• Inflação cai e combustível aumenta tributação
  • Sobre o autor

Textos & Economia

~ Artigos e crônicas

Textos & Economia

Arquivos da Tag: mídia

Redes sociais perdem credibilidade

05 segunda-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

≈ Deixe um comentário

Tags

confiança, digital, impresso, informação, mídia, opinião, rede social

Em meados de 2014, o Instituto Máquina da Pesquisa realizou a 4ª edição do estudo “Impacto das Mídias”, divulgado após as manifestações populares que aconteceram naquele ano, organizadas por meio das redes sociais. O estudo é voltado para aferir que tipos de mídia e veículos de informações são acessados com mais frequência por executivos de grandes empresas com o objetivo de obter informações que melhor os situem para a tomada de decisão.

jornais300

Conforme a metodologia utilizada na pesquisa, foram ouvidos 226 executivos de 137 empresas do país, as quais são responsáveis por R$ 433 bilhões em faturamento. Do universo de pessoas ouvidas, 96% acessam as redes sociais. A rede social mais acessada é o Facebook que detém 87% dos acessos feitos pelos executivos ouvidos.

A maioria dos entrevistados pelo Instituto Máquina da Pesquisa, 51%, veem a notícia como o gênero informativo mais confiável e 61% consideram que o nível da imprensa melhorou ou se manteve inalterado desde 2011, ano da pesquisa anterior e período a partir do qual as redes sociais se consolidaram no Brasil.

Conforme o estudo, apesar de se informarem pela internet, acompanhando as notícias veiculadas pela web, 49% asseguram que não abrem mão de ler jornais e revistas no formato tradicional, isto é, impressos.

A sondagem dos executivos, no entanto, também quis saber as expectativas, em 2014, sobre o ano de 2015 e os entrevistados, infelizmente, não se enganaram. Pelo menos 57% acreditavam, à época, que a economia iria piorar depois dos jogos da Copa do Mundo e das eleições. Não deu outra.

Quando indagados acerca do maior problema que o país enfrenta e que impede ou reduz o ímpeto de crescimento, a atávica corrupção brasileira foi citada por nada menos que 70% dos entrevistados e o Mensalão, assim como as 15 fases, até agora, da operação Lava-Jato estão aí para corroborar essa percepção.

Para aqueles que consideram as redes sociais meios superpoderosos para disseminar informações, no entanto, os resultados garimpados pelo estudo “Impacto das Mídias” põe um chega pra lá nesse tipo de expectativa, pelo menos entre executivos de grandes empresas a partir do nível de gerência/supervisão.

Se, por um lado, entre os tomadores de decisão, o uso de redes sociais está disseminado com a utilização diária por 61%, enquanto apenas 4% afirmaram não utilizá-las nunca, de outro, não dá para deixar de lado a constatação de que veículos impressos perdem terreno a cada estudo divulgado. Neste caso, o uso diário de jornais impressos para consumir informação é feito por 42%, enquanto 5% afirmaram nunca utilizá-los. Porém, a versão digital dos jornais é vista, diariamente, por 46% dos entrevistados.

Onde veículos impressos como jornais e revistas estão bem é na credibilidade. Se na 3ª edição da pesquisa, em 2011, 18,6% dos executivos viam as redes sociais com credibilidade, esse número caiu quase dois terços e agora apenas 7% ainda mantêm esse ponto de vista, enquanto os jornais impressos, na contramão na baixa da tiragem, passaram de 75,9%, que indicavam esse meio como confiável em 2011, para 81% na última pesquisa.

Como se vê, embora os impressos enfrentem dificuldades, não vai ser, por enquanto, as redes sociais que vão extingui-los. Mesmo assim, é oportuno lembrar do tema do 20º Festival Mundial de Publicidade de Gramado, sobre os impressos: “Ou você muda. Ou mudam você”, e também da advertência do presidente do evento, Roberto Duailibi, para quem o crescimento dos meios digitais é incontrolável, assim como a queda dos meios impressos.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 28/07/2015

Smartphones e redes sociais, a democratização do poder

27 domingo jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

≈ Deixe um comentário

Tags

celular, comunicação, democratização, facebook, fonte de informação, jornal, mídia, poder político, redação, rede social, smartphone, TV, twitter, youtube

Os telefones inteligentes, ou como prefere chamá-los a maioria dos usuários, os smartphones, estão realmente ganhando poder, ou melhor, dando poder a quem os utiliza, um contingente cada vez maior de pessoas, independente de sexo e classe social ou econômica.

Blogs Comerciais Redes Sociais

O poder dos smartphones, no entanto, deriva do esforço, às vezes solitário e sem qualquer remuneração, dos desenvolvedores de apps, as aplicações que fazem desses ‘telefones’ um instrumento de informação e desafio à ordem social vigente.

No Brasil, junho de 2013 é o marco, pelo menos regional no âmbito da América Latina, de como as mídias sociais, com o reforço dos telefones inteligentes, podem ser um instrumento de democratização do poder político, ou melhor, do poder do povo em relação àqueles que estão no poder e, nem por isso, conseguiram antecipar, prever que havia uma onda de resistência sendo gestada para mostrar o grau de insatisfação da população com os destinos do país.

No entanto, as redes sociais e os smartphones se associam aqui em Manaus e conseguem, dentro de um contexto militar, organizar uma greve de praças da Polícia Militar que, por falta de inteligência, tanto no sentido organizacional quanto lato sensu, deixaram de considerar a realidade e a rotularam de virtual, de movimento inexistente, e para usar uma expressão lá da terra do quase ex-senador Alfredo Nascimento, sem futuro. Deu no que deu: o governador teve que resolver uma parada que em princípio, não poderia existir na caserna.

Quer saber mais? A campanha eleitoral que se aproxima vai ser vencida na internet, nos celulares.

Mudaram os tempos, chegaram as novas tecnologias que colocam, literalmente, na mão de seus usuários o poder de questionar, de se organizar e, principalmente, fazer valer seus direitos. Aliás, o Brasil vive um momento no qual já não se fala mais nos deveres. Todo mundo só reconhece seus direitos, quantos aos deveres, ora, ora…

Voltando aos smartphones: não dá para viver sem eles. Ao mesmo tempo em que o usuário pode verificar como vai ser o clima, checar o trânsito no itinerário que vai fazer, ou, em um supermercado, prescindir das máquinas leitoras de códigos de barras, pode também fazer muito mais. É só querer e ter a app apropriada, geralmente obtida de graça.

Por exemplo, não são poucas as pessoas que usam o telefone para fotografar, filmar e denunciar infrações, crimes e omissões que as prejudicam. Pior: com as redes sociais aliadas aos smartphones, a notícia, o fato, a denúncia perdeu o dono. As empresas de comunicação já deixaram de ser o veículo único e exclusivo de disseminar a informação.

Os veículos que, digamos, se modernizaram, vão pela via que, até pouco tempo atrás era a contramão. Isto é, em vez de simplesmente buscarem dar informação a seus leitores, telespectadores, transformam esses agentes em fornecedores de informações, de reivindicações, de demandas sociais que devem ser atendidas pelo poder público ou, na grande maioria dos casos, por empresas, notadamente aquelas que prestam serviços públicos.

Não é à toa que, hoje, as empresas com os maiores índices de rejeição são, justamente – em todos os sentidos – as operadoras de telecomunicações, energia, água e esgoto. Isto é, concessionárias de serviços púbicos.

Quer saber mais? A campanha eleitoral que se aproxima vai ser vencida na internet, nos celulares. As propostas devem ser apresentadas ao eleitor e ele não vai esperar para ver isso em programa de TV, todo lindo, produzido, e, para não ofender, bem longe da realidade da vida das pessoas.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 06/05/2014

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • março 2016
  • maio 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Artigo
  • Crônica
  • Notícia
  • Sem categoria
  • Textos & Economia

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Blog no WordPress.com.

Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies
  • Seguir Seguindo
    • Textos & Economia
    • Junte-se a 688 outros seguidores
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • Textos & Economia
    • Personalizar
    • Seguir Seguindo
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra
 

Carregando comentários...