• Inflação cai e combustível aumenta tributação
  • Sobre o autor

Textos & Economia

~ Artigos e crônicas

Textos & Economia

Arquivos da Tag: CNI

Cai índice de confiança no setor industrial, diz CNI

22 sexta-feira mar 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

≈ Deixe um comentário

Tags

CNI, confiança, desempenho, economia, ICEI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 61,9 pontos em março. A queda de 2,6 pontos ocorre depois da estabilidade registrada em fevereiro e de uma sequência de quatro aumentos consecutivos do indicador. Mesmo assim, o ICEI está 7,5 pontos acima da média histórica, informa a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas. Norte mantém alta superior a 62 pontos.

A queda na confiança é resultado das avaliações menos otimistas sobre as condições atuais e em relação às expectativas para os próximos seis meses. “O empresário percebe que a atividade está mais fraca do que era esperado no fim de 2018. Além disso, o processo de aprovação das reformas para a reativação da economia está se mostrando mais complexo e demorado do que se supunha. Com isso, os efeitos das reformas sobre a atividade vão ficar mais para frente do que previsto anteriormente”, avalia o economista da CNI Marcelo Azevedo.

De acordo de a pesquisa, o índice de condições atuais caiu de 55,6 pontos em fevereiro para 53,6 pontos em março. “Como o índice mantém-se acima dos 50 pontos, revela que o empresário ainda percebe melhora nas condições correntes de negócios nos últimos meses. Essa avaliação, contudo, é menos favorável do que em fevereiro”, diz a pesquisa.

PERSPECTIVAS – O índice de expectativas recuou de 69 pontos para 66,1 pontos. Foi o segundo mês consecutivo de queda desse indicador, que continua acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários mantêm o otimismo em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses.

Entre fevereiro e março, a confiança diminuiu em todos os portes de empresas, segmentos industriais e regiões. Nas grandes e nas médias empresas, o ICEI caiu 2,5 pontos e nas pequenas, 2,8 pontos. Na indústria de transformação, o índice caiu 2,2 pontos, na extrativa, 6,6 pontos, e, na construção, 3,5 pontos.

Nas regiões, as maiores quedas foram verificadas no Nordeste, de 3,4 pontos em março frente a fevereiro, e no Sudeste, de 3,3 pontos na mesma comparação. Mas o ICEI continua acima dos 50 pontos em todo o país. É de 64,5 pontos no Sul, de 63,5 pontos no Norte, 62,7 pontos no Centro-Oeste, de 61 pontos no Sudeste e 59,3 pontos no Nordeste.

O ICEI é um indicador que antecipa tendências da economia. Empresários confiantes têm mais disposição para fazer investimentos, aumentar a produção e criar empregos. Isso é decisivo para o crescimento da economia.

Esta edição da pesquisa foi feita entre 1º e 19 de março, com 2.508 empresas. Dessas, 987 são pequenas, 932 são médias e 589 são de grande porte.
Fonte: CNI

Recuperação à vista, mas cuidado

27 terça-feira dez 2016

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

≈ Deixe um comentário

Tags

Brasil, CNI, desempenho, economia, gastos do governo, IBGE, indústria

As análises econômicas relativas ao fechamento do primeiro semestre de 2016 começam a mostrar mudanças nas expectativas dos agentes econômicos à vista dos números que têm sido divulgados, tanto pelo governo, quanto por entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e que dão indicações de melhorias no desempenho da atividade econômica, mesmo que de forma incipiente e ainda sem que essas mudanças possam ser consideradas como tendências a se consolidar a partir do segundo semestre.

Mais relevante ainda é que esse desempenho do mês de junho, agregado aos dos outros três meses anteriores, consolida ganhos positivos da ordem de 3,5% na produção industrial pelo país afora

É importante registrar, por exemplo, que a pesquisa sobre a produção industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao mês de junho, já dá alguma destas pistas. Pelo estudo do IBGE, a produção industrial teve expansão de 1,1% na comparação com o desempenho do mês anterior, obviamente que não é um crescimento dos mais expressivos, mas quando se tem em mente que esta expansão é a quarta consecutiva contabilizada pelo instituto, o fato se torna relevante por implicar que a manutenção do crescimento, mesmo em pequena escala, pode se tornar tendência e deixar para trás o ambiente recessivo que o país tem vivido até agora.

Mais relevante ainda é que esse desempenho do mês de junho, agregado aos dos outros três meses anteriores, consolida ganhos positivos da ordem de 3,5% na produção industrial pelo país afora, embora não se possa deixar de lado que, mesmo assim, com esses resultados positivos nos últimos meses, a comparação com o mesmo período de 2015 registra perdas de produção de 6%. Como os ganhos ainda não deram para contrabalançar as perdas registradas na produção industrial, de acordo com o IBGE, o 2º trimestre de 2016 fechou com saldo negativo de 6,7%, enquanto o acumulado no primeiro semestre deste ano foi de -9,1%, ambos no comparativo com igual período de 2015.

Porém, se os números relativos ao desempenho do setor privado começam a dar sinais de recuperação e, neste caso, a indústria, o mesmo não pode ser dito em relação às medidas necessárias ao desengessamento da economia envolvendo o setor público. Por ali, ao contrário dos discursos de boa vontade no sentido de implementar mecanismos que deem maior transparência e controle aos gastos do governo, o que se vê é a contemporização do governo interino com o aumento dos dispêndios, principalmente aqueles voltados para o custeio do funcionalismo.

Dados do Ministério da Fazenda informam que, no período de 2012 a 2015, os gastos do governo federal com os quadros de servidores tiveram aumento de 36%, enquanto as demais despesas da administração pública cresceram, no mesmo período de quatro anos, mais 32%. O mais relevante nisto tudo é que, onde os recursos deveriam ter aportado em maior volume, por gerar a estrutura necessária ao crescimento econômico, isto não aconteceu. Assim, no que diz respeito aos investimentos da alçada do governo, os recursos decresceram 7% naqueles quatro anos.

Mas se o governo não faz sua parte, também existe aquela parcela de empresas que procuram o “jeitinho brasileiro” com a finalidade de reduzir seus custos, como atrasar o recolhimento de tributos e depois negociar o pagamento, obviamente com um bom desconto a favor de seus caixas e perdas de arrecadação aos cofres públicos que, com programas como o de recuperação fiscal, parcelamento especial e excepcional, além do Programa de Recuperação Fiscal da Crise, desde os anos 2000, deram um substancial acréscimo na arrecadação, mas, em contrapartida, incentivam o mau pagador e apenam quem paga seus compromissos com o fisco em dia.

A não ser que o governo mude realmente de postura, após a definição do impeachment de Dilma Rousseff, a recuperação vai ficar mais longe, mesmo estando quase à vista, como indicam os números da conjuntura econômica.

Publicado na edição de julho/2016 da revista PIM Amazônia

 

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • março 2016
  • maio 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014

Categorias

  • Artigo
  • Crônica
  • Notícia
  • Sem categoria
  • Textos & Economia

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Blog no WordPress.com.

Cancelar

 
Carregando comentários...
Comentário
    ×
    Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
    Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies