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Chegam as chuvas e o verde volta à cidade

07 quarta-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Crônica

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calor, chuva, Eduardo Ribeiro, Manaus, obras, prefeitura

Depois de dois meses de calor intenso em Manaus, as chuvas de novembro chegaram regando plantas e gentes. Não faltaram comemorações, pelo menos nas redes sociais, aonde internautas postaram fotos da chuva  que viam e das que nem conseguiam enxergar, além de até tomar banho da dita cuja.

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Os igarapés, que a vazante do rio Negro, ao atingir pouco menos de 16 m acima do nível do mar, deixou seus leitos à mostra, re velando também a nossa falta de cultura e zelo pela cidade com o rastro de resíduos e lixo que ali acumularam, produto do descarte irresponsável não só de quem mora à margem dos cursos d’água, assim como daqueles que não hesitam em jogar no meio da rua qualquer coisa já usada.

Só Quintino Cunha para nos contar e cantar toda a beleza dos dois rios que se cruzam em Manaus, embora o talento do parintinense Chico da Silva, sem pavulagem nenhuma, também saiba muito da Manaus dos anos 1960/70

A malha de igarapés da cidade, que continua a ser aterrada desde a época do governador Eduardo Ribeiro, se constitui em recipiente pas sivo de lixo, resíduos da indústria e tudo o mais que perde utilidade, sem que manauaras tomem para si a responsabilidade de evitar a poluição desses corpos de água.

No entanto, voltemos à chuva que, além de diminuir um pouco o calor manauense, torna verde, em tempo recorde, os canteiros de avenidas, praças e parques, além de outros logradouros públicos, ou nem tanto, como as várzeas de igarapés e do rio Negro. O capim, o mato, as ervas que aí rapidamente brotam alegram os olhos de quem transita nesses locais

A temporada de chuvas em Manaus, porém, tem lá seus desencantos quando interferem no andamento de obras públicas ou privadas, atrasando-as, paralisando-as ocasionalmente ou por tempo maior, dependendo do ritmo da chuva.

Na avenida Eduardo Ribeiro, que teve a parte onde o relógio municipal está instalado parcialmente interditada e as obras que deveriam ser efetivadas naquela região embargada s por órgão de preservação do patrimônio histórico, agora tem mais uma parte interditada para revitalização.

O projeto de revitalização e restauração quer trazer de volta o visual daquela avenida das décadas de 1920/30. É uma boa ideia, mas se conseguir tra zer pelo menos o que a Eduardo Ribeiro tinha nos idos de 1960 já dá para comemorar, pois não é pouca coisa ter calçadas largas à disposição do passante, recoberta por sombra de benjamins.

Evidente que não se quer voltar ao passado, mesmo que o DeLorean do filme de “Volta para o Futuro” estivesse disponível. Já pensou, com o trânsito atual ter aquele sinal de trânsito, primeiro semáforo instalado em Manaus, no Canto do Quintela, ali no cruzamento das avenidas 7 de Setembro com a Joaquim Nabuco. E quando digo no cruzamento é no meio da via, mesmo. Não vai dar.

A chuva também tornou mais visível o verde da avenida Djalma Batista. Na Djalma?! Alguém vai perguntar e respondo: ali mesmo. As mudas plantadas no canteiro central, já na gestão do atual pr efeito, estão com dois, três metros de altura. Não mais parecem mudas, mas árvores jovens e adultas, umas com mais outras com menos sombra, a arrefecer o calor manauense, marca registrada da cidade.

Assim, se as obras podem parar com as chuvas, o verde, as plantas nas vias públicas, parques ou quintais, agradecem à natureza a volta da estação chuvosa, quando o rio Negro fica mais bonito ainda. E aí, só Quintino Cunha para nos contar e cantar toda a beleza dos dois rios que se cruzam em Manaus, embora o talento do parintinense Chico da Silva, sem pavulagem nenhuma, também saiba muito da Manaus dos anos 1960/70.

 

Publicação no Jornal do Commercio e Portal do Holanda em 17/11/2015

Bem-vindo ao centro histórico de Manaus

25 sexta-feira jul 2014

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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camelô, Centro, Cidade sorriso, Eduardo Ribeiro, fachada, vitrine

No último domingo, dia 23 de fevereiro, quem foi ao centro de Manaus teve duas surpresas mesmo anunciadas, como o vem fazendo a Prefeitura de Manaus a respeito da remoção dos camelôs do centro.

Realizada todos domingos, entre as 8h e 14h pela Associação de Feiras de Artesanato e Produtos do Amazonas dos Artesões da Eduardo Ribeiro (Afapa), a feira de artesanato e de alimentos teve as atividades suspensas também no domingo, 23, a fim de dar mobilidade ao serviço de retirada de pelo menos 650 barracas de camelôs das ruas centrais de Manaus.

Se de um lado os frequentadores da feira não puderam desfrutar dos petiscos dominicais e eventuais turistas deixaram de conhecê-la, a cidade, no entanto, ganhou de presente um novo visual com a realocação dos ambulantes-fixos que agora vão trabalhar em camelódromos localizados naquela mesma área, porém em galrias comerciais que a prefeitura vai disponibilizar aos comerciantes.

CentroLimpo

O processo de ocupação do espaço público das ruas e, principalmente, calçadas de Manaus ocorre há mais de 15 anos e nesse período só fez crescer e, como efeito colateral deixar as pessoas que transitam pelo Centro sem espaço para andar.

O motorista manauense, que já não tem muita paciência e vive estressado com o caótico trânsito de uma cidade enfrentado por frota superior a 500 mil veículos, disputava espaço com o pedestre, tem ainda que pagar a pseudoguardadores de carro para não ter o veículo danificado ou recorrer a estacionamentos que cobram mensalidade de apartamento para vaga de carro no Centro.

Falávamos, porém, do visual obtido pelas avenidas Eduardo Ribeiro e 7 de Setembro e a possibilidade de poder usufruir de um mínimo de conforto quando em deslocamento pelas ruas centrais daquela área, sem o assédio e vendedores e ainda com o bônus de poder admirar fachadas de prédios como aquele da esquina da Eduardo Ribeiro com a Henrique Martins, onde está localizada a loja Marisa, coisa que há muito tempo estava encoberta pelas barracas de ambulantes.

Se o transeunte ganha calçadas para se locomover no Centro, a cidade ganha uma aspecto mais humanizado ao ter suas calçadas destinadas ao objetivo para o qual saõa construídas: ser um lugar de passagem, de passeio talvez e, também, de acesso a lojas e pontos de interesse da população.

É bom ver que que Manaus pode, sim, voltar a ser a “cidade sorriso” da canção de saudoso Áureo Nonato: “Quem viu você/não pode mais esquecer/Quem vê você,/logo começa a querer./Manaus, Manaus, Manaus,/minha cidade querida./Manaus, Manaus, Manaus,/és a cidade sorriso,/esperança da nossa Amazônia./Manaus, Manaus, Manaus,/Minha cidade querida…”

O que aconteceu no último fim de semana é o início da recuperação do espaço público para a população da cidade que não pode mais ser preterida por um suposto problema social que seria a atividade do camelô. Até onde se sabe esse comércio é atividade provisória e não são poucos os problemas acarretados por ela, seja na esfera do urbanismo, da mobilidade e até mesmo como fonte de corrupção e de atividades paralelas e ilegais, mas isso é outra história.

Por enquanto resta comemorar e torcer para que a Prefeitura de Manaus termine, observando os compromissos assumidos com os ambulantes, o trabalho de humanizar o centro da “cidade sorriso”.

Publicação no Jornal do Commercio, ed. 25/02/2014

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