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Arquivos Mensais: janeiro 2019

Foliões da Reino Unido fazem ensaio no Morro

28 segunda-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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ala show, bateria Furiosa, carnaval 2019, musa, rainha, Reino Unido da Liberdade

Nem a chuva que caiu no início da noite de domingo, 27, na zona Sul, conseguiu esfriar o ânimo dos foliões e expectadores que acompanharam, pelas ruas do Morro da Liberdade, o quarto ensaio técnico da escola de samba eino Unido da Liberdade.

A apresentação, que teve concentração a partir do batuque da Mãe Zulmira, naquele bairro da zona Sul, teve a presença das alas da escola do Morro, sob o ritmo da bateria Furiosa, além da corte da bateria, Ala Show, baianas e, o show comandado pela comissão de frente.

Comissão de frente mostra história do negro no Brasil

A história dos escravos negros vindos da África para o Brasil é desenvolvida no samba-enrredo 2019, “Tambores, crenças e costumes afro-brasileiros, a bênção Mãe Zulmira” durante a performance da comissão de frente.

Confira nas imagens do ensaio

Fiscalização no preço da gasolina

22 terça-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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fiscalização, gasolina, Manaus, preço de combustíveis, Procon

Que há algo de muito errado – para o consumidor do Amazonas – em relação aos preços dos combustíveis praticados em Manaus só não vê quem não quer, como bem se pode ilustrar com os preços de venda nos postos de combustíveis, na semana passada, quando até o óleo diesel ficou acima do preço da gasolina. Mas como tudo que é bom – para o consumidor – acaba logo, a retomada de remarcação nos preços já voltou e a gasolina teve o preço majorado, praticamente em todos os postos, por valores equivalentes.

Assim, o usuário de gasolina, no dia 13 de janeiro, comprava esse combustível a R$ 3,49, o etanol tinha o mesmo preço, enquanto diesel era comercializado a R$ 3,59. Menos de uma semana depois, a gasolina passou para R$ 4,39 ou R$ 4,49 na cidade.

De acordo com a Petrobras, o preço de entrega da gasolina na refinaria, em 14 de janeiro, era de R$ 1,4624, naquele dia, o preço nos postos estava 3,49. Uma boa diferença, que é explicada, conforme o site da Petrobras, pela composição do custo do produto para revenda.

Desta forma: distribuição e revenda 15%; custo do etanol 12%; ICMS 31%, Cide/PIS/Cofins 16% e realização Petrobras 26%. Como se pode ver, a fatia que mais onera a gasolina são os tributos que incidem, cuja a soma – 47% – chega perto dos 50%. Mesmo assim, a “maluquice” dos preços em Manaus não dá para ser entendida, a menos que seja esperteza de quem faz a comercialização, como se observa pelo reajuste simultâneo e praticamente no mesmo o valor, por litro, nas diversas empresas do setor.

Então, nesta segunda-feira, após a grita geral dos consumidores, o Procon informa que está nas ruas fazendo fiscalização. Muito bom. Só não informou porque só agora tomou essa providência que exige uma atitude firme de quem tem a obrigação de zelar pelos direitos do consumidor.

Se o Procon está em campo, teve deputado que já pegou carona – mesmo não tendo que arcar com o custo de seu transporte, uma vez que tem carro e combustível bancado pelo suado dinheiro do consumidor. O parlamentar avisou que, em fevereiro, quando voltar aos trabalhos na Assembleia Legislativa do Estado, vai propor uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades na comercialização de combustíveis em Manaus.

Sem querer tirar o incentivo do deputado estadual, aviso que outras já aconteceram, inclusive na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e o resultado só serviu para ampliar a folha de serviço dos parlamentares, enquanto a situação permanece a mesma.

No entanto, ainda há uma esperança. Como se sabe que os tributos são as parcelas que mais oneram o preço da gasolina e, entre esses, o ICMS, que é estadual, é quem leva a parte maior, bem que esse tributo poderia ser reduzido a fim de baixar os preços ao consumidor. Mesmo assim, caso o Estado faça tal redução, nada garante que o consumidor a alcance e é aí que o Procon deve fazer-se presente, acompanhando diariamente esse segmento comercial.

Fazer blitz para checar documentação – nota fiscal – em posto de gasolina dificilmente vai levar a algum resultado, uma vez que a maioria dos usuários – pessoas físicas – dificilmente solicita tal documento e quando o fazem têm que perder um bom tempo para recebê-lo.

Cabe indagar, por fim, se tem algo de errado no setor de comércio de combustíveis, mesmo que seja aproveitar as brechas da ausência de fiscalização.

Ensaio da Reino Unido leva samba às ruas de Santa Luzia

21 segunda-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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carnaval 2019, ensaio técnico, escola de samba, Morro da Liberdade, Reino Unido da Liberdade, Santa Luzia

A escola de samba Reino Unido da Liberdade fez seu terceiro ensaio técnico neste domingo, 20, com a concentração na praça do bairro de Santa Luzia, que ficou pequena para acomodar os simpatizantes e foliões da escola da zona Sul.

A apresentação pelas ruas de Santa Luzia e Morro da Liberdade seguiu até a nova sede da escola, onde o samba continuou pela noite de domingo.

Passistas da Ala Show, portas-bandeiras, baianas, corte da bateria Furiosa, além das demais alas da escola do Morro fizeram o show do samba, com destaque para a comissão de frente que mostrou o sofrimento do negro, parte do enredo, na época colonial.

Alegria foi a tônica do ensaio da Reino Unido

Veja fotos em:
https://photos.app.goo.gl/HMZEFEbeKfZ8rKWX7

Expectativas para 2019

15 terça-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, economia, inflação, PIB, zona franca

As estimativas acerca do desempenho da economia no presente exercício, a julgar por variáveis como inflação, medida pelo IPCA, e a taxa de câmbio, com foco no dólar, parecem refletir que a atividade produtiva tem um pouco mais de segurança para crescer, pelo menos é a expectativa dos analistas consultados pela pesquisa Focus, do Banco Central, e divulgada nesta segunda-feira.

No caso do IPCA, a tendência indica queda, uma vez que há quatro semanas o mercado estimava que fecharia 2019 na marca de 4,07% e, agora, caiu para 4,02%, enquanto o produto interno bruto (PIB), no mesmo período, passou da expectativa de crescer 2,55% para 2,57%. Pode parecer pouco, mas é um dado positivo que pode transmitir mais confiança aos agentes produtivos.

Outros indicadores como taxa de câmbio, considerando o dólar, e a produção industrial neste exercício, se mantêm em níveis estáveis há pelo menos quatro semanas. A moeda norte-americana deve fechar este ano cotada em R$ 3,80 e a produção industrial mantém expectativa de crescer 3,04%.

Na contramão, porém, aparecem os preços administrados, cuja evolução é de crescimento. Conforme a Focus, esses preços devem chegar ao fim deste ano com expansão de 4,80%. Há quatro semanas essa estimativa era de 4,75%.

No que diz respeito à Zona Franca de Manaus (ZFM), embora os últimos indicadores da atividade industrial local, na maioria, sejam positivos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao divulgar os dados do desempenho industrial do país, relativos ao mês de novembro de 2018, na semana passada, indica deterioração na produção da ZFM.

Conforme o IBGE, no comparativo entre novembro e outubro do ano passado, há queda de 3,5%. O valor negativo é de 2%, quando a comparação ocorre entre o mês de novembro de 2018 e de 2017, no entanto, a notícia menos ruim é que, no acumulado de janeiro a novembro do ano passado, o registro é de crescimento de 6,1%.

Pelos indicadores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), referentes a outubro de 2018, aqueles ligados à produção, como compra e importação de insumos, são positivos, assim como o faturamento, que evoluiu positivamente pouco mais de 1%, enquanto a aquisição de insumos, medida em dólar, cresceu mais de 30% no período.

No caso dos investimentos produtivos no Polo Industrial de Manaus (PIM), os dados da Suframa indicam queda de 2,33% entre 2017 e 2018. Essa baixa afeta, inclusive, dois dos maiores setores: duas rodas com queda de cerca de 9% nos investimentos, e termoplásticos, com baixa de 1,28%. O segmento de eletroeletrônicos apresenta desempenho positivo de 1,22%.

As mudanças efetivadas em Brasília e que envolveram a subordinação da Suframa a uma secretaria do Ministério da Economia, assim como a indicação de Alfredo Menezes como novo titular da autarquia, tiveram repercussões antagônicas no meio empresarial ligado aos incentivos fiscais direcionados à indústria, já que a indicação do militar foi vista positivamente, enquanto a nova estrutura funcional da Suframa no Ministério da Economia não agradou.

De novo, talvez a iniciativa de alguns deputados federais, com a assistência da Suframa e da Federação das Indústrias do Estado Amazonas (Fieam) de promover seminário acerca do modelo ZFM. A lamentar que o governador não tenha comparecido e torcer para que a defesa do modelo não se esgote aí, mas se mantenha no Congresso Nacional.

Foto: reprodução WEB/Rico

Sem correção de tabelas, brasileiro paga mais IRPF

10 quinta-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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correção, defasagem, imposto de renda, pessoa física, tabela, tributos

O contribuinte do brasileiro, ao que tudo indica, vai continuar pagando mais Imposto de Renda do que deveria, apesar de o presidente da República, Jair Bolsonaro, dizer que quer reduzir a carga tributária do país. Exemplo disso é a falta de atualização das tabelas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

A Receita Federal não faz atualização das tabelas do IRPF, de acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), desde o exercícoi de 2016, com isso, o contribuinte pessoa física recolhe mais IR do que deveria, já que o impacto da inflação não é considerado no cálculo do ajuste anual.

O acumulado das defasagens das tabelas do IRPF, desde 1996, segundo o Sindifisco Nacional, já atinge 95,4%. Assim, a faixa de isenção que hoje vale para quem tem salário mensal de até R$ 1.903,98, se corrigida pela Receita Federal, o contribuinte só seria tributado pelo IRPF se tivesse salário a partir de R$ 3.689,57.

“Venezuelano, procuro trabalho…”

08 terça-feira jan 2019

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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estatização, hiperinflação, Manaus, refugiados, socialismo, Venezuela

“Venezuelano, procuro trabalho, diária ou uma ajuda” esse é o texto de um cartaz típico de cidadãos venezuelanos que perambulam pelas ruas de Manaus, sem eira nem beira, expulsos de seu país pelos desacertos das administrações bolivarianas que iniciaram com Hugo Chávez, lá por 2002, e perduram até hoje, com o recém-eleito para novo mandato, Nicolás Maduro.

Em fins de agosto, de acordo com material divulgado pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur), os cidadãos venezuelanos que aportaram em Manaus e solicitaram refúgio somavam cerca de 7 mil almas, mas o fluxo migratório continua e os espaços para abrigar refugiados, três, só consegue lugar para cerca de 700 pessoas em Manaus.

Entre os venezuelanos há profissionais com formação superior que buscam qualquer colocação para trabalhar e, no dia a dia, moram em barracas ou redes nas áreas como viadutos. A maioria são homens jovens, pois mulheres e crianças têm prioridade nos abrigos. Mesmo assim, os deserdados pelo bolivarianismo fazem qualquer trabalho para conseguir alguns reais para comprar alimentos, água e tomar banho, sobreviver, enfim.

O drama dos venezuelanos, que abandonaram tudo que tinham em seu país para fugir da miséria sob a qual a Venezuela hoje vive, pode parecer um filme ou um pesadelo que o brasileiro já viveu, porém com custos sociais e econômicos bem mais negativos que os experimentados pelos, no período anterior à estabilização da moeda, com a criação do Plano Real, em 1994.

Se por aqui a luta era para tentar fugir das máquinas de remarcação de preços, na República Bolivariana da Venezuela houve – e ainda há – todo um processo político voltado para impor medidas de controle estatal em todos os segmentos econômicos, cujo efeito principal foi barrar novos investimentos no setor privado com a fuga, não só de capitais, mas também de cérebros para outros países.

País que já esteve entre os maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela enveredou, no século 21, pela rota da má gestão macroeconômica, nacionalização da indústria e, como aqui, com a interferência na estatal do petróleo, a PDVSA, sem falar na expropriação de propriedades privadas, detonando a segurança jurídica naquele país e afugentando empresários, com bem registra Noah Smith, no Washington Post.

Queda na produção da indústria, desemprego, insegurança jurídica, tabelamento de preços, hiperinflação somados resultaram no estado de calamidade sob o qual os venezuelanos deixaram de ter esperança de viver com alguma dignidade em seu país e, assim, estava pronto o caminho, com muitas rotas, todas apontando como destino para esses desesperançados, um outro país.

O clima de terra arrasada levou ao êxodo e, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2015, cerca de 2 milhões de venezuelanos abandonaram a república bolivariana em busca de vida mais digna fora do país, mesmo que a partir do zero e, em casos como aqueles que optaram pelo Brasil, sem conhecer nem a língua do país de destino.

Partidários da esquerda costumam dizer que os maus resultados obtidos em regimes esquerdistas, como na Venezuela, é realização do comunismo, enquanto os bons resultados seriam consequência do socialismo.

Pelo exemplo da Venezuela, ali a experiência falhou de novo, sob o rótulo do bolivarianismo, para tentar construir um atalho e chegar, talvez, a uma Suécia tropical. O preço, quem paga são os cidadãos venezuelanos, longe da pátria e da dignidade como ser humano.

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