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Zona franca do Brasil

07 terça-feira mar 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Brasil, economia, indústria, PIM, Zona Franca de Manaus

BR-319

A sessão especial promovida pelo Senado Federal em homenagem aos 50 anos da Zona Franca de Manaus (ZFM), nesta segunda-feira, 6, foi além do clima comemorativo ao modelo que tirou Manaus de um marasmo de quase meio século. Não faltaram oradores para renovar e reivindicar velhos pleitos que deixam o modelo menos competitivo, apesar de seu já provado fôlego para se reestruturar e renovar ao longo desse meio século de sobrevivência.

Dar à Suframa mais poder decisório acerca da aprovação dos PPBs, liberar os recursos que são gerados aqui com taxas cobradas pela autarquia, evitando o contingenciamento, são reivindicações que também já passaram muitos carnavais

A superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, reiterou a importância do modelo para combater as desigualdades socioeconômicas na Amazônia em relação a outras regiões do país, mas também registrou que os recursos entendidos como renúncia fiscal, antes de serem incentivo, representam a contrapartida às dificuldades inerentes à região, com o objetivo de trazer crescimento e desenvolvimento econômico.

A diversificação da indústria instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM), assim como sua interiorização aos municípios abrangidos pela Suframa – localizados no Amapá, Roraima, Rondônia, Acre, além do Amazonas – por meio do Zona Franca Verde, também foram citadas por Rebecca Garcia.

Mas se o senador Eduardo Braga, que propôs a sessão em homenagem ao jubileu de ouro da Zona Franca de Manaus, vê a criação do processo produtivo básico (PPB) como garantia de que as maquiladoras não têm como aportar no PIM e se beneficiar de incentivos fiscais, não deixa de ser pertinente a crítica sobre a demora para aprovar os PPBs, mesmo com todo o empenho que a Suframa tem demonstrado junto aos ministérios responsáveis.

Dar à Suframa mais poder decisório acerca da aprovação dos PPBs, liberar os recursos que são gerados aqui com taxas cobradas pela autarquia, evitando o contingenciamento, são reivindicações que também já passaram muitos carnavais sem que nada mude e o Amazonas continua a manter sua posição de “exportador” líquido de recursos para União, neste último caso.

Ao mesmo tempo em que o ministro Marcos Pereira, titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) é reconhecido como parceiro da Zona Franca de Manaus, em outras esferas do governo federal não parece haver um olhar estratégico para o modelo e para a Amazônia.

A ausência desse olhar estratégico pode ser exemplificada, de forma simples e reiterada, com a permanência da BR-319 desativada, onde seus corajosos usuários enfrentam poeira, na estação seca, e são impedidos de trafegar em época de chuvas. O asfaltamento da BR-319, reivindicação praticamente unânime entre os nove oradores que tiveram a palavra na homenagem à ZFM, significa redução de custos para a indústria incentivada de Manaus.

Ao se considerar que cerca de 95% da produção do Polo Industrial de Manaus são destinados ao mercado interno, não fica difícil vislumbrar os ganhos a serem obtidos, tanto pela indústria quanto pelo usuário final dos produtos “made in ZFM”, com a pavimentação da BR-319.

Por fim, cabe registrar aqui a expressão usada por um dos participantes da homenagem para qualificar a ZFM:  “A Zona Franca não é de Manaus, mas do Brasil”. Pura verdade, infelizmente, o desconhecimento sobre os benefícios trazidos pelo modelo para todo o país ainda é muito grande.

Visite Manaus Cidade Sorriso

Produção cai, mas emprego melhora na zona franca

31 sábado dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, crise, economia, IBGE, indústria, produção, zona franca

industriapim-02

Os números relativos ao mês de agosto deste ano referentes à produção industrial do Brasil compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que abrangem 14 regiões, ainda trazem más notícias para a maioria desses locais, uma vez que somente três apresentaram resultados positivos no mês de referência.

No geral, a estatística do IBGE revela que apenas os Estados da Bahia (+10,4%) e Pará (+1,2%), além da região Nordeste (+0,8%) apresentaram ganhos de produção no comparativo entre agosto de 2016 e o mês de julho anterior. Assim, o gráfico com esses desempenhos continua de ponta-cabeça, à exceção dos três já mencionados.

 

A média da produção industrial do país aferida em agosto ficou em -3,8%. No caso do Amazonas (-5,7%), apenas os Estados do Paraná (-8,0%) e Espírito Santo (-6,4%) apresentaram desempenho pior, assegurando o terceiro lugar entre as perdas na produção industrial.

Embora não sirva de consolo, é importante registrar que a locomotiva industrial brasileira, o Estado de São Paulo, ficou à frente do Amazonas com queda menor. Seu desempenho, em agosto, foi de -5,4%.

No entanto, se na produção industrial aferida pelo IBGE o saldo, para o Amazonas é desempenho negativo por três meses seguidos, de outro lado, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) tem boas notícias tanto para investidores quanto para trabalhadores, algo ainda bem difícil de se achar pelo país afora.

No que diz respeito aos investidores, os números relativos às aplicações efetivadas pelas organizações do Polo Industrial de Manaus (PIM) nos oito meses encerrados em agosto atingiram média mensal superior, aferida em dólares, à média obtida no exercício de 2015.

Se no ano passado, de acordo com os Indicadores de Desempenho do PIM, a média dos investimentos produtivos chegaram, no fim do ano, ao montante de US$ 8.077 bilhões de dólares, no período de janeiro a agosto deste ano já atingiram a média mensal de 8.134 bilhões, ou cerca de US$ 57 milhões acima da média do ano anterior.

É evidente que nem todos os segmentos com atuação no polo de indústrias incentivadas de Manaus estão ampliando seus investimentos, fato explicado pela (ainda) baixa demanda pelos produtos ali fabricados, porém, pelo menos nove setores estão com investimentos mais significativos neste ano, entre os quais duas rodas, termoplásticos, bebidas e químico.

Segmentos que puxam o faturamento do PIM, como eletroeletrônicos, incluído aí bens de informática, continuam com média de investimento inferior à obtida no exercício de 2015.

Por fim cabe registrar a sequência de dois meses seguidos nos quais as indústrias da Zona Franca de Manaus apresentaram número de admissões superior ao de demissões, fato que resultou, em agosto, na criação de cerca de 3 mil novos postos de trabalho.

Trabalhar para manter esse desempenho e obter do governo as condições necessárias para sair do fundo do poço é a opção tanto do setor privado quanto do público para tirar o país da crise.

 

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 11/10/2016

Recuperação à vista, mas cuidado

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

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Brasil, CNI, desempenho, economia, gastos do governo, IBGE, indústria

As análises econômicas relativas ao fechamento do primeiro semestre de 2016 começam a mostrar mudanças nas expectativas dos agentes econômicos à vista dos números que têm sido divulgados, tanto pelo governo, quanto por entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e que dão indicações de melhorias no desempenho da atividade econômica, mesmo que de forma incipiente e ainda sem que essas mudanças possam ser consideradas como tendências a se consolidar a partir do segundo semestre.

Mais relevante ainda é que esse desempenho do mês de junho, agregado aos dos outros três meses anteriores, consolida ganhos positivos da ordem de 3,5% na produção industrial pelo país afora

É importante registrar, por exemplo, que a pesquisa sobre a produção industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao mês de junho, já dá alguma destas pistas. Pelo estudo do IBGE, a produção industrial teve expansão de 1,1% na comparação com o desempenho do mês anterior, obviamente que não é um crescimento dos mais expressivos, mas quando se tem em mente que esta expansão é a quarta consecutiva contabilizada pelo instituto, o fato se torna relevante por implicar que a manutenção do crescimento, mesmo em pequena escala, pode se tornar tendência e deixar para trás o ambiente recessivo que o país tem vivido até agora.

Mais relevante ainda é que esse desempenho do mês de junho, agregado aos dos outros três meses anteriores, consolida ganhos positivos da ordem de 3,5% na produção industrial pelo país afora, embora não se possa deixar de lado que, mesmo assim, com esses resultados positivos nos últimos meses, a comparação com o mesmo período de 2015 registra perdas de produção de 6%. Como os ganhos ainda não deram para contrabalançar as perdas registradas na produção industrial, de acordo com o IBGE, o 2º trimestre de 2016 fechou com saldo negativo de 6,7%, enquanto o acumulado no primeiro semestre deste ano foi de -9,1%, ambos no comparativo com igual período de 2015.

Porém, se os números relativos ao desempenho do setor privado começam a dar sinais de recuperação e, neste caso, a indústria, o mesmo não pode ser dito em relação às medidas necessárias ao desengessamento da economia envolvendo o setor público. Por ali, ao contrário dos discursos de boa vontade no sentido de implementar mecanismos que deem maior transparência e controle aos gastos do governo, o que se vê é a contemporização do governo interino com o aumento dos dispêndios, principalmente aqueles voltados para o custeio do funcionalismo.

Dados do Ministério da Fazenda informam que, no período de 2012 a 2015, os gastos do governo federal com os quadros de servidores tiveram aumento de 36%, enquanto as demais despesas da administração pública cresceram, no mesmo período de quatro anos, mais 32%. O mais relevante nisto tudo é que, onde os recursos deveriam ter aportado em maior volume, por gerar a estrutura necessária ao crescimento econômico, isto não aconteceu. Assim, no que diz respeito aos investimentos da alçada do governo, os recursos decresceram 7% naqueles quatro anos.

Mas se o governo não faz sua parte, também existe aquela parcela de empresas que procuram o “jeitinho brasileiro” com a finalidade de reduzir seus custos, como atrasar o recolhimento de tributos e depois negociar o pagamento, obviamente com um bom desconto a favor de seus caixas e perdas de arrecadação aos cofres públicos que, com programas como o de recuperação fiscal, parcelamento especial e excepcional, além do Programa de Recuperação Fiscal da Crise, desde os anos 2000, deram um substancial acréscimo na arrecadação, mas, em contrapartida, incentivam o mau pagador e apenam quem paga seus compromissos com o fisco em dia.

A não ser que o governo mude realmente de postura, após a definição do impeachment de Dilma Rousseff, a recuperação vai ficar mais longe, mesmo estando quase à vista, como indicam os números da conjuntura econômica.

Publicado na edição de julho/2016 da revista PIM Amazônia

 

Varejo e indústria começam a reagir

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, crise, economia, emprego, indústria, Manaus, varejo, zona franca

Terminada a Olimpíada Rio 2016, quando o Brasil conseguiu, finalmente, obter a simpatia de atletas e até de dirigentes olímpicos, os quais, antes, estavam com o pé atrás sem acreditar na capacidade de o país realizar os jogos de forma segura, onde as críticas também abrangiam a área de saúde, dado o potencial de contrair o zika vírus e outras doenças tropicais, sem falar na poluição nas águas da baía da Guanabara.

No mais, é ano eleitoral, momento para definir quem vai governar Manaus nos próximos quatro anos e o eleito (ou reeleito) já começa o mandato com a missão de driblar a crise

No fim, foi tudo festa e o país conseguiu até mais medalhas do que em outros jogos olímpicos. Mas se a olimpíada aconteceu de forma satisfatória, o país ainda está mergulhado na crise político-econômica desencadeada pelo último governo petista, cujo desenlace deve acontecer a partir do próximo dia 25, quando tem início a sessão do Senado Federal que deve pôr fim ao impasse político que parou a economia brasileira há cerca de dois anos.

No entanto, há boas notícias, as quais, se não indicam o fim dos gráficos de cabeça-para-baixo na atividade econômica, pelo menos deixam transparecer que a economia começa a reagir.

No Polo Industrial de Manaus (PIM), por exemplo, o emprego, no comparativo entre maio e junho deste ano, já apresenta uma ligeira evolução positiva, enquanto o nível de aquisição de insumos no mês de junho foi o maior do primeiro semestre de 2016, sem falar na evolução positiva, mês a mês, desde janeiro de 2016, dos investimentos produtivos efetivados pela indústria da Zona Franca de Manaus (ZFM), de acordo com os Indicadores do PIM referentes a junho.

No comércio também já há números positivos, mesmo que a base de comparação seja entre os meses do primeiro semestre e não contemple, ainda, a evolução de 12 meses.

Conforme a Sondagem Conjuntural do Comércio Varejista de Manaus, divulgada na segunda-feira, 22, pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Amazonas (IFPEAM), o varejo apresenta algumas boas novas, a exemplo do emprego, onde a pesquisa da Fecomércio aponta crescimento de 0,19% na comparação entre maio e junho deste ano.

No mesmo compasso, a folha de pagamento do varejo teve evolução positiva de 0,13% entre maio e junho deste ano, enquanto o nível de estoque aumentou 1,10% no período.

Nessa conjuntura, a má notícia é a de que o faturamento dos varejistas caiu 0,55% entre maio e junho de 2016 e a evolução negativa na comparação entre junho de 2015 e o mesmo mês deste ano é de 3,16%. Entre os segmentos que tiveram recuperação detectada pela sondagem do IFPEAM, em junho, estão material de construção e o varejo de bens duráveis.

A travessia do período recessivo parece estar se iniciando e a resolução do imbróglio acerca do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve dar mais fôlego à iniciativa privada para tocar seus projetos e, quem sabe, talvez o governo federal comece, realmente, a trabalhar para aprovar medidas que impactam em toda a atividade econômica.

No mais, é ano eleitoral, momento para definir quem vai governar Manaus nos próximos quatro anos e o eleito (ou reeleito) já começa o mandato com a missão de driblar a crise e oferecer soluções para os muitos problemas da cidade. Falta de dinheiro não vai poder ser argumento impeditivo de realizações, afinal, se a receita do município caiu, os nove candidatos já o sabem, logo, devem oferecer soluções realistas dentro desse quadro.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 23/08/2016

Infraestrutura para negócios no Distrito Industrial

20 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Dimicro, economia, indústria, Manaus, microempresa, zona franca

Em tempos de crise, notícias boas sempre são bem-vindas, principalmente quando oferecem instrumentos para melhorar o ambiente de negócios, a assepsia na administração pública e também dar mais qualidade de vida para a população, isso tudo sem aumentar impostos.

Iniciativa que andou parada por cerca dez anos, o Micro Distrito Industrial (Dimicro) foi inaugurado pela Prefeitura de Manaus, na última sexta-feira, dia 1º de julho. A estrutura, destinada a abrigar indústrias de micro e pequeno portes que faturem até R$ 2,4 milhões, vai dispor de 48 galpões em instalações situadas no ramal do Brasileirinho, na zona Leste de Manaus.

No entanto, ainda está em fase de triagem as empresas que deverão se instalar no Dimicro. Para aquelas que conseguirem área no local, destinado apenas a indústrias, as vantagens começam com a proximidade das indústrias estabelecidas no Distrito Industrial e que gozam de incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, mas também oferece oportunidade de liberar espaços ocupados por essas pequenas indústrias em áreas residenciais da cidade.

Com toda a infraestrutura que o Dimicro vai disponibilizar às micro e pequenas indústrias, o início é que pode ser meio difícil, de vez que fazer a mudança para o local vai impor gastos em um momento em que o faturamento não é dos melhores para grandes ou pequenos negócios.

Nesse aspecto, porém, a boa notícia é que analistas econômicos já veem, se não indícios de recuperação da economia, pelo menos os indicadores por eles monitorados já demonstram que o fundo do poço já foi atingido ou está bem próximo. Em outras palavras, a retomada pode estar bem ali na virada de 2016 para 2017.

Já a Lei de Responsabilidade das Estatais, sancionada na semana passada pelo presidente interino Michel Miguel Temer, se por um lado vai dificultar a entrega dessas organizações para quem não está devidamente habilitado, inclusive com experiência na área onde deva atuar, por outro, deixa brechas que facilitam as indicações de apadrinhados.

Com um universo de cerca de 2 mil cargos de chefia e assessoramento, as estatais brasileiras têm 223.171 funções gratificadas, das quais mais de 211 mil estão nas dez maiores estatais do país. Em outras palavras, 95% desse “filé” estão localizados em companhias como Itaipu Binacional, Eletrobras, Petrobras, Correios, Banco do Brasil, CEF e por aí vai.

Com todo esse contingente para indicar, a nova lei deixou brecha para que os padrinhos políticos mantenham suas indicações, desde que o apadrinhado preencha os requisitos da lei. Menos ruim, já que o ideal está longe de ser alcançado.

Como se vê, nem os donos de pequenas indústrias que trabalham em Manaus vão resolver seus problemas quando obtiverem instalações no Dimicro, apesar de poderem melhorar sua operação nas novas instalações, e muito menos o Brasil vai conseguir, assim, tão rápido, mudar hábitos como apadrinhamento político, de um momento para outro, mas, pelo menos, já existe um começo, uma semente com potencial para mudar essas práticas.

Texto produzido em 04/07/2016

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 12 e 13/07/2016

Com crise, Amazonas perde terreno

13 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, crise, economia, faturamento, indústria, Manaus, produção, zona franca

O Estado do Amazonas, até 2013, detinha participação de 1,6% dos 5,32 trilhões de produto interno bruto (PIB) produzido no Brasil até aquele ano, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, Manaus se destaca no cenário dos municípios brasileiros e se classifica como o 6º PIB, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Manaus detém 1,2% do PIB do país e esta participação se dá, sobretudo, em razão de atividades econômicas como construção civil e setores da indústria de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, metalurgia, equipamentos de informática, eletrônicos e óticos fabricados com incentivos da Zona Franca de Manaus (ZFM).

Em 2013, Manaus criou um volume de riqueza de R$ 64,02 bilhões. Tal fato reitera sua posição de 6º município brasileiro em relação ao PIB, assim como a coloca na mesma posição entre as capitais, informa o IBGE na publicação “PIB dos Municípios 2013”, divulgada no dia 18 de dezembro de 2015.

Esses dados demonstram a situação privilegiada, tanto no Brasil quanto na região Norte, que Manaus e o Estado do Amazonas vinham obtendo a partir do modelo Zona Franca de Manaus

Se entre 2010 e 2013, o Brasil conseguiu passar da média de R$ 20.371,64 do PIB per capita para R$ 26.445,72, equivalente a uma expansão de 23%, o Amazonas, ao passar de R$ 17.490,23 para R$ 21.873,65 cresceu 20% no mesmo intervalo.

No levantamento entre as regiões brasileiras, o Nordeste é a menos aquinhoada na avaliação do PIB per capita. Ali, esse indicador é de R$ 12.954,80, enquanto na região Sudeste, a mais rica,  é de R$ 34.789,79. Por esse indicador, a região Sudeste tem um PIB per capita que equivale a quase três vezes à do Nordeste e a duas à da região Norte. Quanto ao Amazonas, a relação é 1,6 maior.

Dos sete Estados que compõem região Norte, de acordo com o IBGE, o Amazonas é o que tem o maior PIB per capita, seguido de Roraima, R$ 18.495,80, mesmo ao se considerar que aquele Estado tem o menor PIB da região: R$ 9,03 bilhões em 2013.

O Estado do Pará, com PIB de R$ 121 bilhões, é o mais rico da região, mas a distribuição per capita o deixa em 6º lugar, com R$ 15.176,18 por habitante, só perdendo, nesse quesito para o Acre, onde o indicador atinge R$ 14.733,50, mas o PIB do Estado equivale a menos de 10% da riqueza gerada no Pará.

A favor do Amazonas, que tem o segundo PIB do Norte, R$ 83,30 bilhões, está o fato de ter o maior PIB  per capita, acima do valor regional que é de R$ 17.213,30.

Entre 2010 e 2013, o crescimento do PIB em 17,3% situa o Amazonas como o terceiro que mais cresceu no período, ficando atrás apenas de Mato Grosso, com expansão de 21,9%, e Amapá, com 18,3%. A média do Brasil foi de 9,1% naquele período.

Esses dados demonstram a situação privilegiada, tanto no Brasil quanto na região Norte, que Manaus e o Estado do Amazonas vinham obtendo a partir do modelo Zona Franca de Manaus, mas que, agora, tendem a ir por água abaixo em função das dificuldades conjunturais, algumas, como a crise política que resvala para a economia, assim como outras que já vêm de período mais longo, como a queda nas vendas do setor de duas rodas.

A queda do consumo interno também se abate sobre o Polo Industrial de Manaus quando se sabe que os principais produtos do setor eletroeletrônico também perdem vendas. Esse fatos, aliados a alta da inflação de 8,7% em 2015, a queda no faturamento do PIM, até outubro de 2015 já superior a 30%, se medido em dólares, não deixam margem para expectativas otimistas nos próximos dois anos, pelo menos.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 12/01/2016

Em ano estável, trabalhador paga preço

13 terça-feira jan 2015

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, defasagem, emprego, Eustaquio Liborio, indústria, inflação, Manaus, PIM, renda, reposição, zona franca

PIM-fabricaWP

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) divulgou, no último dia 6 de janeiro, os indicadores da indústria incentivada relativos ao mês de novembro de 2014 e a boa notícia é que o contingente de pessoas empregadas diretamente pelas empresas do polo industrial cresceu. A expansão foi pequena, 0,75%, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, com acréscimo de 849 postos de trabalho aos existentes em dezembro de 2013, que eram 113.220. Para o superintendente em exercício, Gustavo Igrejas, 2014 foi um ano estável.

O faturamento medido em dólar, ao contrário do que ocorreu até o mês de novembro de 2013, quando, ao atingir vendas de US$ 35,63 bilhões crescera 1,96% em relação ao ano anterior, em 2014 o registro é de queda em 3,31% nos 11 meses, com faturamento de US$ 34,45 bilhões.

Em 2013 o pagamento médio foi de US$ 774,15. Em outras palavras, a queda no poder aquisitivo dos empregados no polo industrial foi de 9,47% em um ano.

De outro lado, a performance que as indústrias alcançaram em 2011, quando as verbas despendidas com salários, encargos e benefícios (SEB) cresceram 31,85% em relação a 2010, saindo do patamar de US$ 164,06 milhões para US$ 216,31 milhões, não se repetiu.

Naquele exercício – 2011 – o fator trabalho teve expansão de 19,19%, passando de 92.863 postos, em 2010, para 110.683 em 2011. Enquanto isso, os dispêndios de salários, encargos e benefícios (SEB), por empregado, passou de US$ 1.766,73 para US$ 1.954,37 em 2011, acusando crescimento de 10,62%, ao mesmo tempo em que o faturamento teve crescimento de 18,82% ao atingir US$ 38,37 bilhões no mês em análise.

Há que se registrar, ainda, a oscilação da moeda norte-americana que, se em 2010 foi depreciada em 3,35%, no ano seguinte sua cotação em reais cresceu mais de 12%.

Voltando à análise entre novembro de 2013 e 2014, há registro de quedas nas rubricas de salários, encargos e benefícios, uma vez que os valores acumulados no ano passado são de US$ 200,45 milhões, ante os US$ 206,35 milhões de 2013, a apontar para queda de 2,86%

Da mesma forma, obviamente, os gastos per capita dessa rubrica caiu de US$ 1.822,60 para US$ 1.757,33 em 2014, representando baixa de 3,58% entre os dois períodos.

Por fim, cabe analisar a evolução do salário dos colaboradores do Polo Industrial de Manaus (PIM), o qual, de acordo com os números divulgados pela Suframa, se apresenta como menor nos últimos cinco anos, inferior, inclusive a 2010, quando a remuneração média era de US$ 764,04. Em novembro de 2014, a média salarial dos empregados na indústria do PIM caiu para US$ 700,86. Em 2013 o pagamento médio foi de US$ 774,15. Em outras palavras, a queda no poder aquisitivo dos empregados no polo industrial foi de 9,47% em um ano.

Deste modo, pode-se afirmar que a boa notícia, isto é, a manutenção dos postos de trabalho no PIM teve um preço que foi pago, principalmente, pelos empregados, já que as perdas, se somadas à inflação do período, atingem mais de 15%.

Publicação no Jornal do Comercio e Portal do Holanda em 13/01/2015

Sofismas, falácias e chifres em cabeça de cavalo

25 terça-feira nov 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Collor de Mello, Eduardo Braga, emprego, indústria, postos de trabalho, zona franca

Na última quarta-feira, 19, o engenheiro elétrico e senador Eduardo Braga (PMDB) resolveu manter o palanque de campanha armado, mesmo após as eleições nas quais ele foi derrotado pelo governador José Melo (Pros). Para isso usou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelos quais, afirma o senador, em outubro, o Amazonas teve a maior perda de empregos dos últimos 12 anos.

Empregos-PIM-2003-14

Braga, que se depender de algumas lideranças de seu partido pode ir parar no Ministério das Minas e Energia, é um bom aprendiz de sofismas e tem buscado ultrapassar mestres como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de não perder seu precioso tempo sem buscar, também, seguir o exemplo das falácias pregadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) durante a campanha.

Da afirmação do senador em seu Facebook fica a triste impressão de que, em vez de trabalhar para fortalecer a ZFM, ele prefere brigar com os números para tentar pôr chifres em cabeça de cavalo

Espelhado nos dois mestres de afirmações capciosas, o senador afirma que a perda de 862 postos de trabalho contabilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no mês de outubro é “a maior perda de emprego dos últimos 12 anos, um recorde muito negativo para o nosso estado.”

Em outras palavras, o senador busca dar a impressão de que durante sua administração de oito anos o Amazonas teria vivido um clima de pleno emprego e, pior, também afirma que o atual governo nada faz para contornar tal situação.

No entanto, o sofisma é desmontado pela simples apresentação dos números coligidos pela Suframa nos Indicadores Industriais. Por ali é possível verificar que, durante a gestão de Eduardo Braga, houve o segundo maior recorde de perda de postos de trabalho no Polo Industrial de Manaus, somente ultrapassado pelo desmonte patrocinado pelo governo Collor de Mello nos anos 1990.

Naquela época, as indústrias incentivadas de Manaus fecharam o ano de 1990 com 76.798 empregos, conforme os Indicadores da Suframa. Três anos depois, o número de postos de trabalho havia sido reduzido pela metade. Em 1993, só restavam 37.734 empregos com carteira assinada no PIM. Foi a contribuição do “caçador de marajás”, de triste memória, para afundar o polo de indústrias de Manaus.

Já o governo do senador Eduardo Braga conseguiu encarar céu de brigadeiro desde seu início, em 2003, quando as indústrias empregavam 64.991, até 2008, momento em que o PIM empregava, diretamente, 106.914 pessoas. Mas aí as coisas mudaram e fatores que não dependiam nem das indústrias locais, e muito menos do governo brasileiro, fizeram o número de empregos cair para 92.699. Foram detonados, de um ano para outro, exatos 14.215 postos de trabalho. Se o senador quisesse mostrar os fatos econômicos era só fazer uma rápida pesquisa nos números divulgados pela Suframa periodicamente.

Para não fazer o mesmo jogo, é necessário informar que, no ano seguinte, o número de postos trabalho passou para 103.662. Assim, foram recuperados mais de 10 mil postos no PIM, mas ainda ficou um saldo negativo de 3.252 empregos não recuperados no fim da gestão de Eduardo Braga.

Agora, na gestão Aziz/José Melo, a partir de 2011, quando o PIM empregava 118.349 pessoas, há um equilíbrio e até os últimos indicadores divulgados pela Suframa, o número de empregos, em 2014, é, em média, de 122.074, com ligeira perda de 78 postos no intervalo 2012/2013.

Da afirmação do senador em seu Facebook fica a triste impressão de que, em vez de trabalhar para fortalecer a ZFM, ele prefere brigar com os números para tentar pôr chifres em cabeça de cavalo.

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 25/11/2014

Investimentos no queijo amazonense

03 quarta-feira set 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Codam, indústria, investimentos, matéria-prima, projetos de implantação, regional, zona franca

Codam2014-300xO Conselho Desenvolvimento do Amazonas (Codam) já se reuniu três vezes neste ano com resultados que podem ser considerados satisfatórios e, eventualmente, a projetar um desempenho, no que diz respeito à atração de investimentos incentivados, menos positivo do que aquele alcançado em 2013.

Nas seis reuniões realizadas pelo Codam em 2013, foram aprovados 217 projetos que totalizaram investimentos com incentivos aprovados no montante de R$ 5,94 bilhões e projeção de gerar 11.509 novos postos de trabalho no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Esses valores significam que, em média, cada reunião daquele conselho trabalhou com pauta de 36 projetos e aprovou investimentos, por reunião, que totalizavam R$ 990 milhões e projetavam a criação de 1.918 postos de trabalho.

Em 2014, com a reunião 251ª, que deveria ter sido realizada no dia 2 de julho, cancelada, e somente efetivada no dia 27 de agosto, o acumulado dos projetos aprovados pelo Codam mostra que o total de investimentos já aprovados totaliza R$ 2,41 bilhões, projetando a criação de 6.068 novos postos de trabalho no PIM.

Com isso, é de se inferir que, mantido o ritmo de apresentação de projetos para análise no Codam, embora o número médio de vagas oferecidas pelos projetos aprovados até agosto seja, em média, maior que a média daqueles oferecidos em 2013, o volume de investimentos submetidos ao exame do Codam para obtenção de incentivos pode ser menor que os investimentos aprovados no exercício de 2013.

No entanto, ao se considerar a mudança de expectativas a partir da aprovação de mais 50 anos para o modelo zona franca, também é possível que haja expansão do interesse dos empresários em instalar unidades fabris no polo de Manaus, afinal o horizonte para obter retorno foi ampliado.

É de se destacar, entre os projetos de implantação apresentados e aprovados na última reunião do Codam, aqueles de duas empresas que devem utilizar, na fabricação de seus produtos finais, matéria-prima obtida na região. Esses investimentos somam R$ 6,015 milhões e, ao fim da implantação, devem oferecer 79 postos de trabalho. As iniciativas podem parecer modestas ante as alocações de recursos feitas pela indústria de eletroeletrônicos, mas têm a vantagem de abrir outra frente na atividade econômica em Manaus.

O projeto da Agroindústria e Comércio de Derivados do Leite da Amazônia se propõe investir R$ 3,931 milhões para produzir sorvete, requeijão, suco, doce de leite, e manteiga. O requeijão e o queijo devem utilizar matéria-prima da região e esta é uma boa notícia.

Na mesma situação está o projeto da microempresa Irmãos Souza & Cia. Ltda, que vai investir R$ 2,084 milhões para produzir queijo, também com matéria-prima da região.

Deste modo, com a busca por matérias-primas existentes no Amazonas e na Amazônia, é possível a expansão de empreendimentos fora dos setores industriais mais expressivos do PIM, com o bônus de oferecer, ao caboclo do interior, a oportunidade de absorver seus produtos, se a logística o permitir.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 02/09/2014

 

PIB rico, população pobre

19 terça-feira ago 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Careiro da Várzea, emprego, indústria, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaus, migração, Novo Airão, PIB, PIB per capita, pobreza, população, Presidente Figueiredo, Região metropolitana de Manaus, renda, Rio Preto da Eva, RMM, ZFM, zona franca

Dinossauro em praça de Novo Airão

Dinossauro em praça de Novo Airão

A criação da Região Metropolitana de Manaus, que envolve, além da capital mais sete municípios, Iranduba, Manacapuru, Novo Airão, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Careiro da Várzea e Presidente Figueiredo, só se justifica com a efetiva alavancagem que a atividade econômica praticada em Manaus possa vir a dar aos demais municípios que a compõem, seja com a expansão do setor industrial para essas áreas ou com a implementação de suas vocações econômicas, preferencialmente com as cautelas cabíveis quanto à preservação do meio ambiente.

A cidade-estado que é Manaus não pode mais continuar a ser o polo de atração da população dos municípios em busca de emprego e renda na capital. A comparação do desempenho da economia de Manaus com os municípios da RMM mostra porque existe essa atração.

A comparação quanto ao produto interno bruto (PIB), no entanto, indica a penúria sob a qual vivem os municípios do Amazona

Para começar, enquanto a população da RMM totaliza 2,36 milhões de pessoas, a capital acolhe, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 1,98 milhão, o que equivale a 85,58% do total da área metropolitana.

Em contraposição, porém, pode-se afirmar que a área ocupada por Manaus representa pouco mais do que 11% dos 101,47 mil quilômetros quadrados da região metropolitana.

Tal fato explica a alta densidade demográfica da capital do Estado do Amazonas, superior a 173 habitantes/km2 em contraste com os demais municípios que apresentam índices bem mais modestos. O Iranduba, por ser, depois da inauguração da ponte Rio Negro, quase um bairro de Manaus, é o que tem a maior densidade demográfica, com 20,1 habitantes/km2, mesmo assim esse valor é quase nove vezes inferior à densidade demográfica de Manaus.

Novo Airão, localizado a 115 quilômetros da capital, tem a menor densidade demográfica entre os oito municípios, com apenas 0,44 habitante/km2, em que pese a facilidade de acesso tanto por rodovia quanto por via fluvial, além da vocação para o turismo, sem falar na atividade madeireira que, a exemplo de Itacoatiara, já foi forte em Airão, voltada para a construção de barcos regionais.

A comparação quanto ao produto interno bruto (PIB), no entanto, indica a penúria sob a qual vivem os municípios do Amazonas. Tal fato deve ser enfatizado, pois os municípios da RMM são os mais próximos da capital.

O PIB das oito unidades municipais, conforme publicação da Seplan/AM “Perfil da Região Metropolitana de Manaus” registra R$ 54,25 bilhões, com base em 2011, para a soma dos oito municípios. Manaus, com R$ 51,02 bilhões, deixa para os outros sete integrantes da RMM o montante de R$ 3,22 bilhões.

É assim que a estatística consegue mostrar o PIB per capita na região metropolitana de R$ 25,31 mil. Bem maior que os R$ 19,51 mil da média brasileira para o ano de 2011. Quer dizer, o manauense está bem de vida, ou quase, com o PIB per capita de R$ 27,85 mil.

Quando a análise leva em consideração o PIB per capita dos demais municípios, a coisa muda de figura. O mais bem aquinhoado, Presidente Figueiredo, a 107 quilômetros da capital, registra R$ 15,92 mil, mas Novo Airão, o mais pobre, só aparece com R$ 5,22 mil.

Se nos municípios da RMM a situação é esta, dá para entrever a quantas anda a penúria no interior do Amazonas, apesar, ou talvez por causa, das bolsas isso e aquilo que se distribui sem oferecer melhores condições na educação, para ficar em um único item, do que deveriam ser as prioridades a favor da população.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 19/08/2014

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