve uma migração muito grande de ativos que saíram da Bolsa de Valores, onde o risco é maior, e migraram para os bancos. Essa corrida da Bolsa para os bancos está demonstrada pelos balanços dos quatro principais bancos brasileiros: Itaú Unibanco, Santander, Bradesco, e ainda o Banco do Brasil. Esses quatro bancos, juntos, fecharam o primeiro trimestre acumulando depósitos à vista e a prazo no valor de R$ 1,84 trilhão. Esse número significa crescimento de 10,9% em apenas 3 meses.

O grande problema, agora, parece ser conciliar a necessidade de as empresas retornarem o mais rápido possível às suas atividades econômicas com a não menos importante missão de resguardar as pessoas de um segundo pico da pandemia ainda mais agressivo, com a liberação sem critério e sem as medidas preventivas necessárias com o objetivo de garantir o retorno ao trabalho de forma segura.

Pandemia amplia portas da corrupção

15 sexta-feira maio 2020

Posted by Eustáquio Libório in Artigo, Sem categoria

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Amazonas, coronavírus Manaus, corrupção, governantes, maus gestores, pandemia, zona franca

coronavírusQuando o impensável acontece, coisas que antes nos pareciam improváveis de ser realidade se mostram até mais possíveis que o impensável da pandemia de covid-19 que assola o mundo, chegou ao Brasil, ao Amazonas para mudar costumes, relacionamentos e até a maneira como as pessoas se cumprimentam ao se encontrar.
Lembro que, na madrugada do dia primeiro de janeiro de 2020, o primeiro programa de TV que assisti era a entrevista de uma pessoa que dizia terraplanista, por defender a ideia obsoleta que a erra não é esférica, e sim plana. Se naquela madrugada alguém me dissesse que dois ou três meses depois, em todo o Brasil, as pessoas iriam andar de máscara nas ruas e as baladas praticamente acabariam n as cidades brasileiras, eu diria que a pessoa era louca.
Quando o impensável acontece, situações extremas às quais não se atribuiria a uma determinada pessoa, como é o caso, por exemplo, do Auxílio de Emergência implementado às pressas  pelo governo Jair Bolsonaro, que se diz liberal e é avesso à assistência aos menos favorecidos por parte do governo: milhões de brasileiros estão recebendo, ou ainda tentando receber, parcelas do Auxílio Emergencial de R$ 600.
Com o setor de serviços paralisado desde a segunda semana de março, a indústria tendo seguido a mesma rota ao parar boa parte de suas atividades pelo Brasil afora, não é de se estranhar que economistas façam prognósticos pessimistas, para dizer o mínimo.
Tanto é assim que a pesquisa semanal Focus, do Banco Central, indicou que o produto interno brasileiro (PIB), cujo desempenho positivo previsto era por volta dos 2%, para o exercício de 2020, vem caindo já há umas três semanas, e nesta segunda-feira a expectativa era de 4,11% negativo.
Com esse número negativo, já dá para se ter uma ideia do que também vai acontecer aqui na Zona Franca de Manaus. A cidade está em estágio de espera para adotar o lockdown, o que é medida a ser decretada pelo governo do Estado, e é ainda mais estranho que ainda não tenha acontecido em face da expansão da covid-19 na cidade, agravada pela falta de comprometimento de boa parte da população em fazer o isolamento social.
Vai já para dois meses que se iniciou a adoção das medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias de Manaus e do Amazonas, obedecendo diretivas da Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir ao mínimo o contágio pelo coronavírus (covid-19), mas até o momento não se conseguiu frear a subida do número de casos e as mortes dela decorrentes na cidade e por quase todo o interior do Amazonas só aumentam.
Se a covid-19 é uma doença que atinge as pessoas, outra doença, desta vez social, continua a grassar na administração pública brasileira: a corrupção. Com a decretação de estado de calamidade, estado de emergência nas cidades e estados brasileiros, abriu-se a porta para maus governantes, maus gestores aproveitassem a oportunidade para praticar atos ilícitos e se apropriar do dinheiro público.
A corrupção, como alguém já disse antes, é mortal. No caso da atual pandemia, ela é mais do que criminosa, a corrupção neste caso é uma assassina por levar à morte milhares de pessoas que não conseguem ter a assistência médica do Estado deveria prover.

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