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Seus dados fazem a fortuna das redes sociais

27 terça-feira mar 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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facebook, Google, informação, publicidade, rede social

Para que servem as redes sociais? A maioria das pessoas que as utiliza acredita que as plataformas como WhatsApp, Facebook, Instagram, entre outras, são uma forma de interagir socialmente de maneira remota. Isto é, a rede social possibilita o contato entre os indivíduos que podem estar próximos, mas não presentes, ou mesmo do outro lado do mundo.

A vida está mais cômoda e agradável, em compensação, os riscos aumentaram na mesma proporção dos dados que disponibilizamos na internet

Deve ser um dos lados mais agradáveis das redes sociais a possibilidade de encontrar pessoas que há muito não vemos por termos perdido o contato lá pelas brumas do passado, mesmo que não as tenhamos esquecido e isto, hoje, é um fato corriqueiro. Quem não tem uma história para contar sobre ter descoberto, pelo Facebook, por exemplo, um amigo ou amiga, um ex-colega de trabalho e até mesmo alguém da família com o qual se perdeu o contato?

Redes sociais, no entanto, se prestam para outras coisas como postar aquela foto do tambaqui “bronzeado” e quase pronto para ser saboreado, ou uma caneca de açaí só pra azarar os amigos que deixaram a terrinha e foram morar em outros estados ou mesmo em outro país.

Colocar a foto, ou um vídeo, do filho recém-nascido para mostrar aos familiares distantes, exibir a capa do livro que está lendo, fazer uma breve resenha do último filme que gostou e compartilhar são coisas positivas que não seriam possíveis de fazer sem as redes sociais trazidas pela internet. Mas nem só de boas coisas vive a internet e muito menos as redes sociais.

Em um tempo onde boa parte da vida das pessoas está embutida em um smartphone, e não estou falando apenas de fotos e vídeos pessoais. Refiro-me às facilidades que esses aparelhos trouxeram e que, hoje, dado seu poder de processamento e aos aplicativos, cada vez mais inteligentes, as pessoas já não podem abdicar de possuí-los e tornar a vida mais cômoda e agradável.

Mas, como diria Drummond: “No meio do caminho tinha uma pedra/ Tinha uma pedra no meio do caminho…”, pois nem só de zoar seguidores e fãs na internet se faz uma rede social. Ela é composta, basicamente, de informações, de dados: os seus, de seus amigos, de seus fãs e por aí vai, porque os dados são o combustível que movem as grandes organizações, que surgiram um dia desses, como Google, Facebook e hoje valem bilhões de dólares por uma razão simples, a um tempo, e muito complexa, em outro.

A simplicidade é porque elas obtêm os dados de seus usuários fornecidos pelos próprios, do contrário não acessam a rede social. Dados incompletos não permitem que outros usuários interessados em determinado perfil localizem aquele que procuram. Complexo porque, depois de fornecidas as informações pessoais, mesmo sob a promessa de todos os fornecedores de redes sociais e aplicativos, o usuário não tem mais controle cobre o destino que será dado às suas informações pessoais, profissionais, financeiras e até aquela receita muito gostosa de batida de maracujá, tipo licor, que minha mãe, d. Neuza, fazia.

É aí que o recente escândalo envolvendo o Facebook, cujos dados de milhões de usuários dos Estados Unidos teriam sido repassados à coordenação da campanha eleitoral de Donald Trump e, utilizados de forma ilegal, concorreram para influenciar eleitores a eleger o atual presidente norte-americano, deve nos levar a refletir e descobrir que somos reféns daqueles que, hoje, têm mais informações sobre as pessoas do que mesmo governos.

Mas o leitor poderia argumentar que há garantias, as quais, se implementadas, podem dar maior segurança às informações disponibilizadas por usuários das redes sociais. Com certeza, como diria o meu amigo lá do Mercadão. O problema é que as empresas que oferecem redes sociais, software e aplicativos “grátis” vivem de quê? As que produzem e comercializam software obtêm renda da comercialização de seus produtos, mas e as redes sociais? O filé de seu faturamento vem da comercialização das informações contidas em seus servidores. Sim, seu nome, foto, data do nascimento, os livros, filmes, bebidas, comidas que você mais gosta e muito mais que você, com os próprios dedos, ali registrou. Esse tesouro é matéria-prima para campanhas publicit&a acute;rias em grande escala e com direcionamento quase perfeito.

É, a vida está mais cômoda e agradável, em compensação, os riscos aumentaram na mesma proporção dos dados que disponibilizamos na internet, inclusive em aplicativos financeiros e sites de vendas como Amazon e congêneres.

Acho que vou voltar ao tempo do telégrafo e do fax… e continuar a enfrentar aquelas filas quilométricas nos bancos.

Smartphones e redes sociais, a democratização do poder

27 domingo jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Tags

celular, comunicação, democratização, facebook, fonte de informação, jornal, mídia, poder político, redação, rede social, smartphone, TV, twitter, youtube

Os telefones inteligentes, ou como prefere chamá-los a maioria dos usuários, os smartphones, estão realmente ganhando poder, ou melhor, dando poder a quem os utiliza, um contingente cada vez maior de pessoas, independente de sexo e classe social ou econômica.

Blogs Comerciais Redes Sociais

O poder dos smartphones, no entanto, deriva do esforço, às vezes solitário e sem qualquer remuneração, dos desenvolvedores de apps, as aplicações que fazem desses ‘telefones’ um instrumento de informação e desafio à ordem social vigente.

No Brasil, junho de 2013 é o marco, pelo menos regional no âmbito da América Latina, de como as mídias sociais, com o reforço dos telefones inteligentes, podem ser um instrumento de democratização do poder político, ou melhor, do poder do povo em relação àqueles que estão no poder e, nem por isso, conseguiram antecipar, prever que havia uma onda de resistência sendo gestada para mostrar o grau de insatisfação da população com os destinos do país.

No entanto, as redes sociais e os smartphones se associam aqui em Manaus e conseguem, dentro de um contexto militar, organizar uma greve de praças da Polícia Militar que, por falta de inteligência, tanto no sentido organizacional quanto lato sensu, deixaram de considerar a realidade e a rotularam de virtual, de movimento inexistente, e para usar uma expressão lá da terra do quase ex-senador Alfredo Nascimento, sem futuro. Deu no que deu: o governador teve que resolver uma parada que em princípio, não poderia existir na caserna.

Quer saber mais? A campanha eleitoral que se aproxima vai ser vencida na internet, nos celulares.

Mudaram os tempos, chegaram as novas tecnologias que colocam, literalmente, na mão de seus usuários o poder de questionar, de se organizar e, principalmente, fazer valer seus direitos. Aliás, o Brasil vive um momento no qual já não se fala mais nos deveres. Todo mundo só reconhece seus direitos, quantos aos deveres, ora, ora…

Voltando aos smartphones: não dá para viver sem eles. Ao mesmo tempo em que o usuário pode verificar como vai ser o clima, checar o trânsito no itinerário que vai fazer, ou, em um supermercado, prescindir das máquinas leitoras de códigos de barras, pode também fazer muito mais. É só querer e ter a app apropriada, geralmente obtida de graça.

Por exemplo, não são poucas as pessoas que usam o telefone para fotografar, filmar e denunciar infrações, crimes e omissões que as prejudicam. Pior: com as redes sociais aliadas aos smartphones, a notícia, o fato, a denúncia perdeu o dono. As empresas de comunicação já deixaram de ser o veículo único e exclusivo de disseminar a informação.

Os veículos que, digamos, se modernizaram, vão pela via que, até pouco tempo atrás era a contramão. Isto é, em vez de simplesmente buscarem dar informação a seus leitores, telespectadores, transformam esses agentes em fornecedores de informações, de reivindicações, de demandas sociais que devem ser atendidas pelo poder público ou, na grande maioria dos casos, por empresas, notadamente aquelas que prestam serviços públicos.

Não é à toa que, hoje, as empresas com os maiores índices de rejeição são, justamente – em todos os sentidos – as operadoras de telecomunicações, energia, água e esgoto. Isto é, concessionárias de serviços púbicos.

Quer saber mais? A campanha eleitoral que se aproxima vai ser vencida na internet, nos celulares. As propostas devem ser apresentadas ao eleitor e ele não vai esperar para ver isso em programa de TV, todo lindo, produzido, e, para não ofender, bem longe da realidade da vida das pessoas.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 06/05/2014

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