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Arquivos Mensais: fevereiro 2017

Crônica quase carnavalesca

22 quarta-feira fev 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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carnaval, Michel Temer, ministério da justiça, momo, tornozeleira

carnaval350

Com os indicadores de tendência, em sua maior parte, dando sinais positivos sobre a economia brasileira, a despeito dos imbróglios que acontecem no Planalto, como o convite para ser ministro da Justiça feito pelo presidente Michel Miguel ao ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Velloso.

O nó é que Velloso alegou “questão ética” para não aceitar o convite ao Ministério da Justiça, por ter, em sua banca advocatícia, cerca de 50 clientes com os quais mantém contratos de exclusividade. Assim, Michel Miguel Temer vai ter que encarar mais esse fator para indicar ministeriáveis, pois advogados com escritório montado, caso aceitem, darão certificado de desprezo à ética, conforme a cartilha do ex-ministro do STF.

No fim de semana passado aconteceram alguns fatos que só o clima carnavalesco pode explicar, se é que explica

Se não chega a ser um enredo carnavalesco, a atitude de Carlos Velloso dá o que pensar, mas como o Carnaval está a apenas uma semana, e a cidade já respira o clima sob o comando de rei Momo desde a semana passada, melhor dar um tempo para as pautas políticas e de economia e falar de temas mais amenos, embora nem tanto.

Por exemplo, no fim de semana passado aconteceram alguns fatos que só o clima carnavalesco pode explicar, se é que explica.

Um pintor de oficina mecânica, de 24 anos de idade, resolveu que não ia passar o fim semana, com sábado magro de Carnaval e pelo menos três bandas bombando pela cidade, a pé. Aí convidou a namorada, que convidou duas “zamigas” para curtirem as bandas pela cidade.

Devidamente motorizado, o pintor saiu por aí, em ritmo de marchinhas de Carnaval, até que a gasolina do carro acabou e ele teve que parar em um posto para abastecer. Encheu o tanque, mas na hora de pagar não tinha como, estava mais liso do que quiabo, as moças, já bem alegres, também não puderam ajudar nesse quesito sem importância. Foi quando o frentista chamou a polícia.

A namorada do pintor, “bem mais alegre” que as outras, resolveu desacatar os policiais no distrito onde tiveram que dar explicações. É que o carro ocupado pelo quarteto de lisos era uma viatura policial descaracterizada que, afirmou o pintor, estava em manutenção na oficina onde ele trabalhava. Pois é, depois desta, dificilmente vai continuar por lá.

Mas é Carnaval e um outro folião resolveu se divertir de maneira nada convencional. Cumprindo pena em regime domiciliar usando como adereço de fantasia uma tornozeleira eletrônica, foi para as ruas tentar roubar nas bandas carnavalesca. Se deu mal: foi preso em ação.

A temperatura, no meio da tarde de domingo, em Manaus, era de 28ºC, com sensação térmica de 32ºC e daí deve ter baixado, mas lá na banda do Boulevard, o clima ficou muito quente quando um folião se descuidou e incendiou-se no fogo de um carro que vendia alimento nas proximidades. Foi socorrido e não teve ferimentos graves. Pra ver, no Carnaval, todo cuidado é pouco com o que se bebe, come ou até por onde a gente se encosta para relaxar.

Bom Carnaval!

Publicação no Jornal do Commercio de 21/02/2017

Zona Franca de Manaus completa 50 anos

14 terça-feira fev 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, economia, suframa, zona franca

pavuniversal-350-anos1960

Neste mês, o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) completa meio século de existência e, em que pese os muitos adversários que surgiram ao longo dessa jornada de 50 anos, além dos obstáculos contornados no período, ou justamente por isso, há muito a comemorar.

Ao sediar a Superintendência da Zona Franca de Manaus, a cidade ganhou um novo impulso para sair do marasmo ao qual estava relegada desde o fim do ciclo da borracha, com alguma melhoria, espasmódica, digamos, no decorrer da Segunda Guerra Mundial em função, ainda, do comércio da hevea para atender as necessidades bélicas dos Estados Unidos da América.

O fortalecimento da atividade industrial na cidade tornou-a um polo atrativo de pessoas em busca de emprego e melhores condições de vida, atraindo não só o amazonense do interior do Estado, mas brasileiros de outras unidades da federação

O modelo, que já se reinventou algumas vezes, nasceu com forte direcionamento ao comércio de importados, transformando Manaus, nos anos 1970 e parte da década de 1980, na capital do turismo de compras. Aqui, brasileiros de todos os rincões, vinham adquirir novidades como, os na época cobiçados, videocassetes, mas também perfumes e outros bens supérfluos.

Grupos empresariais de expressão cresceram, como a Moto Importadora, de Nathaniel Lemos Xavier de Albuquerque, considerado pelo professor Samuel Benchimol como “a maior empresa nativa na era da ZFM”, o grupo S. Monteiro e, por que não registrar, as lojas Sukatão, do empresário Jumbo Miranda Filho, mais voltada para o mercado de produtos populares.

Mas se esses empreendimentos se foram, outros estão aí, como as lojas Bemol e, principalmente, as indústrias que se instalaram no Distrito Industrial de Manaus, a partir da década de 1970, quando ainda não existia essa área industrial implantada em Manaus.

O fortalecimento da atividade industrial na cidade tornou-a um polo atrativo de pessoas em busca de emprego e melhores condições de vida, atraindo não só o amazonense do interior do Estado, mas brasileiros de outras unidades da federação e Manaus, que em 1975, sob a administração do coronel Jorge Teixeira de Oliveira, tinha população de 388.811 habitantes, hoje já ultrapassa a marca dos dois milhões de moradores, de acordo com as mais recentes estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A tal crescimento, quando o planejamento urbano falhou ou deixou de ser cumprido, se juntaram as mazelas próprias de grandes centros urbanos, em um dos quais a Manáos de outros tempos se transformou.

Conheça a página Manaus Cidade Sorriso

É por esses percalços que a cidade é, hoje, a 24ª colocada no índice de bem-estar urbano entre as 27 capitais brasileiras, montado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2016. Poderia ser pior sem a Zona Franca de Manaus.

O modelo, que nasceu na década de 1960, teve que se reinventar quando o comércio declinou e, principalmente, as indústrias aqui instaladas, no início dos anos 1990, buscaram alternativas com a abertura do Brasil ao comércio internacional no governo de Collor de Mello.

O direcionamento que chegou ao Amazonas com o decreto 288/1967, como opção de crescimento e possível desenvolvimento econômico a partir do comércio e da indústria, principalmente, agora busca alternativas na diversificação das indústrias, como bem coloca a superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, e por meio da interiorização da indústria com a utilização de insumos regionais.

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