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Arquivos Mensais: janeiro 2017

Novos tempos na corrupção e na economia

31 terça-feira jan 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Brasil, corrupção, economia, Eike Batista, política, prisão, segurança

O Brasil parece começar a viver, agora, um novo tempo. De um lado, enquanto ex-poderosos da República amargam curtas ou longas temporadas em prisões, junto com empresários da estirpe de um Odebrecht, envolvidos pela corrupção, de outro, se abre mais um capítulo na luta contra essa prática que permeia o país desde há muito, com a volta do ex-bilionário Eike Batista, dos Estados Unidos, para se entregar à Polícia Federal.

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A diferença entre esta prisão é que o agora detento Eike Batista, estava fora do país e voltou com um discurso de ter chegado a hora de passar o país a limpo, mesmo que ele – como afirmou – tenha que pagar por seus erros. Duas faces da mesma moeda, a apresentação de Batista – ou prisão, como querem alguns – acontece no mesmo dia no qual a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmem Lúcia, usou da prerrogativa de homologar as delações dos executivos da Odebrecht.

A diferença entre esta prisão é que o agora detento Eike Batista, estava fora do país e voltou com um discurso de ter chegado a hora de passar o país a limpo

A mensagem a emergir destes dois fatos é de que o país, por menos que pareça, está, finalmente, fazendo a lição de casa, afinal, políticos e empresários, até onde a memória leva, nunca viveram tempos tão difíceis, apesar de todo poder que possam usufruir.

Os tempos novos, no entanto, chegam também pelo lado da economia, onde os indicadores estão dando indícios de que o pior já pode ter passado e o Brasil deve se preparar para um novo ciclo de crescimento, mesmo que ainda leve um pouco de tempo para começar a reagir à recessão com maior vigor.

Se índices de inflação como o IGP-M, IGP-DI e IPCA, cujas apurações relativas ao mês de dezembro de 2016 ainda mostram crescimento na inflação, medidas já tomadas pelo governo, como a redução na taxa de juros básicos – Selic – concorrem para a mudança de expectativas dos agentes econômicos, seja no decorrer do exercício de 2017 ou no próximo ano.

Conforme a pesquisa Focus, do Banco Central, os agentes econômicos preveem para este ano que a taxa de câmbio chegue a R$ 3,40. No início do mês a expectativa era de R$ 3,45. Para 2018, a Focus tem expectativa de fechamento do ano em R$ 3,50, estimativa mantida desde o início deste ano.

A expansão do produto interno bruto (PIB), em 2017, também vem sendo mantida em 0,50% desde o início de janeiro, e para 2018, em 2,30% na primeira semana do ano, caiu para 2,20%, patamar no qual se mantém há três semanas.

A estabilização da expectativa sobre a produção industrial neste ano, mantida ao longo de janeiro, conforme a Focus, em 1%, e para 2018 em 2,10%, também no mesmo período, pode não ser o ideal, mas já dá sinal de melhorias no setor.

Na contramão do processo estão os preços administrados, que se mantiveram, até a terceira semana de janeiro em 5,50% e, na semana passada a expectativa sobre esse indicador subiu para 5,55%, enquanto o mercado continua a prever, tanto para 2017, quanto para 2018 a manutenção da queda da taxa Selic.

Por fim, cabe registrar o recorde alcançado pelo desempenho – ou des-empenho – do setor público, com os números finais apurados para o déficit primário de 2016, com o astronômico valor de R$ 154 bilhões. Pois é, mesmo assim ainda tem gente achando que não foi tão ruim assim, afinal, a previsão do governo Temer, logo que assumiu, era de R$ 170 bilhões.

Sindicalista não quer prejudicar ninguém, só 700 mil usuários

24 terça-feira jan 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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greve, justiça, Manaus, prefeitura, rodoviários, sindicalismo, SMTU, transporte coletivo

Na terça-feira, 17, Manaus viveu um dia de caos, quando os rodoviários paralisaram 100% da frota de transporte coletivo público, cerca de 1500 ônibus, prejudicando entre 700 mil a 800 mil usuários, conforme estimativas não oficiais veiculadas na imprensa, tudo porque, informam os rodoviários, eles não teriam recebido os benefícios assegurados pelo dissídio da classe no ano passado.

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A paralisação dos rodoviários iniciou descumprindo uma liminar da Justiça que proibia a realização do movimento paredista, mesmo assim, os usuários de ônibus sofreram e foram prejudicados pela greve ilegal dos rodoviários, os quais só colocaram coletivos nas ruas no meio da tarde daquela terça-feira.

Enquanto a Prefeitura de Manaus mantiver a posição atual, onde os empresários recebem subsídios para colocar a frota na rua, mas não podem fazer investimentos para melhorar o serviço, a população vai continuar a sofrer

A volta dos ônibus às ruas de Manaus só aconteceu depois que a Justiça ordenou a prisão de toda a diretoria do sindicado dos rodoviários, dirigido por Givancir Oliveira e Josildo Oliveira. Os dois irmãos comandam a entidade de classe há um bom tempo, mas as melhorias que porventura tenham conquistado para seus companheiros de trabalho não parecem satisfazer a classe.

O sistema de transporte coletivo é servido por uma frota cujos veículos menos velhos são de 2012/13, no mínimo, têm quatro anos de uso e não é novidade encontrar esses carros em pane mecânica, deixando seus usuários sem o serviço e, além disso, congestionando vias de tráfego intenso.

Se os usuários reclamam da qualidade do serviço de transporte coletivo, de outro lado os trabalhadores do sistema estão insatisfeitos com os salários e benefícios pagos, além das condições de trabalho. Para deixar a equação ainda mais complicada, os empresários do setor querem o reajuste da tarifa, cujo último aumento também se perdeu em dias passados, lá por 2013, quando passou para R$ 3. Em 2015, à força de subsídios, mesmo com estudos que apontavam a necessidade de aumento, a tarifa se manteve naquele valor.

As informações sobre o sistema, que um dia já foi acessível a qualquer vereador, hoje pouco se encontra no site da Prefeitura de Manaus ou no do Sinetram. A ausência de transparência sobre essas informações, que assim como o transporte coletivo, são públicas, é um outro problema para o cidadão que usa os serviços por necessidade e não por conveniência.

No entanto, enquanto a população sofre com as interrupções do serviço, o qual, mesmo com decisões judiciais contrárias já ficou parado, pouco se vê, em relação ao poder concedente, em ações com potencial para trazer melhorias ao sistema.

A última ação do município em relação ao transporte coletivo foi a negativa ao reajuste pleiteado pelos empresários em 2016, ano de eleições municipais e de difícil aprovação, como ficou patente, de reajuste na tarifa do transporte público.

Enquanto a Prefeitura de Manaus mantiver a posição atual, onde os empresários recebem subsídios para colocar a frota na rua, mas não podem – dizem eles – fazer investimentos para melhorar o serviço, a população vai continuar a sofrer, mesmo que sindicalistas como o vice-presidente dos rodoviários, Josildo Oliveira, declare que não quer prejudicar ninguém.

A afirmação do sindicalista soa até como insulto aos usuários, uma vez que ele deu essa resposta – não prejudicar ninguém – quando instado a fazer os rodoviários praticarem a catraca livre, isto é, transportariam as pessoas sem receber remuneração. Mas aí, o sindicalista disse que isso é crime. Pois é, prejudicar 700 mil pessoas, para Josildo Oliveira não é nada, ou essas são “ninguém”?

Grandes fortunas vão crescer mais ainda

17 terça-feira jan 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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bilionários, desigualdade, economia, globalização, informática, pobreza, web

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A concentração da riqueza pelo planeta afora continua a se expandir, informa a Oxfam, que lista em um relatório as oito maiores fortunas do mundo e faz uma comparação chocante ao declarar que 1% dos bilionários tem mais grana que o restante dos habitantes da Terra, isto é, os 99% de lascados das periferias.

A organização humanitária também demonstra, com dados obtidos da revista Forbes, que a soma do patrimônio de apenas oito bilionários é igual ao da metade mais pobre da população da Terra. A soma do patrimônio desses oito, literalmente, afortunados totaliza 426 bilhões de dólares.

Entre os oito afortunados listados pela Forbes, o “lanterna”, no oitavo lugar, é Michael Bloomberg, que acumula, com suas empresas de mídia, 40 bilhões de dólares

Entre esses oito personagens, outro fato chama a atenção. O primeiro colocado da lista é, ainda, o fundador da Microsoft, Bill Gates, que tem fortuna avaliada em 75 bilhões de dólares. Além de Gates, outros três bilionários também obtiveram sua riqueza no ramo das novas tecnologias envolvendo informática.

Ocupando o 5º lugar entre os oito mais ricos do mundo vem Jeff Bezos – Amazon – com 45.2 bilhões de dólares, em seguida está Mark Zuckerberg, – Facebook – com 44.6 bilhões de dólares e o 7º lugar fica para Larry Ellisson – Oracle – com 43.6 bilhões de dólares. O patrimônio desses quatro bilionários soma 208 bilhões de dólares.

Entre os oito afortunados listados pela Forbes, o “lanterna”, no oitavo lugar, é Michael Bloomberg, que acumula, com suas empresas de mídia, 40 bilhões de dólares. Para se ter ideia da montanha de dinheiro de Bloomberg, ela é um pouco menor do que as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) faturaram em 2011, US$ 41.09 bilhões. Desde então, o faturamento do PIM tem sido menor que o patrimônio de Bloomberg com a agravante de que, até novembro de 2016, a indústria incentivada não faturara nem a metade daquele valor.

Com cerca da metade das fortunas dos oito eleitos pela Forbes (49%), esses quatro são fundadores de empresas ligadas ao ramo da informática, que já estão na dianteira das tecnologias dominantes no planeta e devem se manter aí, além de ocupar mais espaço no futuro, como bem prenunciam as tecnologias de digitalização utilizadas pelas indústrias de ponta e conhecidas, em seu conjunto, com Indústria 4.0.

Esse segmento da indústria trabalha com o objetivo de ganhar mais produtividade e também inaugurar novos modelos de negócios, alguns dos quais já implementados, como a utilização de robôs em linhas de produção e o que é mais importantes, máquinas que utilizam inteligência artificial e, assim, podem aprender e evitar erros.

A comunicação entre eletrodomésticos como TV e geladeira, por exemplo, também conhecida como internet das coisas, é outra dessas frentes de novos negócios que, além de obter produtividade e dar maior comodidade aos usuários de bens finais, deve estar fazendo outras fortunas pelo mundo e, com toda certeza, não no lado mais pobre, onde estão os países periféricos que contam como atrativo o baixo valor de sua mão de obra.

O fosso entre os mais ricos e mais pobres, desta forma, tende a se alargar daqui para frente, principalmente porque do lado dos países pobres ou emergentes o esforço para dominar essas tecnologias vai depender de acordos com aqueles que as detêm: os países ricos.

Quarta revolução industrial é agora

04 quarta-feira jan 2017

Posted by Eustáquio Libório in Textos & Economia

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Apple, economia, Google, indústria 4.0, revolução, robótica, Tecnologia, Tesla

 

Quando, em 1988, o pesquisador Mário Tomelin escreveu o livro “O quaternário seu espaço e poder”, não se falava, ainda, sobre o que viria a ser a revolução Indústria 4.0. Este conceito só viria a aparecer em 2011. No entanto, é necessário que se faça o registro do que foi a pesquisa efetivada por Tomelin, que pode ser chamado de precursor, pelo menos conceitual, da Indústria 4.0.

GM and NASA Announce Robonaut 2

Na visão de Tomelin, o mundo iniciava àquela época, um salto tecnológico que levaria a humanidade a mudar paradigmas no que diz respeito ao desempenho da indústria e nos acréscimos de produtividade.

Em 2011, foi cunhado um outro termo para qualificar expectativas bem próximas daquelas propaladas por Tomelin, durante a realização da Hannover Fair

Assim, deve-se levar em conta o fato de que, a primeira revolução industrial acrescentou produtividade ao colocar como fator de produção a máquina a vapor.

A segunda revolução industrial chegou no bojo da energia elétrica e, a partir de então, as conquistas na produção de bens de consumo e do próprio conforto da humanidade não puderam prescindir da energia elétrica.

Na terceira revolução industrial, com a invenção das válvulas eletrônicas, sucedidas logo depois pelo transístor e pelo solid state, entregou ao homem o poder de cálculo e a velocidade de processamento dos computadores.

Passados quase 30 anos desde o lançamento do livro “Quaternário”, as expectativas de Tomelin não se concretizaram, pelo menos da forma como ele pensava que ocorreria. Mas a indústria e a sociedade obtiveram grande avanço tecnológico e poder de inovação.

“Do setor quaternário, definido como o setor de concepção, pode-se esperar, no século 21, todo o dinamismo e todas as transformações que ainda não se realizaram no século 20,” afirmava Tomelin.

Todavia, em 2011, foi cunhado um outro termo para qualificar expectativas bem próximas daquelas propaladas por Tomelin, durante a realização da Hannover Fair, quando pela primeira vez a expressão “smart factories” trouxe a público uma nova tendência a ser seguida pela indústria, a qual, de forma relacional viria a articular sistemas virtuais e físicos, combinados em rede.

É só em 2016, na obra “The Fourth Industrial Revolution” que Klaus Schwab reconhece que as corporações e a própria sociedade, pelo menos nos países desenvolvidos, já vivem a quarta revolução industrial, digital, com a implementação das metodologias, conceitos e técnicas – envolvendo os meios virtual e físico – que propiciam maior produtividade, entre outros benefícios, na Indústria 4.0.

Desenvolvidas durante a terceira revolução industrial, internet, softwares e hardwares foram aperfeiçoados, inovados e são, hoje, aplicados de maneira massiva como a internet móvel, inteligência artificial, automação, com as “machine learning”, capazes de se autoprogramar, entre outras ações que deixam de depender da intervenção humana.

No entanto, se de um lado as inovações da Indústria 4.0 trazem ganhos de produtividade, melhoria na individualização – customização – de produtos, tornando-os mais próximos das necessidades dos consumidores e oferecendo algo a mais para torná-lo passível de obter preço diferenciado a favor do fabricante, de outro lado, porém, existe o temor que as mudanças sempre trazem.

Neste caso, os arautos dos malefícios temem a redução do número de postos de trabalho com a automação trazendo mais robôs para as instalações fabris. Não é à toa, por exemplo, que a indústria automobilística esteja de olho nos avanços de veículos movidos a energia elétrica, como os modelos da Tesla, Apple e Google. Empresas que preferem inovar produzindo um computador sobre rodas o qual deve prescindir até de condutor.

Esses avanços, que envolvem plataformas de inteligência artificial, armazenamento em nuvem e sensores pequenos e potentes, também ameaçam atividades como as dos profissionais de contabilidade, advocacia e até a indústria de seguros, quando se pensa, neste caso, que o número de acidentes envolvendo automóveis pode cair de forma acentuada com os humanos – álcool, drogas – fora da direção de seus veículos.

Publicação na edição de novembro/2016 da revista PIM Amazônia

Massacre no Compaj merece explicação

03 terça-feira jan 2017

Posted by Eustáquio Libório in Artigo

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Amazonas, Brasil, Compaj, detentos, fuga, Manaus, rebelião, segurança pública

A chuva que caiu em Manaus desde a noite de 31 de dezembro e se prolongou pelo domingo de Ano Novo não impediu que 2017 começasse muito quente, com rebelião de detentos envolvendo duas unidades prisionais da cidade, culminando com mortes de pelo menos 60 detentos de uma facção criminosa, segundo informou o secretário de Segurança do Amazonas, Sérgio Fontes, para quem o problema dos assassinatos está ligado ao narcotráfico e deve ser tratados como prioridade pelos Estados, com envolvimento do governo federal.

 A insegurança continua a rondar não só as ruas de Manaus, mas os próprios agentes de segurança do Estado, feitos reféns no episódio

Das afirmações feitas pelo secretário de Segurança, entre as quais a de que a rebelião e assassinato de membros de facções criminosas rivais já vêm acontecendo há algum tempo, inclusive em Estados da região Norte, dá para se questionar, então, por que não foram tomadas medidas visando impedir que tais tragédias acontecessem por aqui.

Até onde se sabe, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), além de ter uma população carcerária muito superior à sua real capacidade – fato comum pelo Brasil afora, infelizmente – abrigava detentos pertencentes às duas facções conhecidas com PCC e FDN em suas instalações. Grosso modo, é como atiçar, pela proximidade física, tais rivalidades em função da animosidade existente entre esses detentos por seus interesses no narcotráfico.

O próprio secretário de Segurança também afirma que a tragédia desencadeada no primeiro dia de 2017 vinha sendo planejada pela facção que matou, degolou e esquartejou membros do bando rival. Ora, se estava sendo planejada e o aparato de segurança sabia disso, por que não foram tomadas medidas que evitassem a ocorrência dos assassinatos em massa, no Compaj, que levaram, mais uma vez, Manaus e o Amazonas para o noticiário nacional e internacional por um fato negativo de tamanha magnitude.

É ainda afirmação do secretário de Segurança que o massacre, como ele qualificou os assassinatos, foi uma guerra entre gangues ligadas ao narcotráfico. Pode até ser, no entanto, falta explicar por que só se tem notícias de mortos ligados ao grupo criminoso conhecido como PCC.

Além disso, outras questões ficam no ar quando se pensa na “logística” – digamos assim – para executar cerca de 60 indivíduos que, pela trajetória de vida na rota do crime, não eram cidadãos pacíficos e, portanto, com toda certeza, iriam reagir à altura quando agredidos, impondo violência e mortes também a seus agressores. Não foi o que aconteceu.

Nessa “logística”, que contou com a ação diversionista de uma fuga em massa no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) para desviar efetivos policiais para lá, enquanto as gangues entravam em conflito, falta ainda ser explicado com quais armas foram cometidos os assassinatos. A única certeza que o público tem agora é a de que a insegurança continua a rondar não só as ruas de Manaus, mas os próprios agentes de segurança do Estado, feitos reféns, ampliada pelos cerca de uma centena de foragidos que nada têm a perder se matarem mais alguém enquanto estiverem nas ruas.

A favor do secretário de Segurança pode ser dito que, em sua gestão, a quantidade de droga apreendida no Amazonas foi muito grande, cresceu bastante, mesmo assim os interesses do cartel da droga não se intimidaram e continuam a faturar com o narcotráfico, prática que deve se ampliar mais ainda – após as festas de fim de ano – com a proximidade do Carnaval.

Os fatos ocorridos em Manaus no fim de semana são, porém, consequência da falta de combate às causas que levam ao crescimento do narcotráfico na região e mesmo no Brasil, um país onde o cidadão comum praticamente não pode se armar para defesa própria, enquanto o bandido anda armado até os dentes e é, ao que parece, o dono do pedaço até nas penitenciárias.

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