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Arquivos Mensais: julho 2017

Inflação cai e combustível aumenta tributação

26 quarta-feira jul 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, gasolina, inflação, política

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A campanha política para o governo do Amazonas, em eleição suplementar que deve acontecer no próximo dia 6 de agosto, entra na reta final com candidatos buscando votos de eleitores também no interior do Estado e apresentando as prioridades que devem ser trabalhadas pelo eleito quando assumir.

 

Mas se candidatos e candidatas já definiram suas diretrizes de governo, a maioria trabalhando com plano emergencial para um período de pouco mais que um ano, uma grande dúvida ainda paira sobre a realização de eleição direta ou indireta, devido a ações pendentes de julgamento que visam fazer a justiça eleitoral determinar o cumprimento legal de, no presente caso, realizar eleição indireta para o governo estadual.

No mês de junho, por exemplo, o IPCA apresentou queda de -0,23%, assim como o INPC, que ficou em -0,30

De outro lado, as expectativas da economia, em nível nacional, estão se aproximando do otimismo, apesar da decretação do aumento em impostos envolvendo combustíveis como a gasolina.

 

Ao que tudo indica, o arrocho tributário ordenado pelo Palácio do Planalto pegou muito mal para o governo, cujo titular, o presidente Michel Temer, que nunca teve popularidade alta nem média, sentiu o problema na pele e não faltaram conversas em busca entendimento político sobre fatores econômicos, como o aumento de combustível e na seara política, no último fim de semana.

 

Fruto dessas conversas foi o anúncio, nesta segunda-feira, 24, feito pela Petrobras, de que vai reduzir o preço da gasolina e de outros combustíveis nas refinarias. É boa notícia, ficará melhor ainda se essa baixa no preço conseguir chegar até os consumidores, os quais, no fim das contas, são os que pagam o pato.

 

Enquanto isso, a falta de emprego e a consequente redução na renda das famílias vai fazendo o trabalho de aplainar os rumos da atividade econômica com a baixa nos índices de inflação.

 

No mês de junho, por exemplo, o IPCA apresentou queda de -0,23%, assim como o INPC, que ficou em -0,30. Os dois índices são apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado deste exercício, o IPCA ficou em 1,18%, enquanto em 12 meses fechou em 3%.

 

Se os índices do IBGE já dão boas notícias, os índices gerais de preços apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) – IGP-M e IGP-DI – mostram desempenho bem melho,r pois ambos tiveram deflação. Em 12 meses o IGP-M acumula -0,78%, enquanto o IGP-DI, no mesmo período, alcançou -1,5%.

 

A má notícia fica por conta das expectativas de mercado, objeto do relatório Focus publicado nesta segunda-feira. Por ali fica-se sabendo que o produto interno bruto (PIB) previsto para 2017 permanece em 0,34%, depois de cair de 0,39% há quatro semanas. Quanto a 2018, a estimativas do mercado agora são de crescimento de 2%, após cair, também há quatro semanas, de 2,10%.

 

Assim, enquanto o Amazonas encaminha eleição direta para o governo do Estado e o presidente Temer consegue – ao que parece – se livrar de maiores complicações no Congresso Nacional, os agentes econômicos se mantêm ainda precavidos para realizar novos investimentos.

Ciclovia sem uso e balsas perigosas

14 sexta-feira jul 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, infraestrutura, Manaus Moderna, porto

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Em Manaus há locais com boa estrutura de equipamentos públicos que são pouco utilizados e outros, aonde a demanda por esses equipamentos é tão grande que deixa a população sem ter alternativas para satisfazer atividades de lazer ou de trabalho, e para não fugir de um problema histórico na cidade, envolve a logística e mobilidade.

Já no que se refere a alta demanda por equipamento público, não há exemplo mais emblemático, em Manaus, do que as balsas usadas no embarque e desembarque das pessoas que usam o transporte fluvial

A avenida Nathan Xavier, na Zona Norte, é o exemplo de uma estrutura cujo equipamento urbano ali inserido é pouco usado pela população de seu entorno. Projetada para ligar a Zona Norte à Zona Leste como alternativas às vias existente e sempre congestionadas pelo trânsito pesado, essa avenida inicia na avenida Governador José Lindoso (das Torres) e vai até o bairro Novo Aleixo.

A inovação por ali é que a avenida Nathan Xavier já foi construída com uma das três pistas sinalizada e destinada aos ciclistas, mas, ao que parece, estes não foram avisados, e a ciclovia, cerca de três quilômetros nos dois sentidos da via, por lá fica e vai sendo usada pelos veículos mesmo.

Chama mais a atenção o fato de que a avenida das Torres é sempre utilizada como palco para apresentação de shows, maratonas e demais atividades que envolvem a necessidade de espaços mais amplos, com isso, usuários que a utilizam como via de comunicação entre a Zona Norte e a Zona Sul, findam por perder agilidade quando eventos são realizados ali. Fato que se torna mais complicado na época do Carnaval.

É possível que a utilização da avenida Nathan Xavier para a realização desses eventos atenda de modo efetivo quem, hoje, recorre à avenida das Torres, com isso deixando livre para o tráfego a avenida Governador José Lindoso (Torres).

Já no que se refere a alta demanda por equipamento público, não há exemplo mais emblemático, em Manaus, do que as balsas usadas no embarque e desembarque das pessoas que usam o transporte fluvial como meio para sair ou chegar à capital do Amazonas e se veem obrigadas a se dirigir à Manaus Moderna para pegar um barco, ou ali são deixadas como ponto final da viagem de quem vem do interior.

O caso, ou caos, com perdão do trocadilho, se torna pior quando acontecem eventos como o Festival Folclórico de Parintins e os brincantes se aglomeram pela orla – orla, pois é, na falta de um nome mais apropriado para instalações tão precárias – com risco de cair n’água e se afogar, pela ausência de muretas de segurança ao longa da área onde ocorrem embarques e desembarques.

Se dar maior utilização ao espaço da avenida Nathan Xavier pode parecer ação prosaica, mas que impacta a vida de muita gente, dar instalações mais seguras para quem necessita usar as balsas localizadas atrás do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, como diria o “caboco”, já são outros quinhentos.

A dificuldade maior parece ser de quem é a responsabilidade pelas eventuais melhorias a ser construídas na área, além de ter que realocar, pelo menos durante a eventual construção de terminais fluviais dignos das pessoas que os frequentam, pequenos comerciantes e prestadores de serviços que ali trabalham, e não são poucos.

Enquanto isto não acontece, a vida, assim como o rio Negro, segue seu ritmo e a apatia por exigir melhorias ganha corpo entre quem ali exerce atividades remuneradas e os eventuais passageiros dos barcos que singram as estradas de água da Amazônia.

Boi não voa e a economia não decola

05 quarta-feira jul 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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desocupação, economia, emprego, mão de obra

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Embora seja notícia divulgada na quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é oportuno registrar o crescimento da taxa de desocupação entre os brasileiros no trimestre compreendido entre março a maio deste ano, apurado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-Contínua), que está em 13,3% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, que ficou em 13,2%.

Os agentes econômicos entrevistados pela pesquisa do BC ampliaram suas expectativas de inflação para os próximos 12 meses em três indicadores (IPCA, IGP-M, e IPC-Fipe) dos quatro índices levantados.

Isto significa que pelo menos 479 mil pessoas deixaram de trabalhar com carteira assinada entre os dois períodos. A situação fica mais dramática quando o comparativo da pesquisa do IBGE recai sobre o segundo trimestre de 2016. Por aí, cerca de 1,2 milhão de pessoas deixaram de ter emprego com carteira assinada.

De acordo com o IBGE, desde 2012, quando a taxa de desocupação no segundo trimestre do ano foi de 7,6%, é mantida a tendência de crescimento desse indicador, com uma ligeira redução apenas no exercício de 2014. O número de pessoas com carteira assinada no Brasil atinge 33,3 milhões.

As más notícias não param por aí, infelizmente. O relatório Focus, produzido semanalmente pelo Banco Central do Brasil (BC) também apurou dados negativos na pesquisa fechada na sexta-feira, 30 de junho.

Os agentes econômicos entrevistados pela pesquisa do BC ampliaram suas expectativas de inflação para os próximos 12 meses em três indicadores (IPCA, IGP-M, e IPC-Fipe) dos quatro índices levantados. No entanto, com o horizonte focado neste mês julho, o IPCA se mantém no mesmo nível das expectativas da semana anterior, enquanto os demais índices são vistos em queda.

De outro lado, o câmbio desperta expectativas de alta quando o horizonte é o ano de 2017 com ligeira variação, passando de R$ 3,32/dólar, para R$ 3,35/dólar na semana fechada na sexta-feira, 30. Para o exercício de 2018, a pesquisa Focus registra permanência de quatro semanas com o câmbio a R$ 3,40/dólar.

Mas se não há geração de empregos formais, como assinala a PNAD, e as expectativas para inflação e câmbio ainda não são as melhores, há outros fatores que podem demandar mais explicações para atual crise brasileira.

Na tarde de segunda-feira, 3, quando, por volta das 16h, foi divulgada a prisão do ex-ministro do governo Temer, Geddel Vieira Lima, a BMFBovespa operava em alta 0,37% e uma das ações com maior oscilação positiva era a da JBS ON, que subira, até aquele momento, 3,37%.

Esses dois fatos parecem indicar um descolamento da crise econômica, cujos agentes do setor privado têm procurado contornar, e a crise política, onde, a cada semana, mais fatos negativos trabalham contra a recuperação da economia, no que depender de inciativas do setor público, principalmente do governo federal, como as reformas da Previdência e trabalhistas, meio encalhadas no Congresso Nacional, enquanto o chefe do Executivo tem entre suas maiores preocupações a manutenção da cadeira presidencial.

Como está difícil tirar o Brasil do vermelho, a melhor coisa a se fazer, por enquanto, é festejar a vitória do boi Caprichoso, no festival de Parintins. Ali, o azul foi pura emoção, mas as apresentações do contrário também foram lindas e valorizaram a vitória do touro negro.

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