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Segmento de informática tem mudança no PPB de celulares

22 terça-feira out 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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celular, informática, memória, PPB, ram, smartphone, zona franca

Nesta terça-feira, dia 22, está prevista a penúltima reunião do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), quando os conselheiros devem avaliar projetos que totalizam cerca de R$ 600 milhões a serem implantados, diversificados ou ampliados na Zona Franca de Manaus (ZFM).

O projeto com maior volume de recursos a ser aplicado é o da empresa Eletronics Brazil que deve produzir componentes de memória para bens de informática. A previsão é investir R$ 143 milhões, em três anos, e proporcionar pelo menos 120 novos postos de trabalho no mesmo período.

No entanto, também cabe registrar o volume de recursos já aprovados para fazer jus aos incentivos fiscais proporcionados pelo Estado do Amazonas. De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), no exercício de 2019, o governo do Amazonas, em cinco reuniões realizadas pelo Codam, aprovou o volume de R$ 3,39 bilhões, distribuídos em 146 projetos industriais, os quais devem proporcionar mais 5.600 novos postos de trabalho.

A boa notícia, que deve dar alguma força para o polo de informática da Zona Franca Manaus, saiu no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 21, que é o reconhecimento de produto nacional para fabricação de smartwatches no processo produtivo básico (PPB). Como não podia deixar de ser, saíram duas portarias interministeriais, a 53 e a 54, tratando do assunto, mas direcionadas para regiões diferentes, já que  nem só em Manaus é feita a produção de smartphones e seus componentes.

Assim, as portarias determinam o enquadramento no PPB da fabricação de celulares feitos com o componente tanto na Zona Franca de Manaus, como em outro local do País.

Se a semana já inicia quente, pode-se dizer que a anterior também foi farta em debates e discussões no evento promovido pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), o II Simpósio Internacional Sobre Gestão Ambiental e Controle de Contas Públicas, que teve presenças ilustres e gente defendendo a Zona Franca de Manaus, mesmo que indicando mudanças a ser feitas no modelo.

Se de um lado o pesquisador e cientista Thomas Lovejoy se posicionou contrário à restauração da Manaus-Porto Velho, a BR-319, propondo inclusive que a população resista a essa restauração. Por outro lado, Lovejoy propôs uma novidade: que as fronteiras do Brasil, na Amazônia, sejam defendidas, guarnecidas pelas populações indígenas que já habitam a região.

Faltou ao cientista dar alguma indicação de como isso poderia ser feito, uma vez que as próprias populações indígenas correm graves riscos de extinção, seja por serem nômades ou até por enfrentamentos com aqueles que fazem da floresta e dos rios o caminho para traficar drogas, sem falar nos estrangeiros que infestam a região de forma ilegal a contrabandear a biodiversidade amazônica, incluindo minerais.

No Amazonas já existem algumas instituições voltadas para a pesquisa, como as universidades, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e própria Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), mas a proposta do cientista do Inpa deve ser encarada com seriedade, isto é, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) também passar a fomentar a pesquisa.

O problema aí é saber como a Suframa vai conseguir tirar recursos do cofre cerrado, fechado a oito chaves pelo ministro da Economia, apesar do alarde feito, no fim da semana, de que as universidades já teriam seus recurso liberados. Mesmo assim, descontingenciar verbas federais, mesma as da Suframa, que tem receitas próprias, ainda é missão quase impossível na atual fase de contenção de gastos da União. Para dizer o mínimo: está difícil.

Abra sua conta, o serviço é grátis

18 terça-feira abr 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, banco, Bradesco, digital, informática, serviço

BcoDigital350x208-efec

Bancos existem, de modo geral, para intermediar operações financeiras, mas dependem da confiança do mercado para que suas atividades tenham sucesso e o estabelecimento bancário possa apresentar resultado positivo e remunerar acionistas. Isto é, também devem obter lucro de sua atividade.

No Brasil, seja o governo de esquerda ou de direita, do PT ou do PMDB, como hoje com Temer presidente, ou mesmo quando os militares governaram o país por mais de duas décadas, os bancos sempre se deram bem e faturaram alto, fato que não impediu escândalos envolvendo essas instituições financeiras com falências ou perda do controle para outros grupos.

Os bancos iniciaram a informatização de seus controles e rotinas muito cedo, tão logo apareceu tecnologia apropriado no Brasil

Os escândalos, com as maracutaias que minaram a operação de bancos estaduais, fizeram esse tipo de “banco de desenvolvimento”, como os finados bancos do Estado do Amazonas e Banerj, para ficar só com dois exemplos, sair do mercado, assim como outros bancos privados dos quais pouco ou quase nada se ouve falar, exemplo: Banco Nacional do Norte, Econômico, Real e Sulbrasileiro.

Os bancos iniciaram a informatização de seus controles e rotinas muito cedo, tão logo apareceu tecnologia apropriado no Brasil e, lembro que o primeiro caixa eletrônico – do Bradesco, quando este ainda tinha como razão social Banco Brasileiro de Desconto S/A – era um quiosque blindado, amarelo, com cerca de 1,5 m de altura, por 2 m de comprimento e mais ou menos 1,5 m de largura, instalado com uma luz vermelha, piscante 24 horas, instalado na praça Adalberto Vale, próximo ao Hotel Amazonas, também naquela praça, no centro de Manaus.

Desde lá, os bancos tomaram a dianteira no sentido de reduzir custos e, consequentemente, ampliar lucros. Para variar, perceberam que o ônus da mão de obra poderia ser reduzido com o uso da informática. Além disso, as instalações físicas, que nos anos oitenta eram amplas, também poderiam ser menores, baixando os custos dos bancos mais ainda.

A solução – para os bancos – foi montar caixas eletrônicos em suas agências e disseminá-los em pontos estratégicos, criando locais de autoatendimento, ou melhor, locais onde o cliente vira funcionário sem remuneração e executa tarefas que um dia já foram privilégio – ou ganha-pão – dos bancários.

Mas, lá por meados da década de 1990, o Brasil começou a ser servido pela internet. Foi o momento em que os bancos deram o pulo do gato: os computadores pessoais entraram no cotidiano de todo mundo e os bancos estimularam clientes a movimentar suas contas por vias digitais, enquanto o cliente ganhava comodidade, os bancos baixavam custos reduzindo seu pessoal.

Com a base de clientes operando virtualmente, a popularização dos smartphones melhorou a vida dos clientes e ainda mais a dos bancos que aproveitaram para lançar contas digitais – só operadas pela internet e caixas eletrônicos – bancos grandes nem cobravam taxas por esse tipo de serviço, abriam a conta gratuitamente e, como diz o “caboco”, já estava de bom tamanho.

Agora, com a base de clientes abrangendo cerca de 70% da população acima de 15 anos, segundo o Banco Central, os bancos tradicionais estão fazendo o movimento contrário e começando a cobrar taxas para movimentar contas digitais. Esse fato abre oportunidade para bancos virtuais entrarem no negócio de banco virtual com serviço, até agora, grátis.

Como um pacote básico no Bradesco ou Banco do Brasil não fica abaixo dos R$ 30 por mês, quem optar pelos bancos virtuais entra ganhando, afinal, o futuro não aponta escapatória, serviços financeiros estarão na internet.

Grandes fortunas vão crescer mais ainda

17 terça-feira jan 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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bilionários, desigualdade, economia, globalização, informática, pobreza, web

netdascoisas

A concentração da riqueza pelo planeta afora continua a se expandir, informa a Oxfam, que lista em um relatório as oito maiores fortunas do mundo e faz uma comparação chocante ao declarar que 1% dos bilionários tem mais grana que o restante dos habitantes da Terra, isto é, os 99% de lascados das periferias.

A organização humanitária também demonstra, com dados obtidos da revista Forbes, que a soma do patrimônio de apenas oito bilionários é igual ao da metade mais pobre da população da Terra. A soma do patrimônio desses oito, literalmente, afortunados totaliza 426 bilhões de dólares.

Entre os oito afortunados listados pela Forbes, o “lanterna”, no oitavo lugar, é Michael Bloomberg, que acumula, com suas empresas de mídia, 40 bilhões de dólares

Entre esses oito personagens, outro fato chama a atenção. O primeiro colocado da lista é, ainda, o fundador da Microsoft, Bill Gates, que tem fortuna avaliada em 75 bilhões de dólares. Além de Gates, outros três bilionários também obtiveram sua riqueza no ramo das novas tecnologias envolvendo informática.

Ocupando o 5º lugar entre os oito mais ricos do mundo vem Jeff Bezos – Amazon – com 45.2 bilhões de dólares, em seguida está Mark Zuckerberg, – Facebook – com 44.6 bilhões de dólares e o 7º lugar fica para Larry Ellisson – Oracle – com 43.6 bilhões de dólares. O patrimônio desses quatro bilionários soma 208 bilhões de dólares.

Entre os oito afortunados listados pela Forbes, o “lanterna”, no oitavo lugar, é Michael Bloomberg, que acumula, com suas empresas de mídia, 40 bilhões de dólares. Para se ter ideia da montanha de dinheiro de Bloomberg, ela é um pouco menor do que as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) faturaram em 2011, US$ 41.09 bilhões. Desde então, o faturamento do PIM tem sido menor que o patrimônio de Bloomberg com a agravante de que, até novembro de 2016, a indústria incentivada não faturara nem a metade daquele valor.

Com cerca da metade das fortunas dos oito eleitos pela Forbes (49%), esses quatro são fundadores de empresas ligadas ao ramo da informática, que já estão na dianteira das tecnologias dominantes no planeta e devem se manter aí, além de ocupar mais espaço no futuro, como bem prenunciam as tecnologias de digitalização utilizadas pelas indústrias de ponta e conhecidas, em seu conjunto, com Indústria 4.0.

Esse segmento da indústria trabalha com o objetivo de ganhar mais produtividade e também inaugurar novos modelos de negócios, alguns dos quais já implementados, como a utilização de robôs em linhas de produção e o que é mais importantes, máquinas que utilizam inteligência artificial e, assim, podem aprender e evitar erros.

A comunicação entre eletrodomésticos como TV e geladeira, por exemplo, também conhecida como internet das coisas, é outra dessas frentes de novos negócios que, além de obter produtividade e dar maior comodidade aos usuários de bens finais, deve estar fazendo outras fortunas pelo mundo e, com toda certeza, não no lado mais pobre, onde estão os países periféricos que contam como atrativo o baixo valor de sua mão de obra.

O fosso entre os mais ricos e mais pobres, desta forma, tende a se alargar daqui para frente, principalmente porque do lado dos países pobres ou emergentes o esforço para dominar essas tecnologias vai depender de acordos com aqueles que as detêm: os países ricos.

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