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Arquivos Mensais: fevereiro 2018

CAS avalia projetos que oferecem mais de 800 empregos

28 quarta-feira fev 2018

Posted by Eustáquio Libório in Notícia

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Amazonas, CAS, emprego, investimentos, Manaus, zona franca

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A 282ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa(CAS), comemorativa do 51º aniversário da autarquia e da Zona Franca de Manaus (ZFM), será realizada nesta quinta-feira (dia 1º), às 10h, no auditório Floriano Pacheco, na sede da Suframa, em Manaus. Na pauta, está a deliberação de 36 projetos industriais e de serviços, sendo quatro de implantação e 32 de ampliação, atualização e diversificação, que somam US$ 141.18 milhões em investimentos totais e US$ 38.21 milhões em investimentos fixos. A estimativa é de geração de 835 empregos diretos ao longo de três anos de implementação.

A primeira reunião do ano será presidida pelo ministro interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge de Lima, e contará com a presença do superintendente da Suframa, Appio Tolentino, da vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo, de conselheiros representantes dos diversos ministérios integrantes do CAS e de demais representantes de entidades de classe e órgãos governamentais da região, entre outros.

Dentre os destaques da pauta, na implantação, está o projeto da Três Corações Alimentos para a fabricação de café torrado e moído, com recursos superiores a US$ 19 milhões e previsão de geração de 44 empregos diretos.

Já a Panasonic do Brasil e a Sony Brasil apresentam projetos de diversificação para a fabricação de televisor em cores com tela de luminescência orgânica (Oled). Somados, os dois projetos preveem a contratação de 51 trabalhadores e investimento de US$ 2.18 milhões.

O projeto com maior previsão de postos de trabalho é o de diversificação da Metalúrgica Sato da Amazônia. A empresa planeja utilizar mão de obra de 342 operários e investir US$ 1.90 milhão para fabricar cavidade para forno de micro-ondas.

Ainda na diversificação, os conselheiros também analisarão propostas como a da Callidus Indústria, Comércio e Serviços de Placas e Componentes, que apresenta dois projetos de diversificação, uma para a produção de impressora térmica e outro para a fabricação de terminal de ponto de venda. Juntos, os dois projetos criarão 235 vagas adicionais e investimentos de US$ 32.72 milhões. Já a Jabil Indústria do Brasil pretende gerar 57 vagas para fabricar unidade condensadora para condicionador de ar Split, com investimento total de US$ 18.41 milhões.

Na ampliação e atualização, a Ventisol da Amazônia Indústria de Aparelhos Elétricos apresenta projeto com o intuito de produzir condicionador de ar de janela ou de parede com mais de um corpo, que deverá gerar 188 postos de trabalho e investimentos totais de US$ 7.22 milhões.

Prioridades e abandono dos bairros de Manaus

20 terça-feira fev 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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iluminação, Manaus, prefeitura, viaas esburacadas

buraco

Tenho uma página no Facebook com o nome de Manaus Cidade Sorriso, inspirado que foi na letra de Áureo Nonato para “Canção de Manaus”, a qual, mesmo não sendo o hino da cidade, canta-a e a enaltece como local aprazível e difícil de ser esquecido, o que, de fato, continua a ser uma verdade, mesmo que nem só por seus encantos brejeiros, mas até por seus desencantos e maus-tratos.

Há cerca de cinco anos, quando coloquei a página no ar, a ideia era, justamente, mostrar o lado positivo de uma cidade que, àquela época, eu dizia que continuava linda, mas estava muito maltratada. A página foi ao ar em setembro de 2013, por coincidência primeiro ano do segundo mandato do atual prefeito, agora postulante à Presidência da República e no exercício do terceiro mandato à frente do Executivo municipal.

Nestes cinco anos algumas realizações aconteceram e outras emperraram, pararam, depois continuaram, na dinâmica vida que uma metrópole com mais de dois milhões de habitantes tem de levar em frente e seu principal administrador de definir as prioridades que irão, ou deveriam, beneficiar a maioria dos habitantes.

No quesito realizações pode-se inscrever a restauração de parte do centro histórico de Manaus, incluindo o Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Já entre as melhorias prometidas e que ficaram paralisadas está a recuperação do largo da matriz de Nossa Senhora da Conceição, iniciada e paralisada por alguns anos até sua recente inauguração, em meados de novembro do ano passado.

Mas enquanto as obras do largo da matriz não andavam, foi feito um trabalho de restauração do revestimento da avenida Eduardo Ribeiro, muito criticado por alguns e elogiado pelos que acreditam na preservação da cultura da cidade.

No entanto, outros locais de Manaus estão esquecidos e aqui não vou discutir a responsabilidade de quem deve se ocupar da preservação, se o município ou o governo estadual, embora se deva ter em mente que equipamentos urbanos geralmente são da competência do município. Além de locais, também nada se fez para melhorar o transporte coletivo público, onde quem menos parece apitar é a prefeitura, enquanto empresários e “trabalhadores” da área pintam e bordam em prejuízo da população.

Um desses locais esquecidos é o largo do Mestre Chico, confluência de três antigos bairros de Manaus como a Cachoeirinha, Educandos e Santa Luzia. O local, aprazível, conta com uma vista para a ponte de Ferro – Benjamin Constant – e, quando em período de enchente, do outro lado, uma visão do igarapé do Educandos, aonde já vi gente praticando esqui náutico.

A ponte está necessitando de conservação, assim como as demais instalações do largo, e o local propriamente dito, já não é tão frequentado quanto na época em que foi entregue à população. As paredes da penitenciária Vidal Pessoa, desativada, aonde um mural a enfeitava retratando o casario em estilo colonial, está desbotado e perde em plástica para as passagens de níveis pintadas por grafiteiros em outros locais da Manaus que, a cada dia, menos sorri.

A eleição de prioridades pelo Executivo municipal também levou iluminação a LED para algumas das principais vias da capital. Muito bom. O ruim é o “esquecimento” de fazer reparos nas vias dos bairros, a maioria dos mais de 60 bairros que Manaus tem, convive com crateras até em vias principais, imagine-se nas secundárias e nas vias locais.

Bueiros sem tampa já não se tem conta de quantos estão por aí, prontos para tragar carros de passeio, cujo proprietário sempre fica no prejuízo, assim como aqueles que são vítimas de buracos escondidos pelas águas da chuva e dos “mondrongos” criados pelas ações das famosas tapa-buracos. A própria iluminação pública nos bairros deixa muito a desejar, sem falar no trânsito, cada dia mais caótico e estressante.

Fica difícil para o contribuinte, o cidadão que mora em Manaus, entender o estardalhaço criado pelo município acerca de Manaus ser eleita em primeiro lugar, entre as capitais, e em 33º em um ranking de 4.544 municípios, como a cidade que mais se enquadra no cumprimento das regras da Lei de Responsabilidade Fiscal. Na vida real do homem comum, é mais ou menos como deixar a grana render alguma coisa no banco, enquanto sua moradia desmorona.

Mesmo assim a Prefeitura de Manaus se dedica a resolver o problema grave de moradia construindo algumas centenas de casas populares. Estranho, muito estranho.

“O economista era Deus”

06 terça-feira fev 2018

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Aleam, Amazonas, Amazonino, economia, governo

Leitura da Mensagem

Fevereiro geralmente é curto por ter menos dias que os demais meses do ano, e, até por ser o mês do Carnaval. Muito alegre pela festa popular que incendeia o Brasil. É, também, o período no qual os poderes Judiciário e Legislativo voltam às atividades após o recesso de fim de ano.

Amazonino diz que a falta de experiência leva ao desastre, e, no Brasil, Estados foram a pique

Na quinta-feira, dia 1º de fevereiro, como é de praxe, o governador do Amazonas foi à Assembleia Legislativa do Estado ler a mensagem anual aos deputados que ali mantêm assento como representantes do povo, embora ultimamente a maioria do “people” prefira dizer que não se sente representada, nem ali e muito menos no Congresso Nacional, a ironia é que só ganha mandato no Legislativo quem consegue votos, logo…

Mas a leitura da mensagem anual do governador Amazonino Mendes, como sempre acontece nessas ocasiões, foi abreviada para menos de meia hora, até pela extensão do documento, o qual, um calhamaço de 450 páginas, foi reiteradas vezes solicitada, pelo governador aos presentes, que fizessem a leitura do documento. Amazonino chegou a se emocionar quando falou sobre sua prisão nos idos de 1964, e aproveitou para fazer seu marketing e avisar que fora “preso por amor aos pobres.”

Quase octogenário, do alto de seus 78 anos, o governador Amazonino Mendes reconheceu o óbvio, ao dizer que está velho, para logo em seguida informar que, apesar disso, tem espírito jovem e que os anos já vividos lhe conferiram um bem precioso: experiência. E foi por aí que o Negão começou a abrir o verbo, quando declarou que a falta de experiência leva ao desastre, e, no Brasil, Estados foram a pique, citando Minas Gerais, Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro, sem deixar de registrar que o desastre chegara por aqui também.

Da velha guarda, o Negão é partidário de que, ao contrário de algumas lideranças políticas da esquerda, a Lei de Responsabilidade Fiscal seja cumprida, as finanças públicas estejam equilibradas, entre outros procedimentos necessários ao êxito na administração pública. Mas aí o Negão voltou à carga para dizer que a saúde pública no Amazonas perdeu a qualidade, que a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), nos últimos tempos, obedeceu a objetivos políticos sem levar em conta seu objetivo nem as vocações do interior.

Para Amazonino Mendes, que também declarou que [a economia do] o Amazonas é muito frágil, “somos consequência dos produtos in natura”, quando à época do desbravamento da região “o economista era Deus”, explicou o governador, para também apontar a falta de compromisso com os anseios do povo do interior em relação aos cursos da UEA.

No entanto, se os pedidos do Negão para que a mensagem seja lida na íntegra, uma vez que em 2017 houve três governadores no Amazonas, também sobrou espetadas para o empresariado paulista, contrários da Zona Franca de Manaus (ZFM), quando Amazonino Mendes afirmou, citando monsenhor Arruda Câmara, que “o colonialismo interno é mais cruel do que o imperialismo externo” e enfatizar que nossa economia, a ZFM, depende de um decreto.

De outro lado, durante sua fala, Amazonino Mendes “proibiu” que o questionassem ou falassem com ele sobre política e eleições, pois, alegou, preferia falar sobre administração e declarou que o Amazonas “é delicado”, não pode ser governado por qualquer uma pessoa, mesmo que ela tenha “bons princípios, vontade, mas se não tiver experiência, qualificação, se se deixar levar pela politiquice, ela vai arrastar o estado para a bancarrota.”

E foi por aí a linha do discurso do governador Amazonino Mendes, o terceiro a assumir o posto em 2017 que, ao encerrar sua mensagem, cumprimentou o presidente da Aleam sem citar o nome de David Almeida, o qual, logo, em seguida, declarou que Amazonino tem seu apoio para aquilo que for para o bem público e, sem ser um aliado, se declarou parceiro do Negão, entendeu?

Pois é, ao que tudo indica, a campanha para a eleição de outubro está em pleno andamento, com farpas, mensagens cifradas e entrega de títulos de terras.

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