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Arquivos Mensais: março 2019

IBGE diz que desocupados são mais de 13 milhões

29 sexta-feira mar 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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Brasil, desemprego, força de trabalho, IBGE, taxa de desocupados

Fonte: IBGE

A taxa de desocupação (12,4%) no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2019 subiu 0,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (11,6%). Em relação ao trimestre móvel de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018 (12,6%), o quadro foi de estabilidade.

A população desocupada (13,1 milhões) cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (12,2 milhões). No confronto com igual trimestre de 2018, manteve-se a estabilidade.

A população ocupada (92,1 milhões) caiu -1,1% (menos 1,062 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e cresceu 1,1% (mais 1,036 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.

A população fora da força de trabalho (65,7 milhões) é recorde da série histórica, com altas de 0,9% (mais 595 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e de 1,2% (mais 754 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

A taxa de subutilização da força de trabalho (24,6%) no trimestre encerrado em fevereiro de 2019 subiu 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior (23,9%). No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano anterior (24,2%), ela subiu 0,4 p.p.

A população subutilizada (27,9 milhões) é recorde da série histórica, com alta de 3,3% (mais 901 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (27,0 milhões) e de 2,9% (mais 795 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

O número de pessoas desalentadas (4,9 milhões) é recorde da série histórica, ficando estável em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 e subindo 6,0% (mais 275 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior.

O percentual de pessoas desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série, ficando estável em relação ao trimestre anterior e subindo 0,2 p.p. contra o mesmo trimestre móvel de 2018 (4,2%).

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Cai índice de confiança no setor industrial, diz CNI

22 sexta-feira mar 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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CNI, confiança, desempenho, economia, ICEI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu para 61,9 pontos em março. A queda de 2,6 pontos ocorre depois da estabilidade registrada em fevereiro e de uma sequência de quatro aumentos consecutivos do indicador. Mesmo assim, o ICEI está 7,5 pontos acima da média histórica, informa a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas. Norte mantém alta superior a 62 pontos.

A queda na confiança é resultado das avaliações menos otimistas sobre as condições atuais e em relação às expectativas para os próximos seis meses. “O empresário percebe que a atividade está mais fraca do que era esperado no fim de 2018. Além disso, o processo de aprovação das reformas para a reativação da economia está se mostrando mais complexo e demorado do que se supunha. Com isso, os efeitos das reformas sobre a atividade vão ficar mais para frente do que previsto anteriormente”, avalia o economista da CNI Marcelo Azevedo.

De acordo de a pesquisa, o índice de condições atuais caiu de 55,6 pontos em fevereiro para 53,6 pontos em março. “Como o índice mantém-se acima dos 50 pontos, revela que o empresário ainda percebe melhora nas condições correntes de negócios nos últimos meses. Essa avaliação, contudo, é menos favorável do que em fevereiro”, diz a pesquisa.

PERSPECTIVAS – O índice de expectativas recuou de 69 pontos para 66,1 pontos. Foi o segundo mês consecutivo de queda desse indicador, que continua acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários mantêm o otimismo em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses.

Entre fevereiro e março, a confiança diminuiu em todos os portes de empresas, segmentos industriais e regiões. Nas grandes e nas médias empresas, o ICEI caiu 2,5 pontos e nas pequenas, 2,8 pontos. Na indústria de transformação, o índice caiu 2,2 pontos, na extrativa, 6,6 pontos, e, na construção, 3,5 pontos.

Nas regiões, as maiores quedas foram verificadas no Nordeste, de 3,4 pontos em março frente a fevereiro, e no Sudeste, de 3,3 pontos na mesma comparação. Mas o ICEI continua acima dos 50 pontos em todo o país. É de 64,5 pontos no Sul, de 63,5 pontos no Norte, 62,7 pontos no Centro-Oeste, de 61 pontos no Sudeste e 59,3 pontos no Nordeste.

O ICEI é um indicador que antecipa tendências da economia. Empresários confiantes têm mais disposição para fazer investimentos, aumentar a produção e criar empregos. Isso é decisivo para o crescimento da economia.

Esta edição da pesquisa foi feita entre 1º e 19 de março, com 2.508 empresas. Dessas, 987 são pequenas, 932 são médias e 589 são de grande porte.
Fonte: CNI

Otimismo cauteloso

19 terça-feira mar 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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confiança, indústria, investimentos, previdência, reformas

Os bancos só podem existir enquanto tiverem a confiança de seus clientes. Na economia, pode-se afirmar que o aquecimento ou desaquecimento da atividade econômicos depende, em grau elevado, das expectativas, assim como da confiança de que determinado país tem situação jurídica, fiscal, entre outras, a proporcionar segurança ao investidor.

No Brasil, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), a confiança se mantém no patamar de 64,5 pontos, conforme divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apesar de, na passagem de janeiro para fevereiro deste ano, ter caído 0,2 pontos. Na série histórica, o nível atual se mantém acima do pico ocorrido em outubro de 2013, quando atingiu 58,1, e de fevereiro de 2018, quando chegou a 58,8 pontos.

No Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), valores acima de 50 pontos indicam confiança dos investidores. A conclusão que se pode ter a partir desses dados é de que o segmento industrial mantém a confiança no país, e nos negócios, em curva ascendente.

Na semana passada, o governo federal efetivou o leilão de concessão de uma dezena de aeroportos. A estimativa era de arrecadar cerca de 220 milhões de reais, qual não foi a surpresa das autoridades do setor aeroportuário com o valor efetivamente oferecido pelas organizações para obter a concessão, que ultrapassou em mais de dez vezes o montante estimado pelo governo e atingiu 2,37 bilhões de reais.

Em 2018, um ano no qual as expectativas iniciais mais otimistas se viram frustradas, as multinacionais enviaram às suas filiais com operações no Brasil, por meio de empréstimos, cerca de 32 bilhões de dólares, algo próximo de 123 bilhões de reais, dos quais dois terços direcionados à indústria. Os recursos, em sua maior parte, devem bancar operações já existentes e as sobras, caso existam, ainda podem obter ganhos com operações financeiras no país.

No que diz respeito a investimentos, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informa que 2019 começou bem, tanto que, em janeiro, em relação ao mês de dezembro de 2018, houve alta de 1,3%, com ênfase para importação de máquinas e equipamentos destinados ao segmento de petróleo. Segundo o Ipea, esse desempenho dá um corte nos dois meses consecutivos anteriores, nos quais o indicador acumulou perdas de 3,3%. Na comparação com igual mês de 2018, a expansão é positiva em 5,8% sobre janeiro do ano passado.

Cabe ainda o registro de que, nesta segunda-feira, 18 de fevereiro, a B3/Bovespa atingiu o nível histórico de 100 mil pontos sem que os analistas acreditem que os papéis ali negociados tenham atingido seu teto, isto é, que os preços das ações já teriam atingido o maior preço.

As informações acima não podem ter outro rótulo que não o de otimismo, cauteloso é bem verdade, mas não dá para interpretar de outra maneira, embora segmentos políticos vejam outros espectros a fazer visagem pela economia brasileira. Faz parte do jogo, desde que os jogadores sigam as regras.

Se há otimismo no país, então há mais motivos para que se façam a reformas das quais tanto o Brasil necessita, entre as quais, vale sempre enfatizar, a da Previdência, sem descartar o desmonte do cipoal legislativo sobre tributos que torna a vida empresarial mais cara, trabalhosa e, mesmo assim, a arrecadação dos tributos, ou o desempenho de quem governa, não permite que o contribuinte tenha a contrapartida pela qual é obrigado a pagar.

Acidentes, tragédias e omissões

12 terça-feira mar 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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alagamento, barragem, Brasil, chuva, desabamento, incêndio

O ano que transcorre parece ser um daqueles marcados para ficar na memória do brasileiro, e não apenas pelos acontecimentos e fatos políticos e econômicos, mesmo quando se considera que 2019 ainda está no início.

A marca deste ano é construída por tragédias que acontecem no país, onde pelo menos três acontecimentos merecem esse qualificativo: a morte de centenas de pessoas em Brumadinho (MG). Ali, o rompimento de barragem destruiu boa parte da cidade, matou 197 comprovadamente, enquanto mais 111 pessoas são dadas como desaparecidas. No entanto, dado o tempo transcorrido, que aconteceu em 25 de janeiro, não dá para ter esperança de que algum dos desaparecidos ainda esteja vivo.

A segunda tragédia foram as mortes dos dez atletas juniores ocasionadas por incêndio no  Centro de Treinamento do Flamengo, o Ninho do Urubu, em Vargem Grande, Rio de Janeiro, na sexta-feira, dia 8 de fevereiro. O fato ocorreu quando os atletas dormiam, na madrugada daquele dia, e a rapidez com que o fogo irrompeu e se propagou ocasionou a morte dos dez jovens, deixando outros três feridos.

 O último evento trágico – e torcemos para que seja o último, mesmo – deixou pelo menos 11 mortos na região metropolitana de São Paulo, a cidade mais rica do país e maior centro industrial da América do Sul, em decorrência de fortes chuvas que caíram na noite de domingo e madrugada desta segunda-feira, 11, naquela região, atingindo o ABC paulista.

A subida de rios e córregos na área mais atingida pelo alagamento atingiu cerca de dois metros e o rastro de morte e destruição deixado, além das mortes já mencionadas, foi visto nesta segunda-feira: casas com móveis destruídos, carros imprestáveis nas ruas, moradores ilhados sendo retirados, até o meio da tarde de segunda-feira, por bombeiros utilizando caiaques ou botes infláveis, sem que a água tivesse baixado pelo menos um metro.

Mais o que essas tragédias, aparentemente de naturezas tão diversas, teriam em comum? Quais suas causas? Por que tais eventos – que não podem ser chamados simplesmente de acidentes – se repetem, ceifam vidas, destroem patrimônio, extinguem histórias de vidas – se repetem? Fatalidade? Talvez, mas nem sempre.

No caso que envolve Brumadinho, as investigações em curso, que até agora já ouviram cerca de 60 pessoas, funcionários da mineradora foram presos e o presidente da companhia está de bilhete azul, começam a trazer luz ao evento, com a revelação, entre outras, de que a Vale fora avisada de movimentos suspeitos na barragem há cerca de oito meses. Ao que tudo indica, os executivos preferiram correr o risco a tomar providências que custariam uma grana alta.

Já quanto às mortes dos jovens no Ninho do Urubu, as investigações demonstram que o local funcionava sem as certificações necessárias do poder público, o centro já fora multado, etc., porém continuava a funcionar e abrigar atletas em contêineres com revestimento de substância de alta combustão e que, quando inflamado, expele gases tóxicos.

A tragédia mais recente, em São Paulo, parece ser apenas decorrência de um fenômeno natural: chuvas, que em determinados locais da área atingida chegou a cerca de 120 mm em questão de horas. Assim, mesmo que o volume de chuva tenha sido excepcional, há de se perguntar se a região mais rica do país tem a infraestrutura mínima necessária para preservar a vida e o patrimônio de sua população, de quem paga impostos e não consegue a contrapartida do Estado.

Em todas as três tragédias existe omissão das autoridades e, se na região mais rica,  o caos é o cotidiano, é melhor não ter expectativas nas mais pobres.

Foto: Reprodução Web – Metro

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