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Meio ambiente e coronavírus na Zona Franca de Manaus

04 terça-feira fev 2020

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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coronavírus, investimentos, meio ambiente, Paulo Guedes, Ricardo Salles, suframa, zona franca

A Amazônia continua na mídia, pelo menos é o que se pode ver na imprensa, na grande imprensa nacional e internacional, acerca de declarações do presidente da República, mesmo após ele ter anunciado a criação de um Conselho da Amazônia com a missão de resguardar a floresta.

Além do tal conselho, o presidente também quer criar a guarda florestal para garantir que a floresta amazônica esteja sob constante monitoramento para evitar, ou pelo menos reduzir, o nível de desmatamento na região.

São  tentativas válidas para preservar a floresta e dar alguma satisfação à opinião  pública, principalmente a estrangeira que, de olhos na Amazônia, já cortou repasse de recursos para a região, caso do Fundo Amazônia,  e agora avança para cortar investimentos não apenas na Zona Franca de Manaus (ZFM), mas também em outras regiões do Brasil.

A possibilidade de cortes em investimentos no País foi levantada pelo diretor-geral para as Américas do fundo Eurasia, Christopher Garman, em entrevista ao Estadão. Garman, porém, diz que os investimentos já aplicados no País não devem ser afetados, mas chama atenção para hesitação do investidor externo evitar novas alocação no Brasil, com ênfase para aqueles com perfil ambientalista ou, não o sendo, voltados para sustentabilidade.

Se a Amazônia, e o Amazonas em particular, obtêm grande visibilidade quando por aqui ocorre qualquer acidente ou incidente ambiental, não são as falas presidenciais defendendo a exploração mineral, madeireira, entre outras que vão arrefecer os ânimos de ambientalistas, e nem só destes, até porque a defesa do meio ambiente, como se sabe, está permeada por outros interesses nem tão visíveis, como comerciais, reservas de mercado e concorrência.

Enquanto isso, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, depois de fazer declarações contra a Zona Franca de Manaus, veio conhecer o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e ali afagou o ego de políticos e autoridades ao dizer que a ideia é complementar as iniciativas já existentes, mas dar maior atenção à vocação do Amazonas na área da bioeconomia.

Até aí, tudo bem, mas dizer que o CBA renasce com Paulo Guedes vai grande distância, mesmo porque o CBA vai ter de seguir diretivas do ministro da Economia, pois está ligado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), e é sabida a ojeriza do ministro pelos subsídios à ZFM.

De outro lado, enquanto o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, troca farpas afiadíssimas com o deputado federal Marcelo Ramos, imbróglio no qual todos saem perdendo, merece monitoramento mais apurado o posicionamento do presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco.

Conforme Périco, a ZFM pode ser “atacada” pelo coronavírus que acomete o povo chinês. Menos letal, mas perigoso, o coronavírus é uma possibilidade contra o Polo Industrial de Manaus (PIM) ao se constatar que a maior parte dos insumos usados no PIM têm como fornecedor a China.

Até onde dá para enxergar, as consequências da doença na China contra as indústrias incentivadas de Manaus não são algo que deva acontecer agora, são, porém, possibilidade bem real, uma vez que cidades industriais chinesas começam a ser paralisadas para conter a propagação da doença.

Boas notícias para Zona Franca de Manaus

01 terça-feira out 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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CAS, emprego, investimentos, PIM, reforma tributária, renda, Rio Preto da Eva, suframa, zona franca

A semana que passou foi farta em fatos e ainda mais rica nas constatações acerca da fragilidade da Zona Franca de Manaus (ZFM), como exemplificou o prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, ao declarar que desativar o Polo Industrial de Manaus (PIM) é criar um exército de desocupados que poderá ser recrutado pelo tráfico de drogas em Manaus.

De outro lado, a realização da reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), o que aconteceu no último dia 26 de setembro, com a aprovação de projetos industriais que preveem a criação de cerca de 900 empregos, além de investimentos previstos em 133 milhões de dólares pode ser uma boa notícia.

A reforma tributária em andamento no Congresso Nacional e que ameaça a Zona Franca de Manaus, assim como a reunião do CAS, comprova que, embora exista uma redução nos volumes alocados pelos investidores no PIM, estes ainda têm interesse em aplicar recursos na Zona Franca de Manaus (ZFM).

Se o prefeito Artur Neto colocou a importância da Zona Franca na geração de emprego, os quais, como se sabe, já atingiram mais de 120 mil postos e, hoje, está estacionada por volta dos 85 mil postos de trabalho, o governo estadual não ficou atrás ao lançar, em parceria com vários órgãos, entre os quais a Suframa, iniciativa para a criação de um polo agroindustrial no Estado do Amazonas.

O anúncio do governo estadual, que deve se concretizar no município de Rio Preto da Eva, entra na linha de um projeto estratégico do governo do Estado para viabilizar, até 2025, esta transformação de uma economia, hoje meramente de agricultura e centrada na fruticultura, como acontece no município de Rio Preto da Eva, para um outro patamar, ao instalar pelo menos 50 agroindústrias naquela área, que atinge quase 6.000 km quadrados com parte no Distrito Agropecuário da Suframa.

Ainda na lista das notícias boas, a divulgação da arrecadação federal do mês de agosto mais uma vez coloca o Amazonas na liderança entre os estados da 2ª Região Fiscal (RF) que mais recolhem tributos federais na 2ª RF, que é integrada, além do Amazonas, pelos estados do Acre Amapá, Pará, Roraima e Rondônia.

Conforme os dados da Receita Federal, no acumulado entre janeiro a agosto deste ano, o Estado do Amazonas recolheu 11,5 milhões de reais. Este valor equivale a 47,50% do total arrecadado na 2ª Região Fiscal pela União nesse período. Sem ZFM, isso vai por água abaixo.

Outra expectativa que se criou durante a semana passada vem do Legislativo e é de que o deputado estadual Josué Neto vai trazer autoridades envolvidas na reforma tributária, que tramita no Congresso Nacional, para conhecer o Amazonas e a ZFM.

Os pessimistas que me perdoem, mas ainda tem notícia boa a ser servida, como o início, no próximo dia 11 de outubro, da extração de petróleo e/ou gás nas reservas de Azulão, a ser feita pela Eneva.

No entanto, para confirmar a regra de que “boa notícia é a má notícia”, embora as quedas de energia continuem a acontecer em Manaus com frequência acima da expectativa do usuário, mesmo após a venda da Amazonas Energia, o que é lamentável, por outro lado, até aí há o que comemorar: a empresa firmou acordo e teria antecipado o pagamento de sua dívida, superior a R$ 1 bilhão. Já o usuário de seus serviços continua a ter prejuízos.

Já na área de atividades alternativas ou mesmo complementares à Zona Franca de Manaus, um passo à frente foi dado com a apresentação, pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), do Marco Estratégico para o Desenvolvimento. O documento, apresentado pelo titular da Coordenadoria do Sistema de Transporte e Logística, Infraestrutura, Energia e Telecomunicações (Cinf) da Fieam, Augusto César Barreto Rocha, dá indicações acerca da necessidade de ações direcionadas ao desenvolvimento do Estado do Amazonas em eixos estratégicos com ações voltadas para infraestrutura, produção e ciência e tecnologia.

Como se vê, nem só de más notícias vive a mídia, pois cabe ainda registrar o crescimento do produto interno bruto (PIB) do Amazonas, no segundo trimestre, em 3,90%, ao atingir o valor de R$ 25,28 bilhões em riquezas geradas no Estado.

Otimismo cauteloso

19 terça-feira mar 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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confiança, indústria, investimentos, previdência, reformas

Os bancos só podem existir enquanto tiverem a confiança de seus clientes. Na economia, pode-se afirmar que o aquecimento ou desaquecimento da atividade econômicos depende, em grau elevado, das expectativas, assim como da confiança de que determinado país tem situação jurídica, fiscal, entre outras, a proporcionar segurança ao investidor.

No Brasil, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), a confiança se mantém no patamar de 64,5 pontos, conforme divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apesar de, na passagem de janeiro para fevereiro deste ano, ter caído 0,2 pontos. Na série histórica, o nível atual se mantém acima do pico ocorrido em outubro de 2013, quando atingiu 58,1, e de fevereiro de 2018, quando chegou a 58,8 pontos.

No Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), valores acima de 50 pontos indicam confiança dos investidores. A conclusão que se pode ter a partir desses dados é de que o segmento industrial mantém a confiança no país, e nos negócios, em curva ascendente.

Na semana passada, o governo federal efetivou o leilão de concessão de uma dezena de aeroportos. A estimativa era de arrecadar cerca de 220 milhões de reais, qual não foi a surpresa das autoridades do setor aeroportuário com o valor efetivamente oferecido pelas organizações para obter a concessão, que ultrapassou em mais de dez vezes o montante estimado pelo governo e atingiu 2,37 bilhões de reais.

Em 2018, um ano no qual as expectativas iniciais mais otimistas se viram frustradas, as multinacionais enviaram às suas filiais com operações no Brasil, por meio de empréstimos, cerca de 32 bilhões de dólares, algo próximo de 123 bilhões de reais, dos quais dois terços direcionados à indústria. Os recursos, em sua maior parte, devem bancar operações já existentes e as sobras, caso existam, ainda podem obter ganhos com operações financeiras no país.

No que diz respeito a investimentos, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informa que 2019 começou bem, tanto que, em janeiro, em relação ao mês de dezembro de 2018, houve alta de 1,3%, com ênfase para importação de máquinas e equipamentos destinados ao segmento de petróleo. Segundo o Ipea, esse desempenho dá um corte nos dois meses consecutivos anteriores, nos quais o indicador acumulou perdas de 3,3%. Na comparação com igual mês de 2018, a expansão é positiva em 5,8% sobre janeiro do ano passado.

Cabe ainda o registro de que, nesta segunda-feira, 18 de fevereiro, a B3/Bovespa atingiu o nível histórico de 100 mil pontos sem que os analistas acreditem que os papéis ali negociados tenham atingido seu teto, isto é, que os preços das ações já teriam atingido o maior preço.

As informações acima não podem ter outro rótulo que não o de otimismo, cauteloso é bem verdade, mas não dá para interpretar de outra maneira, embora segmentos políticos vejam outros espectros a fazer visagem pela economia brasileira. Faz parte do jogo, desde que os jogadores sigam as regras.

Se há otimismo no país, então há mais motivos para que se façam a reformas das quais tanto o Brasil necessita, entre as quais, vale sempre enfatizar, a da Previdência, sem descartar o desmonte do cipoal legislativo sobre tributos que torna a vida empresarial mais cara, trabalhosa e, mesmo assim, a arrecadação dos tributos, ou o desempenho de quem governa, não permite que o contribuinte tenha a contrapartida pela qual é obrigado a pagar.

Aquisição de insumos aumenta e investimento cai na ZFM

04 terça-feira dez 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, insumos industrial, investimentos, Manaus, zona franca

insumos

Ao que parece, as medidas de contenção de gastos e reformatação da estrutura administrativa, anunciadas pelo presidente eleito e que devem ser aplicadas à administração pública federal, as quais incluem a fusão de ministérios e eliminação de alguns, fizeram, finalmente, a ficha cair para alguns setores da sociedade do Amazonas.
É possível que essa tardia conscientização da fragilidade do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), o qual, embora esteja assegurado pela Constituição Federal até o ano de 2073, não tem sido devidamente equipado, digamos assim, para enfrentar as turbulências advindas das novas tecnologias que estão chegando e tendem a se encorpar mais no futuro, principalmente na indústria, segmento que perde terreno pelo país afora quando aferida sua participação no produto interno bruto (PIB) do Brasil.
No entanto, a opção de fundir o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços à estrutura do novo Ministério da Economia, feita pelo equipe do governo que assume em 1º de janeiro de 2019, teve o condão de tirar da zona de conforto segmentos da sociedade amazonense que pareciam acreditar que a simples perenidade da ZFM até 2073 seria suficiente para manter a geração de riqueza e emprego por aqui.
A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que já teve grande papel como agência fomentadora do crescimento econômico tanto na Amazônia Ocidental, quanto em parte do Estado do Amapá, desde há muito perde força e poder de decisão, assim como recursos financeiros, mesmo aqueles gerados pelo Polo Industrial de Manaus (PIM), sem que a classe política procure se integrar mais com as bancadas da região Norte e até do Nordeste, com o objetivo de defender o modelo.
É possível e desejável que essa puxada de tapete caracterizada pelo fim do ministério ao qual a Suframa está hierarquicamente subordinada até que a nova estrutura ministerial seja oficializada, também faça da integração das forças políticas, principalmente dos estados sob jurisdição da Suframa, um objetivo que venha favorecer as demandas, que não são poucas, das indústrias com operações em Manaus.
De outro lado, os Indicadores de Desempenho do PIM, relativos ao mês de setembro e divulgados na semana passada, em que pese a fraca performance no que diz respeito à absorção de mão de obra pelas indústrias incentivadas, há outros indicadores que confirmam o aquecimento da indústria local.
Um dos mais fortes é aquele que mede a aquisição de insumos pelas indústrias. Neste particular, a evolução histórica dessa atividade nos mostra uma evolução positiva e, mesmo comparando o desempenho de 2018 somente até o mês de setembro, sua performance é muito significativa ao atingir 60,8% do faturamento.
Nos últimos 5 anos, 2014 fechou com 49%, 2015 com 51,8%, 2016 teve desempenho de 41% e em 2017 a aquisição de insumos chegou a 46% em relação ao faturamento do PIM. Como se vê, a evolução fica próxima dos 15 pontos percentuais acima da aquisição de insumos efetivada no exercício de 2017.
No entanto, a insegurança jurídica que ronda o Polo Industrial de Manaus, mesmo com sinais de desempenho positivo da indústria local, tem o poder de inibir novos investimentos ou afugentar alguns que se julgava consolidados, neste último caso, um bom exemplo é o anúncio de que a Pepsi Cola está deixando o Amazonas.
Outro exemplo, este mais estrutural, é sinal emitido pelo indicador de investimentos do PIM. Por ali há uma baixa, na média, de 145 milhões de dólares neste ano, comparado a 2017, quando o exercício fechou com a média de 9.140 bilhões de dólares, enquanto até setembro de 2018, a média é de 8.995 bilhões.

Baixas expectativas

13 terça-feira nov 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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câmbio, inflação, investimentos, PIB

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Na última pesquisa sobre a produção industrial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na semana passada, o destaque, corroborando a máxima de que má notícia é que é a notícia, foi a queda superior a 14% no comparativo entre o mês de setembro e o mesmo mês do ano anterior das organizações que mantêm operações no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Bem menos substancial foi a queda na produção das indústrias incentivadas no comparativo entre setembro e agosto deste ano. Por ali, a baixa foi de 5,2%. Menos mau. No entanto, é de se registrar que em 2018 o desempenho das indústrias da Zona Franca de Manaus (ZFM) acumula, conforme o IBGE, expansão de 7,8%, performance que é reforçada pelo crescimento acumulado da atividade industrial em 12 meses, no Amazonas, superior a 8%.

Se o panorama no Amazonas parece nebuloso, os números relativos à pesquisa semanal do Banco Central (BC) – Focus -, traz algum alento nos indicadores garimpados junto aos agentes econômicos, bancos e consultorias, fechada na última sexta-feira, 9, e divulgada nesta segunda-feira.

As expectativas sobre o desempenho dos investimentos diretos no país, por exemplo, indicam que, de uma semana para outra, houve crescimento, passando de 67 bilhões de dólares para 68.5 bilhões de dólares, quando o horizonte é o presente exercício. Essa expectativa é ainda mais substancial para o próximo ano. Para aquele exercício, as expectativas garimpadas pela Focus indicam que a previsão de 70 bilhões de dólares cresceu para 72.5 bilhões de dólares.

Os preços administrados, que tiveram peso considerável no custo das organizações no exercício que se encerra, principalmente quando a questão se refere a insumos como combustíveis e energia elétrica – esta última teve reajuste superior a 14% neste mês de novembro – parecem ter papel menos oneroso a partir de agora. As indicações obtidas pela Focus são de que, em 2018, esses preços devem cair. Há quatro semanas a previsão era de expansão de 7,84%, reduzida para 7,48% nesta edição da Focus.

Para 2019, as expectativas sobre os preços administrados estacionaram, há quatro semanas, na casa dos 4,8%. Pode não ser o ideal, mas é bem melhor que os números prospectados para 2018.

De outro lado, enquanto o IBGE detecta desempenho real de queda na produção industrial, as expectativas colhidas pelo BC também não são das mais alvissareiras. Para 2018, a expectativa de crescimento, que era de 2,67% há quatro semanas, agora está em 2,22%. O mesmo vale para 2019, onde caiu de 3,24% para 3,04% na última semana.

Em que pesem expectativas indicando baixa na inflação medida pelo IPCA, que há quatro semanas era de 4,43%, para 2018, tendo caído para 4,23% na última semana, a evolução do produto interno bruto (PIB), na visão dos agentes econômicos entrevistados, se mantém estabilizada em 1,36%. O mesmo se pode dizer para o exercício de 2019, no caso do PIB, há quatro semanas na faixa dos 2,5%.

Por fim é de se registrar que as idas e vindas sobre a composição de ministérios, a redução do número de pastas anunciadas pelo presidente eleito também não tem contribuído para formar um painel mais estável para a atividade econômica, mesmo quando se considera que o mandato do novo governante só se iniciará em janeiro.

Maré é baixa com horizonte nublado

06 terça-feira mar 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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investimentos, política, retomada, zona franca

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O aniversário de 51 anos da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) teve como uma das principais comemorações a divulgação dos Indicadores de Desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM), com dados informando acerca da real recuperação das indústrias que mantêm operações na cidade. Por ali, não foi só o crescimento do faturamento de 9,41%, medido em moeda nacional, e de 16,62% quando aferido em dólar, que atingiu US$ 25.58 bilhões no exercício de 2017, a boa notícia também chegou de outras maneiras.

 Em 2017, a média dos investimentos no PIM atingiu o patamar de US$ 9.02 bilhões, apontando crescimento superior a 7%, em face da média do ano anterior

Exemplo disto é a expansão, no ano passado, na média dos investimentos produtivos efetivados pela indústria manauense. Em 2017, esta média atingiu o patamar de US$ 9.02 bilhões, apontando crescimento superior a 7%, em face da média de 2016, de 8.42 bilhões. Um outro indicador também positivo se refere às receitas totais do PIM. Esse indicador, na passagem de 2014 para 2015, acusara perdas de 37%

A recuperação das receitas do PIM iniciou em 2016. Naquele exercício o crescimento registrado foi de 2,84%, mesmo acumulando baixas n o faturamento de quase 9%, medido em dólares. Em 2016, as receitas foram de 26.57 bilhões de dólares, passando no exercício de 2017, para 31.46 bilhões de dólares, acumulando expansão superior a 18% no período.

Mas se até agora a indústria local, assim como em nível nacional, ainda não se preparou para obter mais ganhos de produtividade e qualidade em nível mundial, a disposição do governo federal – pelo menos explicitada – de oferecer suporte para iniciativas neste sentido também já iniciaram com a promessa de liberação de R$ 1,1 bilhão para o Amazonas.

O montante faz parte do total de R$ 8,3 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, administrado pelo Banco da Amazônia. O valor destinado às empresas com operações no Amazonas pode ser utilizado para financiar tecnologia de hardware e software, o que coloca o PIM na rota da Indústria 4.0. A aquisição de equipamentos, treinamento, capital de giro também podem ser feitos com recursos do FNO.

Fevereiro, porém, não foi bom apenas para a Zona Franca de Manaus (ZFM). A pesquisa Sondagem da Indústria de Transformação, estudo da Fundação Getulio Vargas, aferiu que o nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 0,9 ponto percentual entre janeiro e fevereiro, passando de 74,7% para 75,6%. Ao lado disto,  a Confederação Nacional da Indústria (CNI) aferiu melhorias na produtividade industrial em 2017, com crescimento de 4,5% no ano passado.

Com o país perdendo espaço junto às agências de classificação de risco, até um relatório de entidade estrangeira pode trazer algum incentivo para que o país continue a perseguir as reformas tão necessárias. Este é o caso do relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da qual o Brasil quer fazer parte. No documento, cuja finalidade maior é oferecer sugestões que capacitem o país a atingir parâmetros de primeiro mundo, aquela entidade prevê crescimento do produto interno bruto (PIB) 2,2%, neste exercício, e de 2,4% no próximo ano.

O país, no entanto, apesar das notícias positivas e de outras como o ganho acumulado na Bolsa de Valores em 2018 ultrapassar 11%, de um desempenho positivo de 0,52% em fevereiro mesmo quando as bolsas norte-americanas tiveram perdas de até 4%, não é suficientes para desanuviar o horizonte próximo, afinal, 2018 é ano de eleições, inclusive presidencial, e as boas notícias aí não vingam, como bem demonstra a desistência do governo de implantar a reforma da Previdência por absoluta falta de votos no Congresso Nacional. Será que esse país tem jeito com os políticos apenas preocupados com o próprio umbigo…

CAS avalia projetos que oferecem mais de 800 empregos

28 quarta-feira fev 2018

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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Amazonas, CAS, emprego, investimentos, Manaus, zona franca

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A 282ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa(CAS), comemorativa do 51º aniversário da autarquia e da Zona Franca de Manaus (ZFM), será realizada nesta quinta-feira (dia 1º), às 10h, no auditório Floriano Pacheco, na sede da Suframa, em Manaus. Na pauta, está a deliberação de 36 projetos industriais e de serviços, sendo quatro de implantação e 32 de ampliação, atualização e diversificação, que somam US$ 141.18 milhões em investimentos totais e US$ 38.21 milhões em investimentos fixos. A estimativa é de geração de 835 empregos diretos ao longo de três anos de implementação.

A primeira reunião do ano será presidida pelo ministro interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge de Lima, e contará com a presença do superintendente da Suframa, Appio Tolentino, da vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo, de conselheiros representantes dos diversos ministérios integrantes do CAS e de demais representantes de entidades de classe e órgãos governamentais da região, entre outros.

Dentre os destaques da pauta, na implantação, está o projeto da Três Corações Alimentos para a fabricação de café torrado e moído, com recursos superiores a US$ 19 milhões e previsão de geração de 44 empregos diretos.

Já a Panasonic do Brasil e a Sony Brasil apresentam projetos de diversificação para a fabricação de televisor em cores com tela de luminescência orgânica (Oled). Somados, os dois projetos preveem a contratação de 51 trabalhadores e investimento de US$ 2.18 milhões.

O projeto com maior previsão de postos de trabalho é o de diversificação da Metalúrgica Sato da Amazônia. A empresa planeja utilizar mão de obra de 342 operários e investir US$ 1.90 milhão para fabricar cavidade para forno de micro-ondas.

Ainda na diversificação, os conselheiros também analisarão propostas como a da Callidus Indústria, Comércio e Serviços de Placas e Componentes, que apresenta dois projetos de diversificação, uma para a produção de impressora térmica e outro para a fabricação de terminal de ponto de venda. Juntos, os dois projetos criarão 235 vagas adicionais e investimentos de US$ 32.72 milhões. Já a Jabil Indústria do Brasil pretende gerar 57 vagas para fabricar unidade condensadora para condicionador de ar Split, com investimento total de US$ 18.41 milhões.

Na ampliação e atualização, a Ventisol da Amazônia Indústria de Aparelhos Elétricos apresenta projeto com o intuito de produzir condicionador de ar de janela ou de parede com mais de um corpo, que deverá gerar 188 postos de trabalho e investimentos totais de US$ 7.22 milhões.

Insegurança e falta de investimentos

02 quarta-feira ago 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Brasil, economia, inflação, investimentos, tributos

investimentos

O aumento da tributação nos combustíveis e na gasolina, particularmente, parece já ter repercutido nas expectativas do mercado, em que pese o vaivém de medidas judiciais buscando anular o decreto presidencial que aumentou em cerca de R$ 0,40 o preço deste combustível. É a decisão política no campo econômico para atingir um resultado fiscal, pelo governo federal, que, a cada momento, se torna menos factível, como é o caso de manter na faixa dos R$ 139 bilhões o déficit fiscal do governo.

 Se causa e efeito podem às vezes ser detectáveis de imediato, há situações onde os reflexos da política na economia não ficam tão claros,

O reflexo do aumento dos preços nos combustíveis, em conjunto com outros fatores, contaminou as expectativas de inflação dos agentes econômicos consultados pelo Banco Central, semanalmente, por intermédio da pesquisa Focus encerrada na última sexta-feira, 28, e publicada nesta segunda-feira, 31.

A mudança de expectativas prevendo inflação maior nos próximos 12 meses foram captadas em quatro indicadores. O IPCA, passou de 4,40% na semana passada para 4,52%, enquanto o IGP-DI saiu de 4,32% para 4,43%. No mesmo período, o IGP-M subiu de 4,41% para 4,46%. Expectativa pessimista para a inflação dos próximos 12 meses também foi registrada pelo IPC-Fipe, subindo de 4,51% para 4,58%.

No entanto, se causa e efeito podem às vezes ser detectáveis de imediato, há situações onde os reflexos da política na economia não ficam tão claros, como bem exemplifica o imbróglio envolvendo denúncias contra o presidente Michel Miguel Temer e que, na pior hipótese, poderá afastá-lo da cadeira presidencial por um impeachment.

Se a possibilidade do afastamento do presidente Michel Temer parece remota para seus correligionários que não medem esforços para garantir uma votação favorável a ele na Câmara dos Deputados já na próxima quarta-feira, dia 2, na economia parece haver uma expectativa mais positiva, como detectaram técnicos da Fundação Getulio Vargas (FGV), e registrada em estudo publicado na última sexta-feira, dia 28.

Pelo boletim Macro, do Ibre/FGV, fica-se sabendo que nos 12 meses completados no último mês de maio o déficit primário já atingira 2,50% do produto interno bruto (PIB), assim, esse indicador permanece praticamente inalterado em relação ao mesmo mês de 2016.

Mas como o governo, mesmo tomando medidas para manter o déficit fiscal no nível proposto, não para de ampliar a dívida pública e de conceder benefícios a folhas de pagamento de classes com alto poder de barganha no funcionalismo federal, essa dívida pública passou de 67,7% do PIB, em maio de 2016, para 72,5% no mesmo mês deste ano.

De outro lado, o estudo do Ibre registra que risco país, títulos públicos, dólar e bolsa se mantêm em recuperação e entendem que esse panorama só se torna possível pela presença de algumas condicionantes como a boa situação das contas externas, a disposição do Banco Central para vender dólar no mercado futuro, a alta liquidez internacional, assim como sinais de aquecimento no crescimento global.

Mesmo assim a economia se mantém em ritmo de espera e os investimentos para a retomada tardam a aparecer, quem pela expectativa de que a situação do presidente Temer possa ser encarada como insegurança jurídica.

Publicação no Jornal do Commercio em 01/08/2017

Baixa no desemprego e indícios de retomada

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, BMF Bovespa, confiança, crise, economia, emprego, investimentos

Os pessimistas podem até dizer que a economia ainda está em crise, que ainda existem muitas pendências a serem resolvidas e até mesmo que a crise política ainda continua a andar, nem que seja por inércia, como bem indicam as novas prisões efetivadas na 35ª fase da Lava-Jato que prendeu, na segunda-feira- 26, o ex-ministro da Fazenda no governo de Lula, e da Casa Civil, na gestão de Dilma Rousseff, Antonio Palocci, mesmo assim cabe registrar que, no campo econômico, já há luz para iluminar o túnel.

Pesquisas que aferem o nível de confiança de consumidores e investidores também começam a detectar alguma melhoria nessas áreas

A boa notícia é dada pelos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo menos no caso do Estado do Amazonas. Pelo Brasil afora, desde agosto de 2015, o gráfico que representa os empregos formais, com carteira assinada, continua no vermelho, isto é, o número de demissões ainda é superior ao de admissões.

No comparativo de julho deste ano com o mês de agosto, cresceu o número de postos de trabalho extintos no país. Em julho foram 91.032 postos exterminados, e em agosto esse número foi ampliado para 94.724. Mesmo assim, pode-se dizer que, no geral, o fundo do poço no desemprego foi no mês de dezembro de 2015. Naquele mês, até Papai Noel parece que perdeu sua vaga no país, pois foram extintos 596.208 postos de trabalho.

No decorrer de 2016, os números registrados pelo Caged indicam que o mês de março foi onde aconteceram o maior número de demissões, deixando um saldo negativo de 118.776 vagas extintas no país. Mesmo assim, pode-se afirmar que os desligamentos começam a perder força, embora não seja ainda uma tendência confirmada.

No entanto, como o fator trabalho geralmente é último a reagir quando o ciclo econômico volta à curva ascendente, é de se esperar que o túnel, assim como as instalações fabris, lojas, oficinas e outros locais de trabalho, voltem a se iluminar no primeiro semestre de 2017. Para isso não faltam outros indícios como, por exemplo, as estimativas de queda da inflação.

No caso dos investimentos, o desempenho da BMFBovespa, neste exercício, pode ser um bom indicador de que os investidores voltaram a ter confiança no país, inclusive os do exterior. Entre janeiro e setembro deste ano, as operações da Bolsa saíram de 46 mil pontos para 58 mil, nível no qual está operando.

De outro lado, pesquisas que aferem o nível de confiança de consumidores e investidores também começam a detectar alguma melhoria nessas áreas. Mais confiança no futuro reduz o medo de perder o emprego, enquanto no caso dos investidores aumenta sua disposição de aplicar recursos no setor produtivo.

Por fim tem a valorização do real, que parece espelhar a acomodação de preços no mercado internacional, reduzindo custos de importação de insumos para o setor produtivo. Como o país mantém uma das mais altas taxas de juros e nos Estados Unidos e zona do euro os juros se aproximam do zero, nada impede que haja uma retomada de investimentos do exterior aportando por aqui muito breve.

Mas, voltando ao Amazonas e ao Caged, o Estado conseguiu, em agosto, reverter os saldos negativos que ampliavam, mês a mês, o número de desempregados. Em julho foram podados 672 postos de trabalho por aqui, enquanto em agosto, o saldo positivo resultou na criação de 983 novas vagas.

Pode parecer pouco, mas se formos olhar em retrospectiva, já é um bom avanço e sinal de retomada pela frente.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 27 e 28/09/2016

Otimismo & companhia limitada

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

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Abraciclo, Brasil, desconstrução, economia, investimentos, petista, preços

A desconstrução do país pelo último governo petista deixou um rastro de quase 12 milhões desempregados, o setor industrial está com grande parte de sua capacidade instalada ociosa, assim como Estados e municípios continuam sem recursos para garantir algum bem-estar à população, mas o desenlace finalmente aconteceu no último dia 31 de agosto, que marcou o fim da gestão do partido que tinha no 13 seu número de registro na Justiça Eleitoral.

Quanto a novos investimentos a serem feitos no país, o indicador Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) detectou, após 30 meses de taxas negativas, a evolução positiva de 0,4%

O impasse que paralisou o Brasil afugentou investidores nacionais e estrangeiros, detonou o grau de investimento conquistado a duras penas durante a administração Lula e, finalmente, terminou com o impeachment de Dilma Rousseff na última quarta-feira de agosto, que também vai passar para história como o dia em que o país teve três presidentes em 24 horas: a presidente destituída, o interino que assumiu e logo em seguida embarcou para a China e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que assumiu o cargo na ausência de Michel Miguel Temer.

As boas notícias começam em agosto, que apesar da fama de mau agouro que o acompanha, até que não esteve tão ruim. Para começar pode-se registrar números da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) que informaram crescimento de 23% na produção de motocicletas em relação ao mês de julho. A parte ruim é que, em julho, houve concessão de férias coletivas no segmento.

Mesmo assim, a própria Abraciclo registrou, no decorrer de 2016, o expressivo crescimento de 9% na exportação de veículos de duas rodas. Até agosto, o volume de vendas ao exterior beirava as 40 mil unidades. Com esforços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), incluindo a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a tendência é ampliar ainda mais a comercialização de motocicletas no mercado externo.

Quanto aos preços, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou, no oitavo mês de 2016, ligeira queda na apuração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), quando esse indicador da inflação foi de 0,44%. Em julho, o IPCA chegou a 0,52%. Enquanto o acumulado do ano é de 5,42%, mas em 12 meses a inflação medida pelo IBGE está muito acima do teto das metas perseguidas pelo Banco Central, pois atinge a marca de 8,97%.

Do ponto de vista de novos investimentos a serem feitos no país, o indicador Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) detectou, após 30 meses de taxas negativas, a evolução positiva de 0,4% no segundo trimestre de 2016, na comparação com o período encerrado em março.

Baixa na inflação, expansão nos investimentos. Embora não se possa dizer que já sejam uma tendência consolidada, indicam a disposição dos investidores de aplicar recursos na economia real. Essa expectativa também é endossada pela permanência da taxa Selic no mesmo patamar de 14,25% a.a., embora os analistas vejam como muito grande a possibilidade de que a taxa básica de juros venha a cair no futuro próximo.

No entanto, nem só de boas notícias vive o mercado. A greve deflagrada pelos auditores fiscais da Receita Federal, que querem aumentos salariais, deixa mais de 3 mil contêineres estacionados nos portos da capital do Amazonas, enquanto o Polo Industrial de Manaus (PIM) pode parar, caso os auditores da Receita Federal continuem seu movimento.

O paradoxo do movimento paredista dos fiscais da Receita Federal é que seus porta-vozes alegam que estão apenas fazendo verificações rigorosas para poder liberar as mercadorias. Fica a dúvida: normalmente as vistorias são superficiais, então?

Mas, entre greves mal explicadas e expectativas positivas, pelo menos o país parece começar a andar novamente e, por aqui, a aprovação pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam), de pauta com 34 projetos industriais estimados em R$ 3,2 bilhões, no dia 1º de setembro, dá o tom do otimismo que começa a voltar ao mercado.

Publicado na edição de agosto/2016 da revista PIM Amazônia

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