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Inflação sobe e floresta continua na mídia

25 quarta-feira dez 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazônia, floresta, Focus, inflação, PIB, zoan franca

Não chega a ser um presente de Natal a medida que o governo federal tomou por meio do decreto nº 10.185, publicado no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 20 e divulgada nesta segunda-feira, ao extinguir 27,5 mil cargos públicos em nível federal.

A ideia do Ministério da Economia, que coordenou a extinção destes cargos, é tornar a gestão pública federal mais enxuta ao não ter que repor cargos ou funções dos quais a União já não tem mais necessidade ou por se tratar de cargos que foram extintos de fato e que já estavam vagos há muito tempo sem a necessidade de reposição.

Conforme o governo federal, considerando estes cargos agora extintos e outros que foram expurgados em anos anteriores e mesmo no início desse ano, o número de cargos extintos na administração federal já ultrapassa a marca dos 100 mil.

De outro lado, nem só de boas notícias vive o Natal.

Por exemplo, a inflação que estava razoavelmente comportada, manteve sua tendência de ascensão e as expectativas do mercado contidas na pesquisa Focus, indica expansão para o final de 2019.

Assim, a expectativa de inflação passou de 3,86% para 3,98% na edição da pesquisa do Banco Central (BC) divulgada nesta segunda-feira, dia 23 de dezembro.

No entanto, se a expansão da inflação, ainda que talvez puxada pelo preço da carne seja uma informação preocupante, o mesmo não acontece quando esse crescimento é o do produto interno bruto (PIB).

Neste caso, as expectativas sobre a geração de riqueza no país se mantêm em crescimento, assim, passou de 1,12% para 1,16%. O que é a expectativa do mercado para o crescimento até o fim de 2019.

A floresta amazônica continua no debate nacional e até veículos que normalmente não veem atrativos, pelo menos econômicos, na atividade da Zona Franca de Manaus (ZFM) como é o jornal “Folha de São Paulo”, passam a publicar textos positivos acerca de medidas tomadas no Estado do Amazonas e que concorrem para manter a floresta em pé.

É neste caminho que o artigo intitulado “As dimensões da conservação no Amazonas”, publicado no último dia 19 por aquele jornal, quase elogia essa medidas.

De autoria de  Cristina Barros, que é membro do Comitê de Sustentabilidade da JBS, e do professor de Ecologia da UnB, Bráulio Dias, o texto fala de iniciativas do Estado do Amazonas que concorrem para preservar o meio ambiente, a floresta, iniciativas estas que tentam manter o caboclo em seu lugar, no seio da floresta, mas tendo como se sustentar a partir de atividades não predatória, mesmo dentro de reservas já delimitadas pelo governo.

Em um trecho do texto, os autores reconhecem que beneficiários das florestas do Amazonas, com São Paulo e o agronegócio, têm sua conta a pagar e, sugere, que poderiam fazê-lo dando ao governo d Amazonas na conservação dessa floresta.

Bem, se por aí ainda não vem nenhum recurso, ainda não se transformou esta conta valores financeiros, pelo menos já se enxerga boca do túnel, a luz ainda deve demorar um pouco a aparecer.

Expectativas para 2019

15 terça-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, economia, inflação, PIB, zona franca

As estimativas acerca do desempenho da economia no presente exercício, a julgar por variáveis como inflação, medida pelo IPCA, e a taxa de câmbio, com foco no dólar, parecem refletir que a atividade produtiva tem um pouco mais de segurança para crescer, pelo menos é a expectativa dos analistas consultados pela pesquisa Focus, do Banco Central, e divulgada nesta segunda-feira.

No caso do IPCA, a tendência indica queda, uma vez que há quatro semanas o mercado estimava que fecharia 2019 na marca de 4,07% e, agora, caiu para 4,02%, enquanto o produto interno bruto (PIB), no mesmo período, passou da expectativa de crescer 2,55% para 2,57%. Pode parecer pouco, mas é um dado positivo que pode transmitir mais confiança aos agentes produtivos.

Outros indicadores como taxa de câmbio, considerando o dólar, e a produção industrial neste exercício, se mantêm em níveis estáveis há pelo menos quatro semanas. A moeda norte-americana deve fechar este ano cotada em R$ 3,80 e a produção industrial mantém expectativa de crescer 3,04%.

Na contramão, porém, aparecem os preços administrados, cuja evolução é de crescimento. Conforme a Focus, esses preços devem chegar ao fim deste ano com expansão de 4,80%. Há quatro semanas essa estimativa era de 4,75%.

No que diz respeito à Zona Franca de Manaus (ZFM), embora os últimos indicadores da atividade industrial local, na maioria, sejam positivos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao divulgar os dados do desempenho industrial do país, relativos ao mês de novembro de 2018, na semana passada, indica deterioração na produção da ZFM.

Conforme o IBGE, no comparativo entre novembro e outubro do ano passado, há queda de 3,5%. O valor negativo é de 2%, quando a comparação ocorre entre o mês de novembro de 2018 e de 2017, no entanto, a notícia menos ruim é que, no acumulado de janeiro a novembro do ano passado, o registro é de crescimento de 6,1%.

Pelos indicadores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), referentes a outubro de 2018, aqueles ligados à produção, como compra e importação de insumos, são positivos, assim como o faturamento, que evoluiu positivamente pouco mais de 1%, enquanto a aquisição de insumos, medida em dólar, cresceu mais de 30% no período.

No caso dos investimentos produtivos no Polo Industrial de Manaus (PIM), os dados da Suframa indicam queda de 2,33% entre 2017 e 2018. Essa baixa afeta, inclusive, dois dos maiores setores: duas rodas com queda de cerca de 9% nos investimentos, e termoplásticos, com baixa de 1,28%. O segmento de eletroeletrônicos apresenta desempenho positivo de 1,22%.

As mudanças efetivadas em Brasília e que envolveram a subordinação da Suframa a uma secretaria do Ministério da Economia, assim como a indicação de Alfredo Menezes como novo titular da autarquia, tiveram repercussões antagônicas no meio empresarial ligado aos incentivos fiscais direcionados à indústria, já que a indicação do militar foi vista positivamente, enquanto a nova estrutura funcional da Suframa no Ministério da Economia não agradou.

De novo, talvez a iniciativa de alguns deputados federais, com a assistência da Suframa e da Federação das Indústrias do Estado Amazonas (Fieam) de promover seminário acerca do modelo ZFM. A lamentar que o governador não tenha comparecido e torcer para que a defesa do modelo não se esgote aí, mas se mantenha no Congresso Nacional.

Foto: reprodução WEB/Rico

Baixas expectativas

13 terça-feira nov 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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câmbio, inflação, investimentos, PIB

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Na última pesquisa sobre a produção industrial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na semana passada, o destaque, corroborando a máxima de que má notícia é que é a notícia, foi a queda superior a 14% no comparativo entre o mês de setembro e o mesmo mês do ano anterior das organizações que mantêm operações no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Bem menos substancial foi a queda na produção das indústrias incentivadas no comparativo entre setembro e agosto deste ano. Por ali, a baixa foi de 5,2%. Menos mau. No entanto, é de se registrar que em 2018 o desempenho das indústrias da Zona Franca de Manaus (ZFM) acumula, conforme o IBGE, expansão de 7,8%, performance que é reforçada pelo crescimento acumulado da atividade industrial em 12 meses, no Amazonas, superior a 8%.

Se o panorama no Amazonas parece nebuloso, os números relativos à pesquisa semanal do Banco Central (BC) – Focus -, traz algum alento nos indicadores garimpados junto aos agentes econômicos, bancos e consultorias, fechada na última sexta-feira, 9, e divulgada nesta segunda-feira.

As expectativas sobre o desempenho dos investimentos diretos no país, por exemplo, indicam que, de uma semana para outra, houve crescimento, passando de 67 bilhões de dólares para 68.5 bilhões de dólares, quando o horizonte é o presente exercício. Essa expectativa é ainda mais substancial para o próximo ano. Para aquele exercício, as expectativas garimpadas pela Focus indicam que a previsão de 70 bilhões de dólares cresceu para 72.5 bilhões de dólares.

Os preços administrados, que tiveram peso considerável no custo das organizações no exercício que se encerra, principalmente quando a questão se refere a insumos como combustíveis e energia elétrica – esta última teve reajuste superior a 14% neste mês de novembro – parecem ter papel menos oneroso a partir de agora. As indicações obtidas pela Focus são de que, em 2018, esses preços devem cair. Há quatro semanas a previsão era de expansão de 7,84%, reduzida para 7,48% nesta edição da Focus.

Para 2019, as expectativas sobre os preços administrados estacionaram, há quatro semanas, na casa dos 4,8%. Pode não ser o ideal, mas é bem melhor que os números prospectados para 2018.

De outro lado, enquanto o IBGE detecta desempenho real de queda na produção industrial, as expectativas colhidas pelo BC também não são das mais alvissareiras. Para 2018, a expectativa de crescimento, que era de 2,67% há quatro semanas, agora está em 2,22%. O mesmo vale para 2019, onde caiu de 3,24% para 3,04% na última semana.

Em que pesem expectativas indicando baixa na inflação medida pelo IPCA, que há quatro semanas era de 4,43%, para 2018, tendo caído para 4,23% na última semana, a evolução do produto interno bruto (PIB), na visão dos agentes econômicos entrevistados, se mantém estabilizada em 1,36%. O mesmo se pode dizer para o exercício de 2019, no caso do PIB, há quatro semanas na faixa dos 2,5%.

Por fim é de se registrar que as idas e vindas sobre a composição de ministérios, a redução do número de pastas anunciadas pelo presidente eleito também não tem contribuído para formar um painel mais estável para a atividade econômica, mesmo quando se considera que o mandato do novo governante só se iniciará em janeiro.

Pesquisa mostra que, se está ruim, vai piorar

04 sexta-feira maio 2018

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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emprego, finanças, inflação, violência

A Pesquisa de Intenção de Compra e Confiança do Consumidor, divulgada nesta sexta-feira, 4, pela Fecomércio/AM, traz estimativas de que o consumidor pretende gastar R$ 150 em presente voltado para o Dia das Mães. Ao lado desta intenção de gasto, 47,5% dos entrevistados têm expectativa de que, nos próximos seis meses, a situação da economia do Amazonas pode estar um pouco ou muito pior do no momento atual.

Na mesma linha de raciocínio, 37,3% das pessoas ouvidas pela Fecomércio dizem acreditar que a situação financeira de suas famílias também deve piorar na comparação com o período de seis meses atrás. A notícia ruim é que, para 87,2% dos consumidores que responderam à pesquisa e que estão em busca de um novo emprego, conseguir uma ocupação está mais difícil do que neste mesmo período de 2017.

Apesar dos indicadores do governo federal acerca da baixa na inflação, 96% dos consumidores manauaras têm expectativa de que os preços devem estar mais altos no próximo mês em comparação ao mês anterior. De outro lado, 24,5% dos entrevistados declararam ter sofrido assalto no mês de março.

PIB deve crescer e a Bolsa sobe

16 terça-feira jan 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, indústria, inflação, PIB, ZFM

inflacao

Em que pese o fato de que, entre quatro indicadores de preços analisados em relação ao desempenho no mês de dezembro do ano passado, três apresentaram expansão de preço na comparação com o mês anterior, o IPCA de 2,95% para o exercício de 2017 é uma boa notícia até por ter ficado abaixo da meta de inflação estipulada pelas autoridades monetárias.

O IGP-M, que em novembro foi de 0,52%, passou para 0,89% no último mês de 2017, enquanto o IGP-DI caiu de 0,80% para 0,74% no mesmo intervalo de tempo. Já o INPC subiu de 0,18% para 0,26%, ascensão acompanhada pelo IPCA, que passou de 0,28% para 0,44% entre novembro e dezembro.

Os agentes econômicos ouvidos pela pesquisa do Banco Central do Brasil também têm expectativas positivas para a atividade industrial

De outro lado, as expectativas do mercado aferidas pela pesquisa Focus, do Banco Central, dão conta de que o IGP-M e o IGP-DI para os próximos 12 meses se mantêm em queda na segunda semana de janeiro, embora este mesmo estudo também indique que o IPCA e o IPC-Fipe apresentam indicações de crescimento.

Travado em 3,40 reais por dólar dos Estados Unidos na expectativa para 2019, os agentes econômicos ouvidos pela pesquisa Focus na última semana veem o dólar em ascensão no exercício de 2018. Com expectativa de chegar a 3,30 reais há quatro semanas, a moeda norte-americana deve subir para 3,35 reais na visão do mercado para o presente exercício.

No que diz respeito aos juros, a visão do mercado para 2018 é de que a taxa básica (Selic) feche o exercício a 6,75% ao ano. Há quatro semanas a estimativa era de 7%, em contrapartida, para o exercício de 2019, o mercado estima a taxa básica de juros ao nível de 8% ao ano.

Um outro indicador que pode ser tomado como otimista é a expansão do produto interno bruto (PIB), cujas estimativas do mercado para 2018 são de crescimento no nível de 2,70%. Em meados de dezembro a visão era de crescimento de 2,64%. A mesma indicação de crescimento do PIB também é compartilhada para o próximo ano. Esse indicador passou de 2,75%, há quatro semanas, para 2,80% na semana passada.

Os agentes econômicos ouvidos pela pesquisa do Banco Central do Brasil também têm expectativas positivas para a atividade industrial tanto neste ano quanto no próximo exercício. Assim, para 2018, a expectativa é de expansão no nível de 3,20%. Há quatro semanas esse indicador era de 3%. Quanto a 2019, a expectativa de meados de dezembro, de 2,80%, passou para 3%.

Mesmo na área governamental, como é o caso dos preços administrados, a expectativa do mercado, se não é de baixa, pelo menos é de manutenção de um certo equilíbrio. Desta forma, em 2018 esses preços devem crescer 4,90% e em 2019, vai a 4,25%.

O desempenho da produção na Zona Franca de Manaus (ZFM), no mês de novembro do ano passado foi de baixa. Conforme estatística divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção, no comparativo entre esse mês e o de outubro deste ano, apresenta queda de 3,7%.

Porém, é necessário registrar que, no comparativo entre novembro de 2017 e o mesmo mês do ano anterior, o registro é de crescimento de 0,6%. O IBGE também registra que no acumulado de janeiro a novembro de 2017, as organizações do Polo Industrial de Manaus (PIM) tiveram crescimento na produção de 3,2%, mesmo número atingido na comparativo do acumulado dos últimos 12 meses.

Pelos números aqui listados, o ano de 2018 parece trazer melhores dias do que aqueles vividos em 2017 pela economia. Acrescente-se a isso o fato de que a Bolsa de Valores iniciou o ano batendo recorde e, nesta segunda-feira, 15, ultrapassou a marca dos 79 mil pontos, assim, já está a caminho dos 80 mil pontos, esse fato aparenta traduzir confiança dos investidores na economia.

Cautela e canja de galinha…

05 terça-feira dez 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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governo, incerteza, inflação, política, previdência, reformas

As medidas tomadas pelo governo para melhorar o ambiente econômico, mesmo com resultados positivos que podem ser aferidos pelo aquecimento da atividade na economia do país neste exercício, incluindo alguma recuperação na oferta de postos de trabalho, não parecem obter o consenso dos agentes econômicos quanto ao futuro próximo. O Indicador de Incerteza da Economia (IIE) que afere a confiança – ou não – no mercado, dá bem a medida de como estes agentes veem a conjuntura.

O que complica a expectativa sobre o desempenho da economia brasileira são, entre outros fatores, as indicações de que reformas estruturantes – como a da Previdência Social – não devem sair neste ano

Em queda desde julho, depois de ter atingido 142,5 pontos no mês anterior, o IIE chegou a 111 pontos no último mês de outubro e, em novembro, voltou a subir 1,8 ponto para atingir os 112,8 pontos atuais. Para analistas da FGV, que produz o indicador, essa pontuação reflete que os agentes econômicos percebem as melhorias, como o fim da recessão e mesmo a certeza de que Temer, após duas tentativas de tirá-lo da Presidência da República, deve mesmo terminar seu mandato. No entanto, isso não basta para desligar o sinal amarelo.

Para esses observadores, o que ainda complica, e muito, a expectativa sobre o desempenho da economia brasileira são, entre outros fatores, as indicações de que reformas estruturantes – como a da Previdência Social – não devem sair neste ano. Essa possibilidade é fundamentada na ausência de maior agregação na base de apoio ao Executivo no Congresso Nacional e, pior, os desentendimentos e deserções na própria base de apoio ao presidente da República para conseguir a aprovação de medidas necessárias ao equilíbrio das contas governa mentais.

A cautela também permeia as expectativas obtidas pelo Banco Central do Brasil (BC), por meio da pesquisa Focus, efetivada semanalmente junto ao mercado. Por ali, as expectativas que envolvem o governo têm, agora, alguma sintonia. A dívida pública do governo apresenta possibilidade de baixar há duas semanas consecutivas, enquanto os preços administrados parecem ter obtido uma percepção mais positiva na semana passada, com a sinalização de baixa. Essas perspectivas dos dois indicadores se referem a este exercício.

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No que diz respeito ao investimento direto no país, a Focus captou tendência de baixa na última pesquisa finalizada na sexta-feira, dia 1º, enquanto dois indicadores de inflação – IPCA e IPC-Fipe – apresentam expectativas de baixa em 2017, os outros dois sobre os quais a Focus consulta o mercado – IGP-M e IGP-DI – na percepção dos agentes econômicos se mantêm em alta.

Para complicar mais, como se sabe, 2018 é ano eleitoral e não faltam candidatos a salvador da pátria, assim como crédulos para lhes dar sustentação, o que se traduz na busca, de quem é detentor de mandato eleitoral, de se distanciar de projetos que, mesmo sendo necessários para levar o país a níveis mais elevados de igualdade e dar fim a privilégios no setor público, mas que possam ser vistos como impopulares.

O político, eleito para zelar pelos negócios públicos, por aqui prefere cultivar seu umbigo a se expor a não ser eleito. Enquanto isso, o país – como diria Ludmilla – que se exploda.

Bom desempenho do PIM e preços administrados

29 quarta-feira nov 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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emprego, indústria, inflação, zona franca

Os últimos números divulgados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) foram tratados com otimismo pelo titular da autarquia, Appio Tolentino, para quem os indicadores que abrangem os meses de janeiro a setembro deste ano apresentam resultados muito positivos.

Esse desempenho, que inclui incremento de 18% no faturamento, medido em dólar, daqueles nove meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2016, levou o superintendente a especular que este exercício poderá ter o melhor faturamento dos últimos três anos.

Mesmo assim, não dá para compartilhar esse clima otimista no que diz respeito à contratação de mão de obra, apesar de sabermos que esta variável é sempre a que mais demora a reagir quando a economia volta a aquecer. Mesmo considerando que os empregos na modalidade temporários tiveram expansão de 16% em relação a agosto, conforme declara Appio Tolentino, é bom não esquecer que a base com qual esse número é comparado é muito baixa.

O Polo Industrial e Manaus (PIM), em que pese os esforços da indústria e da Suframa para reaquecer a atividade industrial em suas organizações, o que se reflete no faturamento, ainda deve demorar a fazer contratações de pessoal com maior intensidade, como bem demonstra a média de postos de trabalho mantida – abarcando diretos, terceirizados e temporários – de 85,38 mil neste exercício. Mesmo o número final de empregos mantidos em setembro, 86,99 mil, ainda fica abaixo da marca de novembro de 2016, de 87,88 mil postos.

Se por aqui a economia avança devagar, mas avança, outros indicadores como a expectativa de inflação medida pelo IPCA também trazem boas notícias. De acordo com Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), na passagem de outubro para novembro a expectativa dos consumidores em relação ao IPCA caiu de 6,4% para 5,9%, enquanto no mesmo período de 2016 a baixa na expectativa foi reduzida em 3,3 pontos percentuais.

Um outro indicador de expectativas, este relatado pela pesquisa Focus do Banco Central fechada na última sexta-feira, 24, a Selic, dá indicações de estabilidade para este ano. O indicador está estacionado em 7% há 11 semanas e este mesmo número de mantém cravado há dez semanas quando o período é o exercício de 2018.

De acordo com a Focus, as expectativas do mercado em relação ao crescimento do produto interno bruto (PIB) para este ano se mantêm em 0,73% há cinco semanas, enquanto para 2018, os agentes econômicos variaram para cima, entre as duas últimas semanas, passando este indicador de 2,51% para 2,58%.

Já os preços administrados, onde valem mais as necessidades do governo do que as diretrizes do mercado, evoluiu para cima, passando de 7,55% para 7,90% em relação a 2017 e de 4,80% para 4,90% no próximo ano. Não é por outro motivo que o consumidor e as empresas têm reclamado dos altos preços praticados nos combustíveis, insumo com alta capacidade de inflar o custo de produção das organizações, assim como o orçamento doméstico.

 Insegurança pública

Deixando a economia de lado, cabe fazer um registro em relação à violência que impera em Manaus e as ações, praticadas por agentes da lei, que contribuem para ampliar o número famílias enlutadas na cidade. Se na quarta-feira, 22, um policial militar teve êxito ao ferir bandidos que tentaram assaltá-lo à saída de uma distribuidora na Cidade Nova, zona Norte, o mesmo não se pode dizer do delegado que entra armado em casa de show e sai dali preso por assassinato.

Ambos são contemplados, pela legislação brasileira, com o privilégio de andar armados, mas o resultado do portador de arma bem treinado é muito diferente daquele que atira por motivo banal e coloca em risco terceiros em local fechado, como aconteceu no último fim de semana.

Já o cidadão desarmado, o contribuinte que paga as armas e a munição com a qual corre risco de ser alvejado, fica entre dois fogos: o da bandidagem e do aparato de segurança que deveria defendê-lo.

Sinais positivos na economia

19 terça-feira set 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Brasil, crise, emprego, inflação, investimento, retomada

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Começa a se solidificar com maior intensidade as expectativas do mercado acerca da melhoria no desempenho da economia brasileira à revelia da situação política no Planalto, a qual, ao que parece, volta a se equilibrar na corda bamba com a segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Miguel Temer, patrocinada pelo procurador-geral da República no apagar de sua gestão à frente da Procuradoria Geral da República (PGR), na semana passada.

Mesmo os papéis de companhias como a JBS, cujos acionistas majoritários foram presos por determinação da Justiça – apesar da delação premiada dada a eles -, que tem ações negociadas na BMFBovespa, não conseguiram, na segunda-feira, dia 18, puxar para baixo o índice da Bolsa, considerando as oscilações das ações de uma das maiores empresas do seu ramo no mundo, quando os papéis da JBS chegaram a cair até 3% no pregão matinal.

Se o desempenho da Bolsa indica uma curva ascendente dos negócios que ali são fechados, incluindo a superação de recorde histórico como aconteceu na semana passada, estudos divulgados por instituições financeiras, declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, além de boas novas como a anunciada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), acerca de melhoria na criação de empregos, ratificam a expectativa otimista do fim da crise sob a qual o Brasil se arrasta por mais de dois anos.

São importantes nessa visão de retomada da economia a manutenção dos cortes que vêm sendo efetivados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na taxa básica de juros, a Selic, além, é evidente, da queda na inflação.

Mas como sempre há um porém, o relatório Focus fechado na sexta-feira, 15, e divulgado na segunda-feira, mostra expectativas de alta na inflação para os próximos 12 meses em três dos quatro índices pesquisados com agentes econômicos, sendo o IGP-DI o mais significativo, tendo subido de 4,47%, na pesquisa anterior, para 4,60% na fechada no dia 15 de setembro.

Para este exercício, as expectativas de inflação coletadas pela pesquisa do Banco Central do Brasil ficaram no 2 x 2, isto é, dois dos quatro índices indicam crescimento da inflação neste ano, enquanto os outros dois mantêm previsão de baixa, é esperar para ver, embora a baixa nos juros possa concorrer para aumentar o consumo via crédito.

A lamentar, por enquanto, que a intenção de investimentos, monitorada pelo Portal da Indústria, não tenha crescido com maior vigor, apesar de manter curva ascendente. Em dezembro de 2016 esse indicador era de 44,6 pontos e ascendeu a 47,9 pontos até agosto deste ano.

Como se pode constatar, o movimento de recuperação da economia existe e pode até ser considerado tendência, resta aos agentes econômicos manter essa dinâmica. O problema, como se sabe desde há muito, é o fator político vir a pôr abaixo todo o esforço de recuperação que tem sido feito até agora. Uma dessas situações é a não aprovação, em 2017, da reforma da Previdência. Sem isso, o governo vai continuar com rombos crescentes.

Insegurança e falta de investimentos

02 quarta-feira ago 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Brasil, economia, inflação, investimentos, tributos

investimentos

O aumento da tributação nos combustíveis e na gasolina, particularmente, parece já ter repercutido nas expectativas do mercado, em que pese o vaivém de medidas judiciais buscando anular o decreto presidencial que aumentou em cerca de R$ 0,40 o preço deste combustível. É a decisão política no campo econômico para atingir um resultado fiscal, pelo governo federal, que, a cada momento, se torna menos factível, como é o caso de manter na faixa dos R$ 139 bilhões o déficit fiscal do governo.

 Se causa e efeito podem às vezes ser detectáveis de imediato, há situações onde os reflexos da política na economia não ficam tão claros,

O reflexo do aumento dos preços nos combustíveis, em conjunto com outros fatores, contaminou as expectativas de inflação dos agentes econômicos consultados pelo Banco Central, semanalmente, por intermédio da pesquisa Focus encerrada na última sexta-feira, 28, e publicada nesta segunda-feira, 31.

A mudança de expectativas prevendo inflação maior nos próximos 12 meses foram captadas em quatro indicadores. O IPCA, passou de 4,40% na semana passada para 4,52%, enquanto o IGP-DI saiu de 4,32% para 4,43%. No mesmo período, o IGP-M subiu de 4,41% para 4,46%. Expectativa pessimista para a inflação dos próximos 12 meses também foi registrada pelo IPC-Fipe, subindo de 4,51% para 4,58%.

No entanto, se causa e efeito podem às vezes ser detectáveis de imediato, há situações onde os reflexos da política na economia não ficam tão claros, como bem exemplifica o imbróglio envolvendo denúncias contra o presidente Michel Miguel Temer e que, na pior hipótese, poderá afastá-lo da cadeira presidencial por um impeachment.

Se a possibilidade do afastamento do presidente Michel Temer parece remota para seus correligionários que não medem esforços para garantir uma votação favorável a ele na Câmara dos Deputados já na próxima quarta-feira, dia 2, na economia parece haver uma expectativa mais positiva, como detectaram técnicos da Fundação Getulio Vargas (FGV), e registrada em estudo publicado na última sexta-feira, dia 28.

Pelo boletim Macro, do Ibre/FGV, fica-se sabendo que nos 12 meses completados no último mês de maio o déficit primário já atingira 2,50% do produto interno bruto (PIB), assim, esse indicador permanece praticamente inalterado em relação ao mesmo mês de 2016.

Mas como o governo, mesmo tomando medidas para manter o déficit fiscal no nível proposto, não para de ampliar a dívida pública e de conceder benefícios a folhas de pagamento de classes com alto poder de barganha no funcionalismo federal, essa dívida pública passou de 67,7% do PIB, em maio de 2016, para 72,5% no mesmo mês deste ano.

De outro lado, o estudo do Ibre registra que risco país, títulos públicos, dólar e bolsa se mantêm em recuperação e entendem que esse panorama só se torna possível pela presença de algumas condicionantes como a boa situação das contas externas, a disposição do Banco Central para vender dólar no mercado futuro, a alta liquidez internacional, assim como sinais de aquecimento no crescimento global.

Mesmo assim a economia se mantém em ritmo de espera e os investimentos para a retomada tardam a aparecer, quem pela expectativa de que a situação do presidente Temer possa ser encarada como insegurança jurídica.

Publicação no Jornal do Commercio em 01/08/2017

Inflação cai e combustível aumenta tributação

26 quarta-feira jul 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, gasolina, inflação, política

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A campanha política para o governo do Amazonas, em eleição suplementar que deve acontecer no próximo dia 6 de agosto, entra na reta final com candidatos buscando votos de eleitores também no interior do Estado e apresentando as prioridades que devem ser trabalhadas pelo eleito quando assumir.

 

Mas se candidatos e candidatas já definiram suas diretrizes de governo, a maioria trabalhando com plano emergencial para um período de pouco mais que um ano, uma grande dúvida ainda paira sobre a realização de eleição direta ou indireta, devido a ações pendentes de julgamento que visam fazer a justiça eleitoral determinar o cumprimento legal de, no presente caso, realizar eleição indireta para o governo estadual.

No mês de junho, por exemplo, o IPCA apresentou queda de -0,23%, assim como o INPC, que ficou em -0,30

De outro lado, as expectativas da economia, em nível nacional, estão se aproximando do otimismo, apesar da decretação do aumento em impostos envolvendo combustíveis como a gasolina.

 

Ao que tudo indica, o arrocho tributário ordenado pelo Palácio do Planalto pegou muito mal para o governo, cujo titular, o presidente Michel Temer, que nunca teve popularidade alta nem média, sentiu o problema na pele e não faltaram conversas em busca entendimento político sobre fatores econômicos, como o aumento de combustível e na seara política, no último fim de semana.

 

Fruto dessas conversas foi o anúncio, nesta segunda-feira, 24, feito pela Petrobras, de que vai reduzir o preço da gasolina e de outros combustíveis nas refinarias. É boa notícia, ficará melhor ainda se essa baixa no preço conseguir chegar até os consumidores, os quais, no fim das contas, são os que pagam o pato.

 

Enquanto isso, a falta de emprego e a consequente redução na renda das famílias vai fazendo o trabalho de aplainar os rumos da atividade econômica com a baixa nos índices de inflação.

 

No mês de junho, por exemplo, o IPCA apresentou queda de -0,23%, assim como o INPC, que ficou em -0,30. Os dois índices são apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado deste exercício, o IPCA ficou em 1,18%, enquanto em 12 meses fechou em 3%.

 

Se os índices do IBGE já dão boas notícias, os índices gerais de preços apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) – IGP-M e IGP-DI – mostram desempenho bem melho,r pois ambos tiveram deflação. Em 12 meses o IGP-M acumula -0,78%, enquanto o IGP-DI, no mesmo período, alcançou -1,5%.

 

A má notícia fica por conta das expectativas de mercado, objeto do relatório Focus publicado nesta segunda-feira. Por ali fica-se sabendo que o produto interno bruto (PIB) previsto para 2017 permanece em 0,34%, depois de cair de 0,39% há quatro semanas. Quanto a 2018, a estimativas do mercado agora são de crescimento de 2%, após cair, também há quatro semanas, de 2,10%.

 

Assim, enquanto o Amazonas encaminha eleição direta para o governo do Estado e o presidente Temer consegue – ao que parece – se livrar de maiores complicações no Congresso Nacional, os agentes econômicos se mantêm ainda precavidos para realizar novos investimentos.

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